Em 01.05.2024 o Respeitável Irmão Renato Bezerra Sena, Loja Álvaro Palmeira, 2708, Benfeitora da Ordem, Rito Brasileiro, GOB-RJ, Oriente do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, apresenta o seguinte argumento:
CHAPÉU CONFORME O RITO
Estive pesquisando sobre o uso do chapéu na câmara do meio no Rito Escocês e achei seu Blog, inclusive com uma excelente peça sua de 26/03/2019 sobre o respectivo tema: "O USO DO CHAPÉU COMO INDUMENTÁRIA MAÇÔNICA."
Entendo que mesmo sendo do Rito Brasileiro, por força ritualista do próprio Rito Escocês e também amparado pelo Artigo 217 de nosso RGF, devo usar o chapéu em respeito a ritualística da Loja que estou a visitar. Até mesmo porque vejo que é muito comum as lojas terem chapéus reservas, os quais eu creio que sejam para IIr∴ de outros ritos ou para alguns que possam ter esquecido naquela ocasião, reforçando ainda mais a necessidade de utilização por todos os mestres que ali estão presentes, independentemente do rito que ele faça parte.
Gostaria muito de poder conversar com o sapientíssimo ir∴ a respeito deste tema, tendo em vista ainda ser um assunto controverso entre IIr∴ do meu rito, onde vejo como oportuno ter um pleno entendimento do tema para que além de aclarar, também possamos propagar aos demais IIr∴.
CONSIDERAÇÕES.
No GOB, os Rituais do Rito Brasileiro em vigência não contemplam o uso de chapéu. Já no REAA, resgatou-se esse importante costume para o seu simbolismo.
Entenda-se que no REAA, em Loja de Aprendiz e de Companheiro, apenas o Venerável Mestre se cobre, enquanto que nas sessões de Grau 3, todos os Mestres se cobrem. Cabem estas orientações para as sessões ordinárias e magnas.
No caso do REAA e o uso do chapéu, recomenda-se que o Venerável Mestre, quando em visita a Lojas que praticam ritos que não usam chapéu, não o utilize, apresentando-se paramentado como Venerável Mestre visitante, entretanto sem cobertura sobre a cabeça.
Entende-se que um visitante de outro rito, que não usa chapéu, em visita a uma Loja do REAA, também não deve usá-lo, pois o visitante deve se apresentar paramentado com as alfaias do seu rito, não devendo misturá-las com as da Loja visitada.
Em se tratando de IIr∴ visitantes, vale a pena mencionar o uso do balandrau negro como traje maçônico. Neste caso é preciso ficar atento para não o usar em Lojas cujo rito não admite o seu uso.
Por fim, ao visitante cabe respeitar a liturgia do rito que está sendo praticado pela sua Loja anfitriã, não se admitindo nela inserção de práticas estranhas que possam alterar o andamento dos trabalhos que estão sendo executados.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
http://pedro-juk.blogspot.com.br
OUT/2025






