Em 20.05.2023 o Respeitável Irmão José Geraldo Soares, Loja Ciência e Virtude de Formiga, REAA, GOB, Oriente de Formiga, Estado de Minas Gerais, apresenta a questão seguinte:
LEITURA E EMENDA NA ATA
Estou tomando a liberdade de fazer contato com você
para que possa me ajudar a esclarecer uma questão.
Em uma sessão em nossa loja, após a leitura da
Ata, a palavra foi passada aos irmãos Vigilantes para que os irmãos se manifestassem
nas suas respectivas colunas.
Em tempo, um dos assuntos da referida ata foi a
leitura de carta de apresentação de um profano e manifestações dos irmãos sobre
o profano.
Acontece que um irmão que havia se manifestado na sessão anterior quando foi lida a carta, não estava presente nesta próxima sessão quando foi lida a ATA, e o Irmão Primeiro Vigilante usando da palavra disse ao secretário que ele havia esquecido de mencionar a fala do Irmão que não estava presente naquele momento. O Secretário, o Venerável e o Orador disseram
cada um na sua vez que o irmão Vigilante não poderia se manifestar em nome de outro irmão. Eu não entendi isso e durante a palavra a bem e da ordem, mencionei que no ritual não constava isso, e que estava claro lá que o Venerável concedia a palavra aos Irmãos que tivessem alguma observação a fazer. Ademais questionei que na próxima sessão a ata a ser lida seria a desta sessão que participávamos, e que o Irmão que faltou estando presente, não iria ter conhecimento de que sua fala na sessão anterior não havia sido mencionada, ficando essa ata da sessão anterior incompleta.
Creio que meu pensamento está correto, ou seja,
o Irmão Vigilante não cometeu nenhum erro ao mencionar que o Secretário havia
omitido a fala de um irmão na ata, e que não caberia ao irmão faltoso única e
exclusivamente essa observação.
Não sei se me fiz por entender, e caso precise
de mais detalhes, pode me ligar sem problemas, pois gostaria de esclarecer este
assunto.
CONSIDERAÇÕES
No caso, o 1º Vigilante está corretíssimo na sua atitude, pois
ele detectou que o Secretário havia omitido algo que fora pronunciado na sessão
relativa à ata que acabara de ser lida. Ora, o Vigilante não está falando em
nome de ninguém, todavia está apontando uma falha na redação.
É impressionante como inventam procedimentos. Nesse contexto o Guarda da
Lei, o Venerável e o Secretário estão completamente equivocados, pois o 1º
Vigilante não está falando em nome de ninguém. Sinceramente, assusta ver o
próprio Guarda da Lei inventando algo que não procede por não estar contemplado
no ritual.
No mais, na página 52 do ritual em vigência está claro que se
qualquer dos Irmãos tiverem alguma observação a fazer sobre a redação da
Ata, a palavra lhes será concedida. Nada disso tem a ver com alguém falando em
nome de outrem. Reitero, o 1º Vigilante está correto!
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
http://pedro-juk.blogspot.com.br
OUT/2023
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