Em 25/06/2019 o Respeitável Irmão Andrei Figueiroa,
Loja Estrela de Imbituva, REAA, GOB-PR, Oriente de Imbituva, Estado do Paraná,
apresenta a questão seguinte:
RITUALÍSTICA – COMUNICAÇÃO E FICAR À ORDEM
Durante uma discussão de ritualística
em minha Loja, a Estrela do Imbituva, surgiu uma dúvida sobre o momento em que,
o Irmão Tesoureiro informa ao Venerável Mestre o valor produzido no Tronco de Beneficência.
Pelo Ritual, ele se levanta e
informa:- V\ M\ o Tr\ de Benef\ colheu a medalha cunhada de...
A dúvida nesse caso é, o Tesoureiro
deve antes dessa informação, saudar as luzes, ou como no Ritual, apenas
informar o Venerável Mestre?
Outra situação, é com o Mestre de
Cerimônias, quando ele no momento da assinatura da Ata deve fazer o sinal
gutural: Ao acessar o Oriente; junto ao Irmão Secretário; Junto ao Venerável
Mestre; junto ao Orador; novamente junto ao Irmão Secretário; ao deixar o Oriente;
antes de sentar novamente em seu loca. Seria isso mesmo?
Sei que parecem dúvidas por
inexperiência, mas com sua ajuda vamos nos corrigindo.
CONSIDERAÇÕES.
Tesoureiro – Concluída a coleta e entregue o
produto ao Tesoureiro, o Venerável Mestre dá andamento aos trabalhos enquanto o
Tronco é conferido (vide página 75, segundo explicativo no ritual). Ainda,
menciona o assunto a Orientação nº 62, Itens IV e V que se encontra na plataforma
do GOB RITUALÍSTICA em http://ritualistica.gob.org.br/
- “IV - O Tes\, com brevidade, mas sem atrapalhar o
andamento dos trabalhos, pede a Pal\ ao 1º Vig\. Autorizado, à Ord\ comunica ao Ven\ Mestre o resultado apurado na coleta; V
- Por sua vez, o Ven\ Mestre comunica o resultado à Loja”.
Assim, no momento propício, que geralmente se dá durante a
Palavra a Bem da Ordem, o Tesoureiro, preferencialmente espera que a palavra chegue
na sua Coluna para pedir autorização ao 1º Vigilante e informar o resultado diretamente
ao Venerável Mestre. Caso a palavra já tenha passado pela sua Coluna e esteja
no Oriente, o Tesoureiro aguarda até que lá reine silêncio para imediatamente em
seguida pedir a palavra ao 1º Vigilante para comunicar diretamente ao
Venerável Mestre o resultado.
Para comunicar ao Venerável Mestre o resultado, o
Tesoureiro o faz à Ordem sem se dirigir protocolarmente às Luzes e demais
Irmãos (isso não é saudação) como a praxe de costume. Daí ele se dirigir para
essa finalidade apenas ao Venerável Mestre.
Cabe comentar que quando o Tesoureiro faz a comunicação do
produto auferido, ele se atém apenas a essa comunicação. Nessa ocasião ele não
usa a palavra para outros assuntos.
Mestre de Cerimônias – Sem portar o bastão ele vai até o
Oriente para apanhar o livro de atas. Ao ingressar no Oriente, está com as mãos
livres, portanto, saúda o Venerável Mestre pelo Sinal. Ao chegar no lugar do
Secretário apanha imediatamente o livro. Sem excessos de preciosismo, ele chega
e já apanha o livro. Com essa atitude ele não precisa compor o Sinal de Ordem,
pois praticamente nem ficou parado. Em seguida vai até o Venerável Mestre e lhe
apresenta o livro. Enquanto aguarda a assinatura, fica à Ordem. Concluída a
assinatura, desfaz o Sinal (não é saudação), apanha o livro e se dirige até o
Orador entregando-lhe o livro. Enquanto aguarda, se coloca à Ordem. Assinado o
livro, desfaz o Sinal (não é saudação) e se dirige até a mesa do Secretário
entregando-lhe o livro para em seguida imediatamente se retirar (não precisa
fazer Sinal, pois praticamente não ficou parado). Ao sair do Oriente, próximo a
balaustrada e antes de descer, saúda o Venerável Mestre pelo Sinal. Chegando ao
seu lugar, antes de sentar, fica à Ordem e logo desfaz o Sinal na forma de
costume (isso também não é saudação).
T.F.A.
PEDRO
JUK
SET/2019
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