Em 27/08/2019 o Irmão Marcos Vinícius Horst Rinaldi, Companheiro Maçom da
Loja Luz de Órion, 3.951, REAA, GOB-SC, Oriente de Itapema, Estado de Santa
Catarina, apresenta o que segue:
ILUMINAÇÃO DO TEMPLO
Era costume em
nossa Loja (ao menos nas duas últimas gestões que participei/desde que iniciei)
de ingressarmos no templo com as lâmpadas (fisicamente escondidas atrás do
acabamento de sancas de gesso no teto) em modo penumbra (possibilitada por um
regulador de luminosidade - dimmer), as quais, apenas no momento do acendimento
das velas pelo Mestre de Cerimônias, na devida ordem hierárquica, é que tinham
sua luminosidade aumentada até o normal da lâmpada (Oriente e após no Ocidente,
sendo primeiro Norte e depois Sul) clareando assim o recinto. Ao final, no
encerramento dos trabalhos, igualmente quando o Mestre de Cerimônias passa
apagando as velas, na ordem inversa na hierarquia, as lâmpadas do templo também
tinham sua luminosidade diminuída novamente ao estado inicial, ou seja, numa
luz bem enfraquecida, uma penumbra.
Na atual gestão,
isso foi abolido e hoje entramos no templo com o mesmo já totalmente
iluminado/claro, fazendo apenas o acendimento das velas do candelabro (do altar
do Venerável Mestre e mesas dos Irmãos Vigilantes) na forma do grau e ritual.
Dito isto,
pergunto: 1. O que está correto? 2. Se ambas as formas forem possíveis,
qual(is) a(s) explicação(ões) respectiva(s)? 3. Isso exprime algum simbolismo
ou tem significado esotérico ou é de origem consuetudinária ou mero
invencionismo pautado em crenças e maus hábitos?
Desde já agradeço a
atenção e o parabenizo pelo seu tempo doado aos IIr.˙. e à nossa Sublime Ordem!
CONSIDERAÇÕES.
Primeiro eu gostaria de parabenizar a atual gestão que aboliu essa
barbaridade ritualística e fazendo o que é certo. Sem firulas, pois isso não é
prática do REAA.
Em assim sendo,
seguem as respostas:
- O correto é não existir nenhum jogo de luz acompanhando acendimento
das luzes litúrgicas, até porque, não existe cerimônia de acendimento de
luzes no escocesismo. Tanto é certo que o ritual prevê, inclusive, lâmpadas
elétricas no lugar de velas, cujas quais serão acesas pelos próprios
titulares. Em sendo velas, o Mestre de Cerimônia
s as acende pelo simples
fato de padronizar o procedimento. Reitero, não há cerimônia de
acendimento. O ato é de simplesmente acender as luzes litúrgicas de acordo
com o grau de trabalho.
- Não existem "ambas as formas", mas apenas aquilo que está
previsto no Ritual. Portanto, o correto é segui-lo nas suas orientações, amparado
pelo Sistema de Orientação Ritualística previsto pelo Decreto 1784/2019, a
disposição na plataforma do GOB RITUALÍSTICA em http://ritualistica.gob.org.br/
- Sendo
curto e grosso, é mera invenção e cópia malfeita enxertada de outro rito
que nada tem a ver com o REAA.
Dando por concluído, é bom que se diga que quando do ingresso no Templo,
as luzes do ambiente devem estar acesas normalmente. Não há penumbra no espaço,
nem no Templo nem no Átrio. Tudo fica iluminado normalmente. Ambiente maçônico
não é lugar para manifestações e proselitismos de crenças individuais.
Acendem-se as luzes litúrgicas conforme prevê o ritual, nada mais.
T.F.A.
PEDRO JUK
DEZ/2019
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