sexta-feira, 23 de junho de 2017

PRÁTICAS SIGILOSAS DO MESTRE E O LUGAR DO PAVILHÃO NACIONAL NA LOJA

Em 10/05/2017 o Respeitável Irmão Gilberto Martins da Rocha, Loja Fraternidade Carmelitana, 2.185, REAA, GOB-MG, Oriente de Carmo do Rio Claro, Estado de Minas Gerais, solicita os seguintes esclarecimentos:

PRÁTICAS SIGILOSAS DO MESTRE E LUGAR DO PAVILHÃO NACIONAL NA LOJA


No ritual de aprendiz, página 22, diz que à direita do trono do Venerável Mestre ficam a Bandeira do Brasil e a Bandeira do GOB Estadual, e à esquerda a Bandeira do GOB e o Estandarte da Loja.
Já no ritual de mestre, página 18, diz que ficam à direita a Bandeira do Brasil e o Estandarte da Loja, e à esquerda a Bandeira do GOB e a Bandeira do GOB Estadual.
Queremos crer que se trata apenas de um erro de impressão. Se nossa avaliação estiver correta, qual das duas posições está certa?
Na página 132, do ritual de Mestre, logo após o Respeitabilíssimo Mestre informar a palavra sagrada, tem no parágrafo seguinte (Depois de vos fazerdes conhecer...) uma instrução que não conseguimos entender. Gentileza explicar como se faz e o que significa.

CONSIDERAÇÕES.

Quanto à primeira parte da questão, é realmente um erro de impressão. O Pavilhão Nacional fica à direita do Venerável Mestre que fica voltado para o Ocidente. Assim, a bandeira do GOB, por consequência, fica à sua esquerda e à direita do Estandarte da Loja.
No que diz respeito à segunda parte da questão, esse tem sido um procedimento muito pouco explicado, mas de grande importância, sobretudo para que os Mestres não formem aleatoriamente a G\ sem que antes seja observada a prudência necessária antes de executá-la.
O que está errado no ritual - isso para não fugir a regra - é texto que nele está escrito. Vou demonstrar onde se encontra a contradição, mas usando de abreviaturas maçônicas pelo que espero possa haver entendimento, ao tempo que eu não seja crucificado pelos puristas de plantão.
Assim, no texto está escrito: “(...) com a m\ e\ sobre a c\, form\ uma e\. Faz-se depois a g\ (...)”.
Leia-se então: “(...) com a m\ e\ sobre a c\, form\ com os pés uma e\. Faz-se depois a g\ (...)”. O que faltou na frase é o que está grifado e em negrito. Penso que agora faça sentido o procedimento.
Embora pouco divulgada, essa é uma regra de prudência para o telhamento e que antecede o questionário para a formação dos C\ PP\ PP\ da Maç\ que é o T\ do Mestre. Esse questionário é feito e respondido pelos protagonistas com as suas mãos direitas dadas em forma de g\, mas não sem antes de se certificar se quem está sendo verificado é realmente possuidor do grau de Mestre Maçom.
Deste modo, a primeira verificação do Mestre é a que consta na página 132 do ritual e que ocorre logo após a comprovação pelo grau do Companheiro.
No rigor da tradição, o T\ do Mestre é composto pelos C\ PP\ PP\ como vai descrito na página 133 do mesmo ritual e não só pela g\ que é um dos C\ PP\ PP\. É só depois que se completam os C\ PP\ que é transmitida a Pal\ Sagr\.
De toda a prudência que envolve os segredos do Mestre, a primeira é a cautela para que não se forme a g\ com alguém que não seja comprovadamente um Mestre Maçom.
Como mais um elemento contraditório do ritual em vigência, na pagina 40, ao descrever o T\, aparece ao final da explicação uma variação que volt\ os ppul\ por t\ v\. Isso é outra invenção que não deveria nem estar no ritual, pois a mesma atenta contra toda a prudência aplicada na execução dos C\PP\ PP\ e a transmissão da Pal\ Sagr\. Esse é um exemplo do famoso “jeitinho” de burlar a tradição e satisfazer as mentes preguiçosas.


T.F.A.

PEDRO JUK

JUNHO/2017

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