Em 01/08/2018 o Respeitável Irmão
Juarez Bretas Armond, Loja Vale do Peruíbe, REAA, GOEB-GOB, Oriente de Nova
Viçosa, Estado da Bahia, solicita os seguintes esclarecimentos:
ASPECTOS RITUALÍSTICOS DO REAA
Tenho algumas questões sobre ritualística:
2 - No oriente ele para e faz sinal depois continua?
3 - Ao descer ele faz o sinal e gira o corpo pra descer?
4 - Ao fechar o Livro da Lei o Orador levanta o Livro e bate pra fechar?
5 - O Cobridor Interno fica do lado direito dentro do Templo, na saída
ele vai para o lado esquerdo?
6 - O Mestre de Cerimonias ao abrir o Painel do Grau ele levanta e
mostra para o Oriente?
7 - Na bateria o braço esquerdo fica colado no corpo?
CONSIDERAÇÕES.
As orientações que seguem atendem o
REAA\ conforme o ritual em vigência no
Grande Oriente do Brasil.
- Não existe esse
procedimento. Não há parada alguma antes de se atingir o Oriente. O que
acontece é que o obreiro, ao ingressar no Oriente, sempre o faz pelo
nordeste e próximo à balaustrada. Com isso, ele deve nesse momento saudar
pelo Sinal o Venerável Mestre. Nesse sentido, assim que ele ingressar (estiver
no nível do Oriente) ele para, fica à Ordem e faz a saudação pelo Sinal. Concluída
a saudação, imediatamente ele prossegue no seu trajeto - obviamente com o
Sinal desfeito. Nesse sentido, não existe essa tal parada no primeiro
degrau antes de se subir definitivamente no Oriente – isso é invenção.
- Essa questão já está
respondida no item nº 1. Entretanto se faz oportuno mencionar que se o
protagonista estiver com a(s) mão(s) ocupada(s) por dever de ofício, ele
não faz nenhum sinal, porém faz uma parada rápida e formal, sem inclinação
com o corpo ou meneios com a cabeça. Não se faz Sinal “com” objeto ou
instrumento de trabalho.
- Antes de sair do Oriente,
sempre pelo sudeste em direção à Coluna do Sul e próximo à balaustrada, o
protagonista volta-se para o Venerável, fica à Ordem e o saúda pelo Sinal.
Ato seguido volve-se para o Ocidente, desce e prossegue no seu
deslocamento pela Coluna do Sul.
- Mais uma fantasia.
Obviamente que não! Ao ser autorizado, simplesmente o Orador retira o Esq\ e o Comp\, fecha normalmente o
Livro da Lei (sem elevá-lo e nem batê-lo) depositando ao seu lado, sobre o
Altar, os outros dois instrumentos emblemáticos.
- A rigor, note que tanto no
início como no final a Loja não está aberta. Assim, costumeiramente para o
ingresso no Templo, antes da abertura dos trabalhos, o Cobridor Interno, pelo
lado de dentro abre a porta e, próximo dela, se posta no Sul. Concluída a
passagem ele fecha a porta e se coloca no seu lugar. Quando da retirada
dos Obreiros, depois de fechada a Loja, o Cobridor Interno abre a porta e
fica postado no mesmo lado Sul da mesma permanecendo ali até a saída de
todos. Por fim, ele é o último a se retirar.
- Isso também não existe. É
puro produto de invenção. O Mestre de Cerimônias na abertura simplesmente
expõe (vira, deixa a mostra) o Painel no dispositivo que serve para
suportá-lo. O Mestre de Cerimônias não o levanta ao alto na intenção de
mostra-lo à Loja. Isso não está previsto e não é prática correta. Para o
encerramento dos trabalhos, a atitude é a de simplesmente virar o Painel
(cobri-lo) sem também elevá-lo em atitude de demonstração.
- A
Bat\ do Gr\ nesse caso é dada com a
palma da mão direita sobre a palma da mão esquerda que fica parada. Não
necessariamente o braço esquerdo precise estar colado ao corpo, porém bem
próximo dele. É primordial que ele fique estático enquanto a palma da mão
direita percute a bateria sobre a respectiva palma da mão esquerda que
estará voltada para cima.
T.F.A.
PEDRO JUK
OUT/2018
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