Em 19/10/2018 o Respeitável Irmão Ronaldo José Barbieri, Loja Magalhães e
Espíndula, 2.762, REAA, GOB-ES, Oriente de São Domingos do Norte, Estado do
Espírito Santo, formula a seguinte questão:
INGRESSO DE RETARDATÁRIO EM LOJA DE MESTRE
Peço ao nobre irmão esclarecimento ritualístico
sobre as seguintes indagações:
1º) Quando a Loja estiver
trabalhando no Grau de Mestre Maçom, o retardatário deverá dar as batidas
universais (03 de Aprendiz). Qual será a postura do Cobridor Interno? Repi
A dúvida ainda paira devido a inúmeras explicações
conflitantes ministradas por irmãos que sustentam suas explicações baseada
muitas vezes em uma única fonte de pesquisa.
CONSIDERAÇÕES.
Em
havendo um retardatário e não estando presente no átrio o Cobridor Externo,
independente do Grau que a Loja esteja trabalhando (o visitante não sabe), ele
dá na porta a bateria universal que é a do Aprendiz. O Cobridor Interno, sendo
propício o momento para entrada, comunica o fato à Loja na forma de costume.
Sendo autorizado a verificar quem bate o Cobridor assim o faz pelo que se
seguem os trâmites ritualísticos normais.
Já
no caso em que o momento não seja oportuno para o ingresso, o Cobridor Interno,
avisando ao retardatário para que ele aguarde, dá pelo lado de dentro da porta
à mesma bateria (a do Aprendiz). Por óbvio que o retardatário também deve
compreender que esse aviso pela mesma bateria significa que ele deve esperar.
O que não deve acontecer é o repique de aumentar baterias na porta. No
momento propício o retardatário saberá pessoalmente pelo Cobridor qual é o grau
de trabalho da Loja naquele momento.
Assim, um retardatário pede ingresso dando sempre a bateria do Aprendiz (universal)
e nunca a de outro grau, não importando se a Loja esteja trabalhando neste ou
naquele grau.
Em qualquer situação, sendo o retardatário autorizado, ele ingressa formalmente
conforme o grau de trabalho da Loja naquele momento. Fica por conta de o
Venerável Mestre dispensar ou não a formalidade caso seja o retardatário um
Irmão do quadro ou mesmo um conhecido da Loja.
Aumento de baterias na porta ou essa inventiva pancada única é obra de pura
imaginação. Essas são práticas que simplesmente não existem, destacando-se que
essas atitudes temerárias só acontecem por culpa daqueles que chegam atrasado aos
trabalhos da Loja, o que é mesmo lamentável.
Nenhum ritual traz procedimentos formais para os atrasados justamente
porque não se deve formalizar ou institucionalizar o atraso. Agora imagine, se
sem normatização o atraso já existe, pense então nele formalizando.
T.F.A.
PEDRO JUK
FEV/2019
Uma provocação: se o irmão visitante só deve entrar após a leitura do balautre ele está "atrasado" nesse momento? E se o venerável ler o balautre em mais ou menos tempo, ele pode ser considerado atrasado para a reunião após a leitura do balautre?
ResponderExcluirSem conjecturas, o atrasado é aquele que chega depois que os Irmãos tenham ingressado no tempo e a Loja iniciar os procedimentos de abertura. Não vamos inventar momentos que balizem atrasos. T.F.A.
Excluir