Em 14/06/2017 o Respeitável Irmão
Ailton Lúcio Siqueira, Loja Raimundo Rodrigues Chaves, 2.028, REAA, GODF – GOB,
Brasília, Distrito Federal pede esclarecimento para o seguinte:
LIMITE DE INGRESSO PARA RETARDATÁRIO
Atualmente sou o 2º Vigilante da minha Oficina e há alguns dias fui
indagado sobre até quando um Irmão retardatário (do quadro) poderia tomar parte
em nossos trabalhos. Submeto essa indagação à vossa sabedoria, à espera de uma
luz para sanar essa dúvida.
CONSIDERAÇÕES
Para os Ritos que
possuem na sua liturgia a circulação do Tronco de Beneficência,
consuetudinariamente é acordado que se admite o ingresso de retardatários até antes
do giro da bolsa. Após a coleta do óbolo, ninguém mais deve ingressar na Loja.
Como é obrigatória
a conferência da coleta na própria sessão sem que se saiba se quem dela
participou pode dar mais ou menos, ou ainda nada pode dar; não se permite
ninguém ingressar após o giro, pois qualquer eventual coleta feita depois dele
suspenso e apurado, poderia identificar o montante da doação feita pelo
retardatário.
É oportuno
salientar que não existe e é proibida a prática ultrapassada de se “lacrar o
tronco”. Em nome da lisura dos trabalhos a conferência é feita na presença de
todos.
Além de regras,
pura e simplesmente, também deve existir o bom senso por parte do retardatário
que, na situação de chegar apenas um pouco antes do giro do Tronco, sua atitude
mais atrapalha do que abrilhanta, já que, além das práticas ritualísticas formais
para recebê-lo, nesse momento mais da metade da sessão já houvera transcorrido.
Como eu tenho dito
ao longo da minha vida maçônica, regras são regras, mas o bom senso também deve
prevalecer.
Também não há como
se generalizar a liturgia do giro do Tronco como referência para permissão de ingresso
na Loja, a despeito de que cada Rito, ou Trabalho maçônico, possui suas
características e nem todos eles possuem coleta na forma ritualística como
acontece no REAA.
Concluindo, todo esse
blá, blá, blá seria evitado
simplesmente se ninguém chegasse atrasado, a despeito de que o “atraso” nem
mesmo se encontra institucionalizado nos bons rituais.
T.F.A.
PEDRO JUK
AGO/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário