terça-feira, 7 de novembro de 2017

TRANSFORMAÇÃO DA LOJA - APRENDIZ PARA COMPANHEIRO

Em 17/08/2017 o Respeitável Irmão João Bosco S. Decannini, Loja 3 de Maio, 1228, REAA, GOSP – GOB, Oriente de Martinópolis, Estado de São Paulo, solicita o seguinte esclarecimento:

TRANSFORMAÇÃO DA LOJA


Exame de grau de Aprendiz para colação do grau de Companheiro. Apesar do ritual de Companheiro, pag.22, nada mencionar sobre transformação da Loja do Grau de Apren
diz para Companheiro há alteração no Livro da Lei, mas o Painel permanece no grau de Aprendiz trabalhando no grau de Companheiro. Caso especifico de votação no exame de Aprendiz para Grau de Companheiro. É o procedimento correto do Ritual?

CONSIDERAÇÕES:

Conforme especifica o Art. 35, § 1º do RGF, existe transformação da Loja de Aprendiz para a de Companheiro para que sejam cumpridas as formalidades legais.
No Ritual de Companheiro do REAA\ em vigência, dele às páginas 22 e seguintes, consta a ritualística de transformação da Loja do Grau 01 para o Grau 02, mas que infelizmente, como é de costume, a prática ritualística está “capenga”, isto é, economizando procedimentos, pois o ritual apenas menciona o Orador colocando o Esquadro e o Compasso sobre o Livro da Lei no Grau de Companheiro, faltando à respectiva leitura do Livro da Lei, a troca do Painel e o acendimento de mais luzes pertinentes ao Segundo Grau que vão ao candelabro que fica sobre o Altar ocupado pelo Venerável Mestre.
Assim, no rigor da ritualística, conforme determina o ritual em vigor, parece que temos apenas “meia” Loja de Companheiro.
Desafortunadamente isso está errado, pois a regra da boa geometria exige da liturgia a transformação da Loja por inteira e não só meia transformação.
Venho chamando atenção para essas incongruências, que se diga de passagem não são poucas nesse ritual, de há muito tempo, mesmo quando eu era Secretário Geral do Rito no Poder Central, mas para minha decepção nunca fui atendido.
Enquanto isso, o jeito é aguardar que um dia os “fazedores” de rituais tomem providência enterrando de vez por todas essas abreviações ritualísticas que tanto depreciam a beleza dos nossos trabalhos.
No mais, os carimbos e convenções da peripatética Maçonaria latina nos alertam: “nos trabalhos litúrgicos de qualquer Sessão é proibida a inclusão de cerimônias, palavras, expressões, atos e permissões que aqui não constem, ou não estejam previstos...”, “blá, blá, blá”; “blá, blá, blá”; “blá, blá, blá”. É como que a dizer: “mesmo que o calo doa pelo sapato apertado, não retire o calçado do pé”.


T.F.A.

PEDRO JUK


NOV/2017

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