Em 21/03/2025 o Respeitável Irmão Wilmar Gomes dos Reis, sem mencionar o nome da Loja, REAA, GODF/GOB, Oriente de Gama, Distrito Federal, apresenta a seguinte questão
HIERARQUIA
Quando da abertura de uma sessão ordinária do REAA, no acendimento das velas o Mestre de Cerimônias acendeu no V∴ M∴ no 2º Vig∴ e no 1º Vig∴. Quando questionei porque ele fez daquela forma, QUANDO A SEQUÊNCIA CORRETA ERA V∴ M∴ 1º Vig∴ e 2º∴ Vig∴, me disse que no novo Ritual estava escrito que "Não há no REAA cerimonial para a acendimento das luzes litúrgicas".
Tentei convencê-lo, de que o escrito no Ritual não tratava especificamente daquela situação, no entanto, não consegui.
Diante da situação preciso que o Eminente Irmão me forneça uma literatura a respeito do assunto para dirimir as dúvidas.
CONSIDERAÇÕES
Antes é preciso dizer para esse Irmão que ele pare de inventar e não confunda “ordem hierárquica” com “inexistência” de cerimônia especial para o acender e apagar das luzes litúrgicas.
O Ritual de Aprendiz do REAA (2024) vigente, página 54, é bem claro na explicação “(...) obedecendo a ordem hierárquica (...)”.
Explica-se que a ordem hierárquica entre as Luzes da Loja (dirigentes da Loja) é a seguinte: nº 1 - Venerável Mestre, nº 2 - Primeiro Vigilante e nº 3 - Segundo Vigilante. Logo, para a abertura dos trabalhos acende-se por primeiro a luz correspondente ao Venerável Mestre, por segundo a correspondente ao Primeiro Vigilante e por terceiro e último a correspondente ao Segundo Vigilante.
No encerramento dos trabalhos, como está no ritual, apagam-se as luzes na ordem "inversa", isto é, a do Segundo Vigilante, a do Primeiro Vigilante e finalmente a do Venerável Mestre.A inexistência de cerimonial especial para esta finalidade significa que no REAA as luzes litúrgicas são acesas e apagadas da forma mais natural possível, sem gestual especial tais como meneios com a cabeça, inclinação com o corpo, genuflexão, etc., (vide em Comportamento Ritualístico na página 211 do Ritual de Aprendiz, REAA). O mesmo serve para as sessões magnas de Iniciação, Elevação e Exaltação.
Dito isto, é preciso, de uma vez por todas, compreender que no REAA as luzes litúrgicas não possuem nenhum caráter religioso ou sagrado de adoração. Em primeira análise estas luzes são as Luzes da Loja que dirigem os trabalhos com sabedoria (à luz das coisas). Em última análise elas representam o esclarecimento do Iniciado. Esotericamente concebe a caminhada iniciática do obreiro, revelando que quanto mais evoluído ele for, mais luzes se acenderão nos castiçais.
Por fim, sobre a bibliografia solicitada, entendo que não existe nada melhor do que consultar o Ritual em vigência.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
http://pedro-juk.blogspot.com.br
SET/2025
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