Em 13/08/2018 o Respeitável Irmão
Acácio Siqueira, Loja Iara do Rio Pardo, 242, REAA, Grande Oriente Paulista –
COMAB, Oriente de Santa Rosa do Viterbo, Estado de São Paulo, pede
esclarecimento para o seguinte:
MÚSICA NA CÂMARA DO MEIO
Espero poder contar com sua ajuda nesta questão que foi levantada em
nossa Loja: existe alguma regra para a execução de músicas quando a Loja
trabalha no Grau de Mestre? A pergunta se deve ao fato de que houve defesa da
não execução de músicas, considerando que a Loja, no Grau de Mestre, trabalha
em luto pela morte do mestre Hiram Abif.
Sem mais, receba meu abraço fraterno, com admiração e respeito.
CONSIDERAÇÕES.
Existem dois aspectos a serem considerados.
O primeiro é o do que prevê o ritual do REAA\
da sua Obediência nesse caso. Se porventura ele previr alguma harmonia musical
nessa ocasião, então que se cumpra o que está escrito. Posso dizer que já vi
rituais que mencionam “música apropriada” em Câmara do Meio, o que pode ser
constatado, dentre alguns, nos famosos rituais de capa vermelha elaborados há
muito tempo atrás pelo saudoso Irmão Theobaldo Varolli Filho no Estado de São
Paulo.
O segundo aspecto é o que envolve o roteiro
iniciático do Terceiro Grau, onde a Loja, pela perda do Mestre, é decorada como
ambiente de luto e consternação. Toda essa alegoria iniciática se desenvolve
como que em clima de pesar, portanto não é um ambiente apropriado para música,
senão o de um silêncio respeitoso. Nunca é demais lembrar que já durante a
Iniciação, por ocasião da terceira viagem (prova do fogo), onde se simula o
final da jornada, há um ambiente de maturidade (fim da vida/meia-noite) quando o
trajeto se desenvolve no mais absoluto silêncio – é o que preveem os rituais
autênticos do REAA. Na verdade, essa terceira viagem é um pequeno trailer do que se dará futuramente na
Exaltação.
Sob esse feitio, entendo que a Câmara do Meio
não é ambiente apropriado para execução de música, embora alguns até defendam
que nela possa se admitir canções próprias para exéquias, a exemplo da Marcha
Fúnebre de Ludwig Van Beethoven.
Enfim, eram esses os comentários.
T.F.A.
PEDRO
JUK
NOV/2018
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