Em 24/05/2017 o Respeitável Irmão
Euro Ferreira Guedes, Loja Pedro Michael Struthos, 2065, REAA, GOB-RO, Oriente
de Guajará Mirim, Estado de Rondônia, solicita a
seguinte informação:
EM PÉ E À ORDEM
Toda vez que durante a ritualística tivermos que ficar em pé e à Ordem,
assim o fazemos ficando de frente para o eixo da Loja, a não ser que o Ritual
determine de outra forma, ou existem ocasiões em que devemos nos voltar em
outra direção? Exemplo: a abertura do Livro da Lei, entrada da Bandeira, etc.
CONSIDERAÇÕES.
Em se estando à Ordem no seu lugar
em Loja o obreiro terá imediatamente à sua retaguarda o assento que ocupa.
Não precisa virar o corpo todo ficando de frente para alguém ou alguma coisa. A
referência para a sua postura é o seu assento de onde ele simplesmente se
levanta e se posiciona na forma de costume (à Ordem). O máximo que cada um pode
fazer, dependendo da ocasião, é voltar o seu olhar para alguém ou alguma coisa
girando a cabeça.
Nesse caso, seguem alguns exemplos conforme a
ocupação de alguns lugares em Loja na oportunidade em que se esteja à Ordem: a)
o Venerável no Oriente fica de frente para o Ocidente; b) o Primeiro Vigilante
do Ocidente fica de frente para o Oriente; c) o Segundo Vigilante do Ocidente
ao Sul fica de frente para o eixo do Templo; d) o Orador no Oriente fica de
frente para o Secretário; este por sua vez fica de frente para o Orador; e) o
Mestre de Harmonia e os Cobridores, do extremo do Ocidente, ficam de frente para
o Oriente, f) na Coluna do Norte os demais ocupantes ficam voltados para o eixo
do Templo, assim como também os do Sul ficam voltados para o eixo, etc.
Enfim, a referência é a disposição dos
assentos conforme a planta do templo mencionada no Ritual em vigência, cabendo,
entretanto uma observação. No atual Ritual, o de 2.009, há um erro de impressão
das figuras que representam os assentos dos Cobridores. No ritual,
equivocadamente, essas cadeiras aparecem uma de frente para a outra (ou voltadas
para o eixo). Entenda-se que essa forma impressa está errada, pois cada
Cobridor na sua Coluna originalmente fica voltado para o Oriente (o correto é
que as cadeiras simetricamente fiquem voltadas de frente para o Oriente).
No caso do ingresso e retirada do Pavilhão
Nacional, durante o canto dos hinos e saudação à Bandeira, cada obreiro volta
para ela apenas a sua face (cabeça). Estando o Pavilhão em deslocamento,
segue-se o seu movimento pelo recinto com o olhar movendo na sua direção apenas
a cabeça.
Eram essas as considerações, não sem antes
ratificar que esses apontamentos se referem aos obreiros posicionados à Ordem[1]
estando cada qual no seu lugar em Loja.
T.F.A.
PEDRO
JUK
JULHO/2017
[1] Estar à Ordem é o
mesmo que estar em pé e parado com o corpo ereto e os pés unidos pelos
calcanhares em esquadria e, desta posição, compõe-se o Sinal Penal. A expressão
“de pé e à Ordem” é redundante, pois ninguém se coloca à Ordem estando sentado.
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