Em 22/03/2017 um Respeitável Irmão que pede para não ser identificado e
sem mencionar o nome da Loja e do Oriente, REAA, GOB-SC, Estado de Santa
Catarina solicita o seguinte esclarecimento:
FALAR ENTRE COLUNAS
Quando um
Irmão se coloca entre colunas (à Ordem) para apresentação de uma prancha, por
exemplo, onde o mesmo porta material para tal explicação. Este Irmão pode
desfazer o Sinal por livre espontaneidade? Deve solicitar ao Venerável Mestre
para desfazer o Sinal? Ou, unicamente por vontade do Venerável Mestre pode
desfazer?
CONSIDERAÇÕES.
Em princípio devo comentar que não existe obrigatoriedade
para que um Irmão necessariamente precise estar entre Colunas para apresentar,
por exemplo, uma Peça de Arquitetura. A praticidade e a objetividade sugere que
cada um pode falar do seu próprio lugar.
No caso da questão propriamente dita – se o caso
for o de se falar entre Colunas, o protagonista conduzido pelo Mestre de
Cerimônias, para lá se desloca transportando o material escrito na mão esquerda
para facilitar a composição do Sinal que é feito sempre com a mão direita.
Comentários à parte, isso também se dá em Loja no
Grau de Companheiro, já que nesse Grau se ocupam as duas mãos para a composição
do Sinal. Num caso desses o protagonista também deve segurar o material escrito
com a mão esquerda (que fica abaixada) e faz o Sinal apenas com a mão direita –
numa escala de valores, o Sinal de Companheiro é o Cord\, portanto inevitável é o uso da mão destra que é a
prioritária.
Prosseguindo: em qualquer situação, ao se
posicionar entre Colunas o Obreiro se posiciona à Ordem e aguarda a dispensa do
Sinal, se for o caso, pelo Venerável Mestre que, obviamente estará atento para
a situação.
Dispensado do Sinal, o protagonista segura o texto
escrito com as duas mãos e cumpre a sua missão. Preferencialmente, o Mestre de
Cerimônias que conduziu o Irmão, permanece (com o bastão) ao seu lado
posicionado pelo lado Norte, podendo ele, inclusive, ajudar nos procedimentos.
Concluída a apresentação, o Obreiro volta à Ordem e aguarda o comando do
Venerável para que o Mestre de Cerimônias o conduza novamente para o seu lugar
em Loja.
O bom senso nos ensina que essas providências devem
ser examinadas previamente para que as suas práticas de ofício saiam de acordo
com a ritualística.
Volto a ratificar, tudo isso seria desnecessário se
o Obreiro falasse do seu próprio lugar, pois nesse caso ele poderia usufruir do
seu próprio assento como apoio para deixar os textos, só segurando-os quando
necessário, ou mesmo até podendo ser auxiliado por algum Irmão que estivesse
sentado ao seu lado alcançando-lhe os referidos.
Entretanto, em qualquer situação, primeiro aguarda-se
a autorização do Venerável Mestre para que se possa desfazer o Sinal. É de
péssima geometria um obreiro ficar pedindo para ser dispensado dessa obrigação.
Se porventura a situação merecer o uso de outros
materiais de apoio, além daqueles que envolvam um simples texto para leitura, com
obviedade outras providências merecem ser previstas com antecedência.
T.F.A.
PEDRO JUK
MAIO/2017
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