Em 06/03/2020 o Respeitável
Irmão Sandro Machado, Loja Acácia de Imbituba, 3.506, REAA, GOB-SC, Oriente de
Imbituba, Estado de Santa Catarina, faz a seguinte questão:
PALAVRA NA MESMA COLUNA
Pesquisei, porém
não localizei nenhum dispositivo legal para responder a minha dúvida que é a
seguinte: Exemplo: Palavra a bem da Ordem, estou na Coluna do Sul, peço a
palavra ao irmão 2º Vigilante, ele autoriza eu falo e após me sento, a palavra
continua na Coluna, lembro que deveria dar um aviso aos irmãos, posso pedir a
palavra novamente? Ela pode voltar pra mim?
CONSIDERAÇÕES.
Se a palavra ainda estiver na Coluna (o
Vigilante não tiver declarado que nela reina silêncio), embora não costumeiro, a
ação de pedir a palavra novamente é perfeitamente fatível.
Entretanto, reitera-se que essa prática não
deve ser corriqueira, mas esporádica, se de fato houver necessidade.
No caso de a palavra já estar em outra Coluna,
então o Irmão que solicita o seu retorno deve aguardar a conclusão do giro da
mesma. Nesse caso, assim que ela (a palavra) tenha passado pelo Oriente e nele reinar
silêncio, o solicitante a pede novamente ao Vigilante da sua Coluna. Este por
sua vez pede o retorno da palavra ao Venerável Mestre, cabendo a ele decidir da
sua volta ou não.
Se o Venerável autorizar, a palavra volta às
Colunas a partir da Coluna do Sul, não importando aonde esteja aquele que a pediu
novamente. Desse modo a palavra em retorno percorre as Colunas e o Oriente.
Vale a pena mencionar que essa é a prática
consagrada no Rito, portanto, a bem da organização e respeito à liturgia, não
há premente necessidade que ela esteja escrita nos dispositivos legais. Afinal,
organização e bom senso são elementos constantes nos trabalhos maçônicos.
Por vivermos na peripatética Maçonaria latina,
com seus carimbos e convenções, onde parece que tudo tem que estar escrito, nunca
é demais lembrar que o termo "bom senso" menciona o que é argumentado
com sabedoria, razoabilidade e adequado as regras e costumes. A bem da verdade,
no REAA o termo tem sido o modo sensato e equilibrado de se agir conforme os
padrões ritualísticos onde existem regras inseparáveis dos fatos.
T.F.A.
PEDRO
JUK
JULHO/2020
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