Em 24/06/2019 o Respeitável Irmão José Rito de
Aguiar Junior, Loja Filhos de Osíris, 30, REAA, GLESP (CMSB), Oriente de São
José do Rio Preto, Estado de São Paulo, solicita resposta para o que segue:
SAUDAÇÃO ÀS LUZES E IRMÃOS.
É extremamente comum que um mesmo
Irmão, caso tenha diversas oportunidades de falar durante uma Sessão, saúde as
Luzes e demais membros do quadro em todas as oportunidades. Sendo assim por mais
que o Irmão tenha saudado uma vez ele novamente o faz na segunda e terceira
oportunidades.
Penso que uma vez saudadas as luzes e
demais Irmãos e tendo o Obreiro a necessidade de nova fala, na mesma Sessão,
não haja a necessidade de saudar novamente.
O que o Irmão pensa a esse respeito?
CONSIDERAÇÕES.
Sob o ponto de vista de originalidade do Rito, todo
aquele que fizer o uso da palavra, depois de autorizado, se dirige
protocolarmente por primeiro às Luzes da Loja (os que detém o malhete), em
seguida, genericamente às autoridades (sem a necessidade de nominá-las uma a
uma) e por fim, também genericamente, demais Irmãos.
Durante o uso da palavra essa atitude não é
saudação maçônica, mas um protocolo para se dirigir à assembleia, de tal sorte
que o usuário da palavra nesse momento não saúda pelo Sinal um a um dos mencionados.
No entanto, estando em pé, ele fica à Ordem e só desfaz o Sinal de Ordem pelo
Sinal Penal ao término da sua fala e imediatamente antes de tomar assento
novamente.
Reitero, se isso fosse saudação, então para cada um
que ele se dirigisse teria que fazer o Sinal Penal, entretanto isso não
acontece, pois ele fica à Ordem e se dirige, sem desfazer o Sinal, à Loja. Cabe
mencionar que saudação maçônica é feita somente pelo Sinal Penal do grau – não existe
outra forma de saudação em Loja aberta.
Quanto a possibilidade daquele que já se utilizou
da palavra, ao pedi-la novamente não mais precise mencionar protocolarmente às
Luzes, autoridades e demais Irmãos, eu penso que é um assunto fora de questão.
Essa é uma regra ritualística espontânea e imemorial, com isso não deve ser
alterada só porque “alguém” pode pedir a palavra por diversas vezes num mesmo
período.
O que eu verdadeiramente penso nesse caso é que o
usuário da palavra é quem deve falar menos, ou mesmo condense, se possível, o
conteúdo da sua fala restringindo a pedi-la o mínimo plausível. O que não
podemos é alterar o molde da garrafa devido ao tamanho da rolha.
Penso que assuntos que merecem muitos debates e com
isso a necessidade de muitas vezes se pedir a palavra, para fugir dessa regra
ritualística, melhor seria é marcar uma sessão administrativa que, embora
ordeira, não carece desses preceitos protocolares.
T.F.A.
PEDRO JUK
SET/2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário