segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

ILUMINAÇÃO DO TEMPLO E ACENDIMENTO DAS LUZES LITÚRGICAS


Em 27/08/2019 o Irmão Marcos Vinícius Horst Rinaldi, Companheiro Maçom da Loja Luz de Órion, 3.951, REAA, GOB-SC, Oriente de Itapema, Estado de Santa Catarina, apresenta o que segue:

ILUMINAÇÃO DO TEMPLO


Tenho uma dúvida sobre a questão da iluminação do Templo antes da abertura dos trabalhos.
Era costume em nossa Loja (ao menos nas duas últimas gestões que participei/desde que iniciei) de ingressarmos no templo com as lâmpadas (fisicamente escondidas atrás do acabamento de sancas de gesso no teto) em modo penumbra (possibilitada por um regulador de luminosidade - dimmer), as quais, apenas no momento do acendimento das velas pelo Mestre de Cerimônias, na devida ordem hierárquica, é que tinham sua luminosidade aumentada até o normal da lâmpada (Oriente e após no Ocidente, sendo primeiro Norte e depois Sul) clareando assim o recinto. Ao final, no encerramento dos trabalhos, igualmente quando o Mestre de Cerimônias passa apagando as velas, na ordem inversa na hierarquia, as lâmpadas do templo também tinham sua luminosidade diminuída novamente ao estado inicial, ou seja, numa luz bem enfraquecida, uma penumbra.
Na atual gestão, isso foi abolido e hoje entramos no templo com o mesmo já totalmente iluminado/claro, fazendo apenas o acendimento das velas do candelabro (do altar do Venerável Mestre e mesas dos Irmãos Vigilantes) na forma do grau e ritual.
Dito isto, pergunto: 1. O que está correto? 2. Se ambas as formas forem possíveis, qual(is) a(s) explicação(ões) respectiva(s)? 3. Isso exprime algum simbolismo ou tem significado esotérico ou é de origem consuetudinária ou mero invencionismo pautado em crenças e maus hábitos?
Desde já agradeço a atenção e o parabenizo pelo seu tempo doado aos IIr.˙. e à nossa Sublime Ordem!

CONSIDERAÇÕES.

Primeiro eu gostaria de parabenizar a atual gestão que aboliu essa barbaridade ritualística e fazendo o que é certo. Sem firulas, pois isso não é prática do REAA.
Em assim sendo, seguem as respostas:
  1. O correto é não existir nenhum jogo de luz acompanhando acendimento das luzes litúrgicas, até porque, não existe cerimônia de acendimento de luzes no escocesismo. Tanto é certo que o ritual prevê, inclusive, lâmpadas elétricas no lugar de velas, cujas quais serão acesas pelos próprios titulares. Em sendo velas, o Mestre de Cerimônia
    s as acende pelo simples fato de padronizar o procedimento. Reitero, não há cerimônia de acendimento. O ato é de simplesmente acender as luzes litúrgicas de acordo com o grau de trabalho.
  2. Não existem "ambas as formas", mas apenas aquilo que está previsto no Ritual. Portanto, o correto é segui-lo nas suas orientações, amparado pelo Sistema de Orientação Ritualística previsto pelo Decreto 1784/2019, a disposição na plataforma do GOB RITUALÍSTICA em http://ritualistica.gob.org.br/
  3. Sendo curto e grosso, é mera invenção e cópia malfeita enxertada de outro rito que nada tem a ver com o REAA.
Dando por concluído, é bom que se diga que quando do ingresso no Templo, as luzes do ambiente devem estar acesas normalmente. Não há penumbra no espaço, nem no Templo nem no Átrio. Tudo fica iluminado normalmente. Ambiente maçônico não é lugar para manifestações e proselitismos de crenças individuais. Acendem-se as luzes litúrgicas conforme prevê o ritual, nada mais.


T.F.A.


PEDRO JUK

DEZ/2019

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