quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

REAA - SE DIRIGINDO À LOJA PARA USAR A PALAVRA


Em 01/12/2019 o Respeitável Irmão Álvaro Matos da Costa Filho, Loja Fé e Perseverança, 426, REAA, GOB-SP, Oriente de Jaboticabal, Estado de São Paulo, solicita esclarecimentos.

SE DIRIGINDO À LOJA PARA USAR A PALAVRA.


Mais uma vez venho solicitar a sua orientação em relação à saudação que ocorre em Loja estando presente o Soberano Grão Mestre quando este não estiver presidindo a sessão.
Devo saudar primeiramente o Venerável Mestre e os Vigilantes e em seguida o Grão Mestre e demais autoridades?

CONSIDERAÇÕES.

Já expliquei inúmeras vezes que conforme especifica o Ritual de Aprendiz do REAA em vigência, saudações em Loja somente são feitas ao Venerável Mestre quando da entrada e saída do Oriente e às Luzes da Loja (Venerável e Vigilantes) após o ingresso pela Marcha do Grau. Também se faz a saudação quando um obreiro, antes do término dos trabalhos, for autorizado a se retirar definitivamente.
Cabe também mencionar que saudação é feita unicamente pelo Sinal Penal do Grau. Parada formal não é saudação, porém é um artifício de comportamento quando se estiver empunhando ou conduzindo algum objeto na ocasião da saudação.
Dito isso, também já expliquei que os procedimentos ritualísticos para o uso da palavra nada têm a ver com "saudação" a alguém, justamente pelo motivo acima mencionado.
Assim, um obreiro ao fazer o uso da palavra fica à Ordem e protocolarmente se dirige à Loja (isso não é saudação). Nesse sentido, ele à Ordem (sem desfazer o sinal porque não é saudação) se dirige, independente de quem esteja presente, por primeiro ao Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes (menciona apenas os cargos), em seguida às autoridades presentes, porém sem a necessidade de denomina-las individualmente e, por fim, de modo genérico aos demais Irmãos.
Outra forma bastante comum é a de que depois de já ter se dirigido protocolarmente às Luzes da Loja, nomina-se a mais alta autoridade presente (que não a Bandeira Nacional) se dirigindo, em seu nome, às demais autoridades.
Tudo isso ocorre com o obreiro à Ordem, o que não é saudação, mas a forma protocolar de como se dirigir à assembleia em Loja aberta, ressalvados os direitos daqueles que podem falar sentados, todavia esses, se preferirem falar em pé, ficam à Ordem – por óbvio, compondo o Sinal de Ordem.
Estando à Ordem e concluída a sua fala, antes de sentar, desfaz o Sinal de Ordem na forma de costume.
Concluindo e reiterando, o usuário da palavra, em qualquer circunstância se dirige à assembleia por primeiro mencionando hierarquicamente os cargos dos detentores dos malhetes. Somente depois deles é que, se estiver presente, o Grão-Mestre.

T.F.A.

PEDRO JUK


FEV/2020

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