segunda-feira, 2 de setembro de 2024

IRMÃO VISITANTE DE OUTRO RITO

Em 22/11/2023 o Respeitável Irmão Régis Sarandy Carvalho, Loja Fraternidade Universal V, 1524, REAA, GOB-ES, Oriente de Cachoeiro do Itapemirim, Estado do Espírito Santo, apresenta a dúvida seguinte:

 

VISITANTE DE OUTRO RITO

 

Tivemos uma celeuma durante uma sessão ordinária, praticamos o REAA, tínhamos um obreiro visitante do Rito Brasileiro, na palavra a bem da ordem, ele se levantou para usar da palavra, fez o sinal de ordem, desfez e passou para o sinal de obediência. O irmão visitante do Rito Brasileiro pode usar do sinal de obediência em sessão de loja do REAA?

 

CONSIDERAÇÕES:

 

Menciona o Art. 217 do RGF, VISITANTE DE OUTRO RITO:

“O Maçom regular tem o direito de ser admitido nas sessões que permitem visitantes até o grau simbólico que possuir.

Parágrafo único – O visitante está sujeito à disciplina interna da Loja que o admite (o grifo é meu) em seus trabalhos e é recebido no momento determinado pelo Ritual respectivo.”

Sendo assim, entende-se que um visitante de outro rito não pode interferir, com os seus costumes, no andamento litúrgico dos trabalhos da Loja que o recebe.

                No caso do Sin de Obed, o mesmo é uma prática individual do rito do visitante (Rito Brasileiro). A meu ver, ele não deveria ser usado em uma Loja do REAA, simplesmente porque nele não existe este sinal.

Assim, o visitante do Rito Brasileiro deveria se colocar apenas com o Sin de Ord,
já que este é comum a todos os ritos, mesmo que possam existir pequenas e sutis diferenças entre eles, mas que não ferem substancialmente o gestual e o seu significado e nem inserem práticas completamente desconhecidas.

Neste sentido, o Sin de Ord do visitante, mesmo que com alguma pequena diferença, não fere a liturgia do rito visitado, todavia, essa mesma prática não se aplica ao Sin de Obed, que é um sinal próprio do Rito Brasileiro e é inexistente nos trabalhos litúrgicos do REAA.

Nesta mesma linha de conduta, também é possível comentar uma prática comum ao Rito Brasileiro e seus obreiros quando visitam outras Lojas e se colocam em pé, enquanto um deles faz uso da Palavra a Bem da Ordem.

Neste contexto, vale a pena dizer que existem ritos, como o REAA, por exemplo, que não adotam esta prática. Deste modo, neles esse costume deve ser evitado. No caso do REAA, conforme o seu ritual, apenas fica em pé aquele que for autorizado a falar.

Em observação a isto, e para não desrespeitar a liturgia que está sendo praticada pela Loja visitada, os visitantes devem se adequar ao ritual que está sendo executado na oportunidade.

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

jukirm@hotmail.com

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

SET/2024

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