sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

PROCEDIMENTOS RITUALÍSTICOS PARA O COBRIDOR INTERNO

Em 19.08.2022 o Respeitável Irmão Casio Aparecido Fedosi, Loja Estrela Betinense, 2120, REAA, GOB-MG, Oriente de Betim, Estado de Minas Gerais, apresenta o que segue:

 

PROCEDIMENTOS DO COBRIDOR INTERNO

 

Precisando sanar dúvidas quanto à correta postura do Cobridor Interno (Guarda do Templo), formulo as seguintes indagações:

1) Quando o Ven Mestre determina que os IIr fiquem "de pé e à ordem", o Ir Cobridor Interno ao executar a ordem deverá estar sempre empunhando a espada na mão direita, posição vertical, com o punho à altura da cintura ou fará o sinal de ordem igual aos demais IIr do Quadro, sem estar com a espada em punho?

2) A manutenção da espada em punho deverá ser observada somente quando ele for abrir a porta para entrada ou saída de IIr do Quadro ou VVis?

Tais esclarecimentos se fazem necessários para apresentação de trabalho em Loja e, conforme pesquisas realizadas, surgiram dúvidas quanto a correta postura do Ir Cobridor Interno durante os trabalhos em Loja aberta.

 

CONSIDERAÇÕES.

 

Inicialmente devo mencionar que todas essas orientações - senão a maior parte delas - o Irmão encontrará no SOR - Sistema de Orientação Ritualística do Grande Oriente do Brasil.

De qualquer modo, seguem algumas orientações:

O Cobridor Interno deve trazer consigo a faixa de Mestre, porque nela há um dispositivo para acondicionar a espada. Vale dizer que a faixa é parte da indumentária do Mestre. Desse modo, recomenda-se aos Oficiais que tem a espada como objeto de trabalho, vesti-la por baixo do colar para atender às necessidades do ofício.

Caso o Cobridor não esteja vestindo a faixa do Mestre com o respectivo dispositivo, em substituição deve existir atrás do espaldar da cadeira um aparato próprio que sirva de suporte para a espada – isso evita que o titular desnecessariamente tenha às mãos o tempo todo a espada.

Dito isso, o Cobridor Interno somente desembainha a espada quando o ritual indicar, ou o exercício do seu ofício exigir. Caso contrário a espada deve ficar acondicionada no dispositivo da faixa ou no aparato próprio fixado atrás do espaldar.

Quando o Venerável Mestre determinar a todos que fiquem à Ordem, se o Cobridor não estiver em missão por conta do seu ofício, isto é, sem empunhar a espada, ele compõe normalmente o sinal com a mão.

Lembra-se que não se faz o sinal com o objeto de trabalho. Isso significa que não se usa o instrumento, ou objeto, para compor e fazer o sinal. No caso da espada, se ela estiver embainhada, o titular compõe o sinal normalmente.

Orienta-se que o Cobridor não deve manter a espada sobre as coxas quando estiver sentado e nem a colocar apoiada no chão. Se por dever de ofício ele estiver a empunhando, parado ou em deslocamento, ele a segurará com a mão direita junto ao seu quadril direito, lâmina em riste na vertical apontada para cima (braço e antebraço direito afastado do corpo). Para essa postura denomina-se espada em ombro-arma, ou em posição de rigor. Espada ser conduzida em riste e não apoiada no ombro feito vara de pescar.

Conforme o ritual, há momentos em que o Cobridor Interno deve empunhar a espada e em outros não. Dependendo da presença do Cobridor Externo, o Cobridor Interno precisa sair ou não do templo. Todas essas orientações encontram-se no SOR - GOB RITUALÍSTICA.

O SOR, implantado pelo Decreto 1784/2019 do Grão-Mestre Geral é o sistema oficial de orientação ritualística do GOB. Todo o seu conteúdo é para aplicação imediata sobre os rituais em vigência. Outros eventuais manuais de orientação, procedimentos, etc. estão suspensos por Decreto desde 2009. Vale apenas o SOR.

 

T.F.A.

 

 

PEDRO JUK

Secretário Geral de Orientação Ritualística - GOB

jukirm@hotmail.com

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

JAN/2023

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