Em 17/08/2017 o Respeitável Irmão
João Bosco S. Decannini, Loja 3 de Maio, 1228, REAA, GOSP – GOB, Oriente de
Martinópolis, Estado de São Paulo, solicita o seguinte esclarecimento:
TRANSFORMAÇÃO DA LOJA
Exame de grau de Aprendiz para colação do grau de Companheiro. Apesar do ritual de Companheiro, pag.22, nada
mencionar sobre transformação da Loja do Grau de Apren
diz para Companheiro há
alteração no Livro da Lei, mas o Painel permanece no grau de Aprendiz
trabalhando no grau de Companheiro. Caso especifico de votação no exame de
Aprendiz para Grau de Companheiro. É o procedimento correto do Ritual?
CONSIDERAÇÕES:
Conforme especifica
o Art. 35, § 1º do RGF, existe transformação da Loja de Aprendiz para a de
Companheiro para que sejam cumpridas as formalidades legais.
No Ritual de
Companheiro do REAA\ em vigência, dele
às páginas 22 e seguintes, consta a ritualística de transformação da Loja do
Grau 01 para o Grau 02, mas que infelizmente, como é de costume, a prática
ritualística está “capenga”, isto é, economizando procedimentos, pois o ritual
apenas menciona o Orador colocando o Esquadro e o Compasso sobre o Livro da Lei
no Grau de Companheiro, faltando à respectiva leitura do Livro da Lei, a troca
do Painel e o acendimento de mais luzes pertinentes ao Segundo Grau que vão ao
candelabro que fica sobre o Altar ocupado pelo Venerável Mestre.
Assim, no rigor da
ritualística, conforme determina o ritual em vigor, parece que temos apenas “meia”
Loja de Companheiro.
Desafortunadamente
isso está errado, pois a regra da boa geometria exige da liturgia a
transformação da Loja por inteira e não só meia transformação.
Venho chamando
atenção para essas incongruências, que se diga de passagem não são poucas nesse
ritual, de há muito tempo, mesmo quando eu era Secretário Geral do Rito no
Poder Central, mas para minha decepção nunca fui atendido.
Enquanto isso, o
jeito é aguardar que um dia os “fazedores” de rituais tomem providência enterrando
de vez por todas essas abreviações ritualísticas que tanto depreciam a beleza
dos nossos trabalhos.
No mais, os carimbos
e convenções da peripatética Maçonaria latina nos alertam: “nos trabalhos litúrgicos de qualquer Sessão é proibida a inclusão de
cerimônias, palavras, expressões, atos e permissões que aqui não constem, ou
não estejam previstos...”, “blá, blá,
blá”; “blá, blá, blá”; “blá, blá, blá”. É como que a dizer: “mesmo que o calo doa pelo sapato apertado,
não retire o calçado do pé”.
T.F.A.
PEDRO JUK
NOV/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário