quarta-feira, 30 de julho de 2025

CONSAGRAÇÃO DE TEMPLO INACABADO

Em 15.01.2025 o Respeitável Irmão que se identifica como Carlinhos Costa, Loja Diamantes da Canastra, REAA, GOB MINAS, Oriente de Vargem Bonita, Estado de Minas Gerais, apresenta a dúvida seguinte:

 

CONSAGRAÇÃO

 

Estamos construindo a nossa Loja aqui no interior de Minas, Vargem Bonita, uma pacata cidadezinha na Serra da Canastra.

A Loja está sendo construída com nossos recursos próprios e vai demorar para fica pronta, é uma cidade muito pequena.

Gostaríamos de saber se podemos consagrar a loja em construção, para podermos fazer nossas Sessões Magnas, e o mínimo de ferramentas e ornamentos que precisamos para tal.

Fraterno abraço.

 

CONSIDERAÇÕES

 

Consagração (ou Sagração) de Templo é uma cerimônia que confere dignidade ao lugar destinado aos trabalhos maçônicos.

Nesse sentido, uma Consagração de Templo, ao meu ver, somente ocorre depois que o Templo estiver concluído e de acordo com a decoração prevista pelo ritual vigente do REAA.

A Consagração também é a inauguração do Templo, que obviamente precisa estar concluído dentro dos ditames previstos.

Como o Irmão pergunta, não existe o mínimo de ferramentas e ornamentos na decoração, pois a liturgia do rito carece do que está mencionado no ritual.

De qualquer forma, entende-se a necessidade das Lojas, assim, recomendo que a Loja solicite ao Grande Oriente do seu Estado, mediante alegações, que forneça uma autorização provisória para utilização do espaço, dentro de um tempo acordado entre as partes, mesmo sem que o Templo esteja cem por cento acabado.

São estes os meus comentários.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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jukirm@hotmail.com

 

 

JUL/2025

 

MANFESTAÇÃO DO ORADOR COMO GUARDA DA LEI

Em 10/01/2025 um Respeitável Irmão de uma Loja do REAA do GOB-RS, sem mencionar o Oriente, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a seguinte pergunta:

 

MANIFESTAÇÃO DO ORADOR

 

Minha pergunta é sobre a manifestação final do Orador no encerramento dos trabalhos.

Em que pese não deva existir uma Sessão em que os assuntos não sejam tratados de forma J e P, é dever do Orador, enquanto Guarda da Lei, "atestar" essa conduta ao final dos trabalhos.

Como deve agir este Orador no caso da Sessão não ter ocorrido conforme deveria? Ou seja, no caso de algum assunto ou ato contrário às leis, estatutos, constituição, rituais e regulamentos ter sido praticado ou abordado em Sessão?

Ou Loja, pois a situação acima não passa de hipotética e não quero causar melindres entre
Irmãos. Como Orador sinto que devo estar preparado para o que o cargo exige em qualquer circunstância.

 

CONSIDERAÇÕES

 

A manifestação do Orador como Guarda da Lei ao final da sessão, oportunidade em que ele afirma que a sessão transcorreu J e P, é mera formalidade, pois se a sessão até ali transcorreu normalmente, por si só ela já é J e P.

Atente-se para o fato de que nenhum Orador, no exercício do ofício como Guarda da Lei, presenciaria uma atividade ilegal sem que de pronto viesse a intervir, ou seja, ele não esperaria que a sessão chegasse ao seu final para só então declará-la, digamos... "Injusta e Imperfeita".

Sob o ponto de vista prático, se houver algo em desacordo com lei no decorrer da sessão, o Orador imediatamente deve interceder, e não esperar o final dos trabalhos para só então tomar alguma atitude legal.

À vista disto, sempre que a sessão alcançar o seu final, fica evidente que ela transcorreu dentro dos princípios e leis, ou seja, os trabalhos foram JJ e PP.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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JUL/2025

GOLPES DE MALHETE - PROVA DA TAÇA

Em 08.01,2025 o Respeitável Irmão Joelmo Maciel, Loja Caridade e Sigilo, 991, REAA, GOB BAIANO, Oriente de Alagoinhas, Estado da Bahia, apresenta a dúvida seguinte.

 

GOLPES DE MALHETE

 

Na Leitura do novo Ritual Aprendiz do REAA 2024, surgiu uma dúvida quando na Página 140, após o candidato “esgotar toda a bebida que restou na caneca”, há a batida por parte do 1º Vig, depois 2º Vig e por final do Venerável que complementa com uma frase. Tendo, portanto, uma troca na ordem das batidas, diferente do ritual de 2009 e não constante nenhuma informação no SOR nos itens 110 a 114. As perguntas são: Foi algum erro de impressão?

Essa troca é proposital? O 1º Vig não estaria muito distante para saber em que momento
exato deve proceder com a batida no malhete? Até porque as vezes os irmãos que acompanham o candidato encobrem a visão!

 

CONSIDERAÇÕES.

 

Não se trata de digitação errada. O ritual está correto. A ordem de sequência de golpes de malhete é 1º e 2º VVig. O golpe dado a seguir pelo Ven Mestre é para atender à solicitação dos VVig.

Destaco que esta ação não é uma de salva de bateria dada sobre o altar e nas mesas dos VVig.

Explico: o golpe dado pelo 1º Vig significa um pedido para cessar a prova, o qual é acompanhado pelo 2º Vig. Já o golpe de malhete dado a seguir pelo Venerável Mestre, não é um pedido, mas um golpe de alerta e reprimenda ao Candidato antes dele encerrar a prova.

Assim, quem pede ao Ven Mestre para cessar a prova são os VVig. Nesse contexto, o Ven não participa do pedido porque é ele, ajudado pelo Sacrif, quem está aplicando a prova (não faria sentido ele pedir para ele mesmo a cessasse). Desta forma, para que a prova efetivamente seja encerrada, o 1º Vig é o primeiro a pedir por um golpe de malhete, seguido logo depois pelo o 2º Vig. Atendendo aos VVig, o Ven Mestre com um golpe de malhete manda retirar o Cand e encerra a prova.

À vista disso, a sequência de golpes dados pelos VVig, nesta ocasião, não se trata de uma salva pela bateria. Trata-se sim de um pedido feito pelo VVig, atendido pelo Ven Mestre.

 

T.F.A.

 

 

PEDRO JUK

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JUL/2025

terça-feira, 29 de julho de 2025

A ALTURA DAS COLUNAS (B.: E J.:)

Em 08.01.2024 o Respeitável Irmão Carlos de Souza Toledo, Loja Trabalho, Cultura e Perfeição, 1887, REAA, GOB-GO, Oriente de Aparecida de Goiânia, Estado de Goiás, apresenta a pergunta seguinte:

 

ALTURA DAS COLUNAS

 

Por favor me informar qual a medida correta das Colunas B e J, colocadas na porta do Templo.

 

CONSIDERAÇÕES

 

              Para as colunas gêmeas, que ficam no átrio (vestíbulo) junto à porta nos templos do REAA, não existe uma medida padronizada, senão a referência de que elas ladeiam a porta de entrada, e possuem alturas iguais compatíveis à altura da porta de entrada no templo.

Em síntese, nos templos maçônicos elas possuem diâmetro e altura proporcionais ao tamanho do recinto em que elas se encontram. Com as bases fixadas no piso do vestíbulo (átrio), à esquerda e à direita da porta de entrada, elas geralmente são um pouco mais altas do que a verga da porta,

Mencionadas na Bíblia, as dimensões simbólicas das colunas do pórtico do Templo de Jerusalém encontram-se em I Reis: 7.15-22; e em 2 Crônicas e Paralipómenos: 3.15-17.

Em Reis consta a altura de 18 côvados, mais 5 nos capitéis, o que dá um total de 23 côvados, já em Crônicas é mencionada a altura de 35 côvados mais 5 nos capitéis, o que perfaz uma altura de 40 côvados.

Vale ressaltar que estas sãos medidas bíblicas e nada tem a ver, em especial, com a literal altura das Colunas B e J encontradas átrio das Lojas do REAA. Como dito, na Maçonaria a altura das colunas gêmeas pode variar de acordo com o tamanho do edifício.

A título de ilustração, estas colunas também são conhecidas na Maçonaria como Colunas Solsticiais, devendo-se isto à relação mística entre elas e o movimento aparente do Sol em sua máxima declinação, ao Norte e ao Sul.

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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JUL/2025

ALTAR DOS JURAMENTOS NO REAA - FORMATO

Em 08.01.2025 o Respeitável Irmão Tacachi Iquejiri, Loja Luz de Outubro, 2081, REAA, GOB-MS, Oriente de Campo Grande, Estado de Minas Gerais, apresenta a dúvida seguinte:

 

ALTAR DOS JURAMENTOS

 

Mais uma vez recorro da sua sapiência para que esclareça o motivo que levou o GOB a alterar o formato do Altar dos Juramentos de forma triangular para quadrado, conforme consta na página 22 - Planta do Templo, do novo Ritual, do REAA, recentemente editado.

Com imensa ansiedade, aguardo resposta.

 

CONSIDERAÇÕES

 

               Não há obrigatoriedade para que o Altar dos Juramentos seja um móvel triangular, como equivocadamente aparece em alguns rituais do REAA. Sendo assim, este Altar é retangular e pode até mesmo ser uma coluna truncada com caneluras.

Historicamente, no passado as obrigações eram sempre tomadas sobre o Altar ocupado pelo Venerável Mestre. No REAA, devido ao aparecimento das hoje já extintas Lojas Capitulares (século XIX), acabou sendo criado, para as tomadas de obrigação, uma extensão
do Altar principal, ou seja, aparece uma pequena mesa retangular logo à frente do altar-mor.

De fato, para este pequeno altar nunca houve obrigatoriedade de que o mesmo fosse triangular.

O problema, é que com o passar do tempo, principalmente por influência de outros ritos, começaram a aparecer mesas e altares na forma de um triângulo, caso que acabou se generalizando pelos mobiliários das Lojas, independentemente dos seus ritos.

Observando esta discrepância, o GOB, no intuito de corrigi-la, determinou, há um bom tempo atrás, que todas as mesas utilizadas nos templos do REAA passassem a ser retangulares – a revisão dos rituais de 1996 seguiu essa determinação, não obstante tenha ficado faltando ajustar a forma do Altar dos Juramentos e o dos Perfumes (este último sem nenhuma serventia no REAA).

À vista disso é que os novos rituais de 2024 do REAA no GOB determinam o Alt dos JJur retangular, ou uma coluna truncada com caneluras.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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JUL/2025

 

 

sexta-feira, 25 de julho de 2025

GRAFIA DA PALAVRA SAGRADA

Em 07/01/2025 o Respeitável Irmão Aristensir Gil Portela, Loja Equidade e Justiça, 2336, REAA, GODF – GOB, Oriente de Brasília, Distrito Federal, apresenta a dúvida seguinte:

 

PALAVRA SAGRADA NO REAA

 

Tenho lido alguns artigos sobre a Palavra Sagrada do Grau de Aprendiz, onde alguns estudiosos relatam que a palavra seria BOAZ ao invés de BOOZ.

Tenho observado que em algumas Lojas se utilizam da palavra BOAZ, diante desta constatação, pergunto qual ao Secretário Geral de Orientação Ritualística qual Palavra Sagrada devemos transmitir.

 

CONSIDERAÇÕES

 

Essa corruptela linguística, formada por vogais dobradas na construção da palavra B, deve-se à versão bíblica de São Jerônimo, personagem encarregado pela Igreja de traduzir a Bíblia do hebraico para o latim. Desafortunadamente, o tradutor cometeu um equívoco ao dobrar indevidamente duas vogais na grafia da palavra em questão. Esta versão latina da Bíblia, oficialmente adotada pela Igreja Católica Apostólica Romana ficou conhecida como Vulgata.

             Alertada sobre esse equívoco, a Igreja, em respeito ao tradutor, resolveu manter as vogais dobras, construindo assim uma corruptela linguística, já que originalmente, na língua hebraica, não se admitem vogais dobradas na construção de palavras.

Já a Maçonaria Anglo-saxônica (inglesa) tem se servido da versão bíblica Septuaginta (dos Setenta), que ao ser traduzida do hebraico para o grego - para atender aos judeus helenistas - seguiu a grafia original da palavra, ou seja, sem vogais dobradas na sua formação. Nessa mesma conduta, sem vogais dobradas, seguem também as bíblicas cristãs protestantes.

À vista destas versões bíblicas mencionadas, a palavra B aparece escrita de modo diferente, não obstante elas se refiram ao mesmo personagem bíblico que deu nome a uma das colunas do Templo de Jerusalém.

Particularmente, eu entendo que o certo é a grafia encontrada na versão “Dos Setenta” (Septuaginta), todavia, é preciso se levar em conta que a Maçonaria brasileira também é filha espiritual da França, portanto é latina.

Sob esta óptica, o REAA, que também é um rito originário da França, no Brasil tem comumente adotado como Livro da Lei a versão bíblica latina (Vulgata), na qual a palavra B aparece formada por vogais dobradas.

A bem da verdade, no Grande Oriente do Brasil, onde a Bíblia é indistintamente utilizada nos trabalhos maçônicos das suas Lojas, tem-se admitido, tanto a palavra B com vogais dobradas, bem como a de grafia original, sem vogais dobradas.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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JUL/2025

quarta-feira, 23 de julho de 2025

ASSISTIR A CONFERÊNCIA E ESCOLTA

Em 07.01.2024 o Respeitável Irmão Guilherme Cassiano, Loja Beneficente de São Lourenço, 1370, REAA, GOB MINAS, sem mencionar o Oriente, Estado de Minas Gerais, apresenta as questões seguintes:

 

CONFERÊNCIA E ESCOLTA.

 

Perguntas.

1 - Saco de Proposta e Informação: No momento de conferencia do saco de propostas e informações, o Venerável Mestre convida o Orador e o Secretário a assistirem a conferencia, e logo após eles retornam aos seus lugares. A dúvida que surge é a seguinte, ao se levantarem para assistirem a conferência, devem ficar à Ordem? E após o Venerável anunciar o número de colunas, eles devem aguardar o venerável solicitar que retornem aos seus lugares, ou podem voltar para suas mesas sem a necessidade de autorização do Venerável?

2 – Regularização: Notei que no Ritual 2024, foram acrescidas duas palavras importantes no ato de regularização, a primeira é onde diz que os dois Irmãos que acompanham o Mestre de Cerimônias, não portam espadas, vão desarmados fazer a recepção, e foi também escrito que o juramento se procede em Pé.

Gostaria de saber a explicação dos Irmãos estarem desarmados e do motivo do juramento ser em pé.

 

CONSIDERAÇÕES

 

               Na questão da conferência da Bolsa de Propostas e Informações, o Orador e o Secretário, cada qual pelo seu lado, se aproximam do Altar ocupado pelo Venerável Mestre e assistem à conferência à Ordem (a Loja está aberta). Terminada a verificação e anunciado o número de colunas gravadas recolhidas, o Orador e o Secretário imediatamente voltam aos seus lugares. O Ven Mestre não precisa ordenar seus retornos. Caso o espaço da Loja seja pequeno, o Orador e o Secretário, à Ordem, podem assistir a conferência, cada qual do seu lugar. Concluída e anunciada a conferência, ambos voltam a se sentar, sem a necessidade de o Venerável ordenar.

Na questão da Filiação, Regularização e Admissão de Membro Honorário, que se dá na Ordem do Dia de uma sessão ordinária, o Pavilhão Nacional já está hasteado dentro do Templo. Dessa forma, a escolta mencionada não precisa ser armada, basta que, para atender as formalidades, dois Mestres Maçons desarmados acompanhem o protagonista e o seu guia. Em segunda instância, pelas conjunturas hauridas do andamento do processo o Irmão que será filiado, regularizado ou agraciado é um conhecido do quadro. Em relação à genuflexão, ela só ocorre nos juramentos dos Grau (Aprendiz, Companheiro e Mestre) e nas respectivas consagrações (sagração do Candidato). Ocorre também na oração em favor do Candidato durante a Iniciação. Outros compromissos podem ser prestados em pé.

 

 

TFA

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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JUL/2025

terça-feira, 22 de julho de 2025

TRANSFORMAÇÃO DE LOJA - RITUAL REAA 2024

Em 03.01.2025 o Respeitável Irmão Angelo Kondlatsch, Loja Fé e Trabalho, 635, REAA, GOB-PR, Oriente de Rio Negro, Estado do Paraná, apresenta a dúvida seguinte:

 

TRANSFORMAÇÃO DE LOJA

 

Em estudo ao Ritual/2024, não ficou claro se na volta dos trabalhos do Grau de Companheiro para o Grau de Aprendiz, além da alteração do Esquadro e Compasso, também haveria a necessidade da modificação no Livro da Lei (saindo de Amós e retornando para Salmos 133). Poderia sanar esta dúvida?

 

CONSIDERAÇÕES

 

             Se o Irmão se refere a fazer novamente a leitura do Salmo 133 na volta aos trabalhos para o grau 01, isto não é necessário. Até porque o ritual não menciona nada nesse sentido, portanto o que não está previsto, não se faz.

Aliás, vale ressaltar que nos respectivos retornos por transformação aos graus de Companheiro ou de Aprendiz não há leitura de trechos do Livro da Lei.

Caso o Irmão esteja se referindo a deixar o livro literalmente aberto na página correspondente à leitura, isto não é necessário, pois as Lojas, para facilitar o andamento litúrgico, já possuem esses trechos escritos em separado.

Deste modo, o Livro da Lei, aberto sobre o Alt, fica com número aproximadamente igual de páginas para cada lado.

Como menciona o ritual em vigência, “o Orador arranja o Esquadro e o Compasso na posição do Grau de Aprendiz" (ou de Companheiro ou de Mestre).

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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JUL/2025

segunda-feira, 21 de julho de 2025

SAUDANDO UM IRMÃO - CUMPRIMENTOS E ELOGIOS

Em 02.01.2025 o Respeitável Irmão Fabio Lobato de Campos Oliveira, Loja Acácia de Hiram, 3865, REAA, GOB MINAS, Oriente de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, apresenta o que segue:

 

CUMPRIMENTOS E ELOGIOS

 

Venho recorrer ao valoroso Ir para esclarecer mais uma dúvida

Questiono: Quando citado e estando presente um irmão, seja ele de qualquer faixa de tratamento, deve ele fazer saudação pelo sinal? Tentando ser mais claro objetivo e citando exemplo: Um irmão quer parabenizar um outro pela apresentação no tempo de estudos.

Lembrando que se estiver de pé esse Irmão estará provavelmente à Ordem, e diz: gostaria de parabenizar ao irmão XXXX pela apresentação de tão bela peça arquitetônica. Deve o irmão homenageado fazer o Sinal de Saudação? Ou apenas se mantém sentado sem nada se fazer?

 

CONSIDERAÇÕES

 

            Qualquer Irmão presente que receba um cumprimento, ou um elogio, etc., o mais apropriando, em nome da discrição, é permanecer como está, ou seja, sem retribuição com gestos, em muito menos retribuir fazendo o sinal do Grau.

Ritualisticamente, não existe nenhuma forma prevista de agradecimento para essas ocasiões.

Em última análise, elogios e cumprimentos são proferidos no período da Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular, devendo para tal ser de conteúdo breve e isento de lirismos.

No caso do Tempo de Estudos, nesse período não está previsto no ritual nenhum momento para cumprimentos e saudações dirigias à apresentação de trabalhos.

Em algumas circunstancias, no Tempo de Estudos, se o Venerável Mestre achar conveniente, ele pode deixar a palavra livre para debates e arguições sobre o trabalho apresentado, mas isso não inclui cumprimentos, elogios e aplausos.

Responder elogios estendendo o braço direito estendido para a frente, como se vê de vez em quando, não é recomendável, pois este gesto é consagrado como manifestação de “aprovação” nas votações nominais, o que poderia dar a entender que alguém, em um ato de vaidade, estivesse aprovando um elogio para si mesmo. A boa geometria nos ensina a fazer menos barulho possível.

 

 

T.F.A.

 

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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JUL/2025