Em 05.08.2024 um Respeitável Irmão, sem mencionar o nome da Loja, REAA, GODF–GOB, Oriente de Brasília, Distrito Federal, apresenta as questões seguintes por observação em várias Lojas que visitou:
DESOBEDIÊNCIA À LEI
Boa tarde meu irmão, antes de tudo parabéns pelo blog, conteúdos de extrema utilidade. A questão é a seguinte, frequento algumas lojas do GOB e vejo frequentemente algumas situações que me geram um certo incômodo.
1)
Aprendiz ocupando cargo de Mestre, já levei até a Loja um texto seu sobre o assunto mas disseram que o Aprendiz não estava ocupando cargo mas exercendo função, que o mesmo só não poderia ir ao Oriente, nem ocupar cargos das luzes e nem eletivos sendo que nesse dia tinha um no lugar de Chanceler que é um cargo eletivo, que era para o aprendiz ir aprendendo o ofício na prática e que todas as Lojas fazem isso, disse que o exemplo é a melhor escola e não é por que todo mundo erra que deveríamos errar também. Mas fui voto vencido.2) Sobre a preleção, levei outro texto seu, mostrei o que diz a página 12 do ritual de aprendiz sobre a proibição de se inserir ou retirar algo do ritual, falei sobre o SOR e mesmo assim a prática continua, com a mesma justificativa de que todas as lojas fazem e que não há mal nenhum em se falar de Deus antes de entrar em loja. E que sobre as duas situações a loja é soberana e decide o que seguir ou não.
Aí meu irmão lhe pergunto.
a) a loja pode ser soberana e está acima do Ritual e do RGF?
b) Não estaria o praticante dessa situação cometendo perjúrio conscientemente já que faz parte do nosso juramento obediência ao GOB e ao Ritual.
c) Como tentar acabar com hábitos antigos e erros trazidos de outras potências, para convencer os irmãos que não devem continuar com essa prática mesmo que outras lojas o façam?
Desde já agradeço à atenção meu irmão obrigado.
CONSIDERAÇÕES
O que eu posso dizer diante do vosso relato é que as justificativas apresentadas são estúpidas, acintosas e esfarrapadas. Uma verdadeira desfeita para com o cumprimento das nossas leis e do juramento que todos prestamos. É inconcebível que isso aconteça, sobretudo com a conivência do Venerável Mestre e do Guarda da Lei, que passivamente aceitam estas barbaridades.
a) A Loja não é soberana neste sentido. Pelo contrário, o Venerável Mestre e o Orador deveriam zelar pelo cumprimento da lei, e não a despojar com justificativas rotas.
b) Sim, prática de perjuro pelo acintoso confronto e descumprimento das nossas leis. O Ritual é instituído por um Decreto do Grão-Mestre Geral, desobedece-lo é cometer um ilícito maçônico.
c) O Guarda da Lei deve intervir pelo cumprimento do ritual. O não atendimento dessa obrigação cabe denúncia (fundamentada) ao Ministério Público Maçônico do Estado ou do Distrito Federal
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
http://pedro-juk.blogspot.com.br
FEV/2025
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