Em 22/05/2020 o Respeitável Irmão José Antônio Wengerkiewicz, Loja União 3ª Luz e Trabalho, 664, REAA, GOB-SC, Oriente de União da Vitória, Estado de Santa Catarina, solicita esclarecimentos para o que segue:
VISITANTE – SINAL DE OUTRO RITO.
Solicito que me auxilie na seguinte questão/dúvida. Ao visitarmos Loja de outro Rito, devemos fazer os sinais da Loja visitada ou do nosso Rito, mormente quando se é Aprendiz
. Nesses 31 anos de iniciação, talvez por ignorância de minha parte, não achei norma sobre tal procedimento.
Agradeço a atenção.
CONSIDERAÇÕES.
Conforme nomeia o Art. 217 do Regulamento Geral da Federação, o maçom regular
tem o direito de ser admitido nas sessões que permitem visitantes até o
grau simbólico que ele possuir.
Destaca ainda esse mesmo Art. no seu parágrafo único: “O visitante
está sujeito à disciplina interna da Loja que o admite em seus trabalhos e é
recebido no momento determinado pelo Ritual respectivo.
Desse modo, sob o ponto de vista do Diploma Legal mencionado, o visitante
deve se sujeitar às normas da Loja visitada, pois é o que exprime a expressão: “estar
sujeito à disciplina...”.
A bem da verdade, a palavra “disciplina” faz referência nesse contexto à
resolução que convém ao funcionamento regular da Loja, sempre observados seus
preceitos e normas, isto é, o de se submeter ao regulamento.
Em se tratando de Irmãos visitantes, há que antes se lançar mão do bom
senso, ou seja, estar informado do Rito que a Loja a ser visitada pratica. Assim,
se o visitante não conhecer o Rito praticado, pelo menos procurar antes informações
a respeito e até mesmo aprender.
Desse modo, recomenda-se que o visitante evite situações de última hora,
chegando com antecedência, de tal maneira a antes aprender as regras
ritualísticas da Loja visitada. Esses detalhes são importantes e previnem futuras
situações embaraçosas.
Existe um aspecto importante na ritualística, a qual é seguir a proposta
doutrinária dos trabalhos (forma de se trabalhar do Rito). Com isso, uma sessão
aberta em um determinado Rito deve produzir uma liturgia conforme o seu ritual.
Partindo dessa premissa é que todos os presentes na sessão de uma Loja
aberta, inclusive visitantes, devem trabalhar conforme a liturgia do Rito praticado
pela Loja anfitriã.
Por óbvio que isso não poderia ser o contrário e é por isso que o
visitante se sujeita às regras da Loja que o admite – entre essas regras está o
de seguir o Rito que ela adota.
Assim, em tudo deve imperar o bom senso, tanto por conta do visitante
como por conta do visitado. O visitante se sujeitando às regras do anfitrião, e
o visitado se dispondo, com afinco e gentileza, explicar os procedimentos conformes
e necessários.
Encerrando esses comentos, nunca é demais lembrar que “bom senso” é uma
qualidade que reúne noções de razão e sabedoria, pautando as ações conforme as
regras e costumes apropriados para um determinado contexto.
T.F.A.
PEDRO JUK
http://pedro-juk.blogspot.com.br
OUT/2020
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