Em 26.05.2025 o Respeitável Irmão Emerson Cesar Vaccaro, Loja Pilar da Arte Real, 3677, REAA, GOB-SP, Oriente de Pilar do Sul, Estado de São Paulo, pede orientação para o que segue:
ILUMINAÇÃO
Surgiram pequenas dúvidas em relação a um novo templo que estamos construindo do REAA, potência GOB.
1. As Colunas Solsticiais serão colocadas no lado externo, logo na entrada do templo. Podemos colocar uma iluminação interna nas letras “B” e “J” dentro da coluna para destacar?
2. O Sol da abóboda celeste será colocada no teto logo após a entrada do oriente. Podemos colocar uma lâmpada forte no Sol que direcione seu foco (raios) para o L∴ da L∴?
3. A Lua em quarto crescente da abóboda celeste também poderia também ser iluminada?
4. Temos os 3 deltas no retábulo fabricados com iluminação interna.
Em que momento da sessão e sequencia poderemos acender as luzes (3 deltas, Sol da abóboda e Lua da abóboda)?
5. No meio do Ocidente podemos colocar uma lâmpada de luz negra, a ser usada na exaltação (Lux in Tenebris)?
CONSIDERAÇÕES
1 - Sim, não existem óbices, todavia o acender e o apagar dessas luzes não deve atender a nenhuma cerimônia ritualística própria. Desse modo, caso nelas exista alguma iluminação decorativa, o acendimento dar-se-á antes do início dos trabalhos. Do mesmo modo, serão apagadas depois do encerramento, sem qualquer cerimônia ritualística.
3 – Da mesma forma, a Lua fixada na abóbada até pode possuir iluminação, todavia o seu acender e o apagar dar-se-á, sem qualquer formalidade ritualística, antes do início dos trabalhos, e respectivamente após o encerramento.
4 – No tocante ao Retábulo do Oriente, nada impede que os seus elementos simbólicos (Delta, Sol e a Lua) sejam iluminados, porém, como nos outros casos, devem ser acesos sem formalidades antes da abertura ritualística, e apagados após o encerramento. Reitera-se, não existe nenhuma liturgia para o acender e apagar destes elementos. Nesse sentido, qualquer iluminação não passa de um mero processo decorativo.
5 – Nada consta sobre efeitos produzidos por “luz negra”. Conforme menciona o ritual de Mestre Maçom em sua página 15, a luminosidade produzida pela Lux in Tenebris deverá vir da chama de uma pequena vela acesa, ou de uma pequena lâmpada elétrica fosca, de cor natural. De iluminação fraca, esta peculiar claridade possui um profundo significado iniciático, o que faz com que não seja viável o uso de uma lâmpada elétrica que produza “luz negra” para essa ocasião. Na conjuntura da Lenda do 3º Grau, a alegoria Lux in Tenebris representa a imortalidade da consciência de H∴ (consciência humana). Nesse sentido, seria contraditória a utilização de lâmpada que produz "luz negra".
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
http://pedro-juk.blogspot.com.br
NOV/2025






