Em 19/10/2021 um Respeitável Irmão de uma Loja do GOB-MG, Estado de Minas Gerais, apresenta a questão seguinte.
ESPADA FLAMEJANTE.
Quando estive Venerável Mestre a Espada Flamejante
ficava no altar, na minha frente. Como
ela simboliza superioridade e autoridade
da ciência e das virtudes; e contém em si o fogo e a luz, sugere mais
brilhantismo e vigor aos trabalhos maçônicos.
Hoje vejo, em minha Loja, a Espada Flamejante numa
bancada me causando um sentimento de falta de importância.
Gostaria de saber onde deve ser colocada a Espada
Flamejante dentro da Loja apenas nas sessões ritualísticas.
CONSIDERAÇÕES.
Ao que me parece a Loja está descumprindo o ritual
em vigência do Rito no GOB e é preciso que o Orador, guardião das leis,
interceda nesse sentido.
Ora, no mobiliário da Loja não consta nenhuma “bancada”
conforme relatado na sua questão. Conforme o previsto, a Espada Flamejante fica
sobre o Altar principal que é ocupado pelo Venerável Mestre.
Seque abaixo, em relação à Espada, parte do que
consta no ritual em vigência, edição 2009, REAA, Aprendiz Maçom, GOB, página
15, segundo parágrafo, 1.3 Disposição e Decoração do Templo:
“Sob
o dossel, num estrado de três degraus estão o Trono e o Altar ocupado pelo
Venerável, de forma retangular; na face frontal, deverá estar gravado, aplicado
ou pintado um esquadro (Joia exclusiva de Venerável Mestre de Loja). Sobre o Altar,
um candelabro de três braços, com três luzes (devendo ficar acesa somente a luz
do centro), um malhete, um exemplar da Constituição, do Regulamento Geral da
Federação, o Regimento Interno da Loja, a Espada Flamejante (o
grifo é meu) e o Ritual para (...)”.
Como se pode notar, está límpido e cristalino que a
Espada Flamejante fica sobre o Altar ocupado pelo Venerável, não havendo
nenhuma bancada separada para essa finalidade.
Ainda em relação à Espada, orienta-se que ela
descanse sobre o Altar em cima de uma almofada ou dentro de um escrínio. Isso
porque na regra ritualística do REAA a Espada Flamejante só pode ser empunhada
por um Mestre Instalado. Visando seguir essa regra, se o Porta-Espada não for
um Mestre Instalado, ele, por dever de ofício, ao conduzir a espada para os
afins litúrgicos pela almofada ou o escrínio, não toca na Espada.
Dando por concluído, essas são as orientações que
devem ser seguidas.
T.F.A.
PEDRO JUK
Secretário Geral de Orientação Ritualística – GOB
http://pedro-juk.blogspot.com.br
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