quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

OCUPAÇÃO DE CARGOS POR VISITANTES

Em 20.06.2025 o Respeitável Irmão Celso Mendes de Oliveira Jr., Loja Pioneiros de Mauá, 2000, REAA, GOB-RJ, Oriente de Magé, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a seguinte questão:

 

OCUPAÇÃO DE CARGOS

 

Gostaria de tirar uma dúvida e, se possível, pedir sua orientação. Embora eu saiba que não exista uma lei específica que determine isso, mas pelo bom senso e pela tradição da nossa Ordem, o correto não seria que o Venerável Mestre priorizasse, primeiramente, ocupar todos os cargos da Loja com os Mestres Maçons e Mestres Instalados do próprio quadro, e somente se restarem cargos vagos, preencher com IIr visitantes da Federação (GOB)? E, somente após todos os cargos estarem preenchidos, é que os Mestres Maçons e Mestres Instalados visitantes ou não poderiam tomar assento nas colunas ou no Oriente, como convidados?

Salvo, é claro, as autoridades maçônicas, que já ocupam o cargo que representam, e, portanto, não estão sujeitas a essa regra.

Aproveito para solicitar sua ratificação sobre outro ponto, de forma bem objetiva: é correto afirmar que Mestres de outras Potências não podem, em hipótese alguma, “trabalhar” nas Lojas da Federação, ou seja, não podem exercer qualquer cargo, nem mesmo de forma temporária, como Ad hoc, conforme claramente previsto no Art. 229 do RGF?

 

CONSIDERAÇÕES.

 

No que diz respeito a ocupação de cargos, segue-se o que está previsto nos diplomas legais. Ocupação de cargos em Lojas do GOB somente por Mestres Maçons ativos pertencentes à Lojas do Grande Oriente do Brasil. É o que menciona o Art. 229 do RGF.

Em relação ao preenchimento de cargos, obviamente que o mais lógico é que primeiramente os Mestres do quadro preencham eventuais cargos vagos, para só depois se lançar mão de visitantes para este mister, desde que sejam Irmãos pertencentes à Lojas da Federação (GOB) – prevê o Art. 229 que só assumem cargos em Lojas do GOB, Irmãos regulares e em atividade do GOB.

Mestres Maçons Instalados, ocupam lugar no Oriente, abaixo do sólio em lugar determinado pelo Ritual. Portadores do título honorífico de Mestre Instalado são autoridades integrantes da Faixa 1 no Protocolo de Recepção de Autoridades e Portadores de Título de Recompensa – RGF, Art. 219, §2º, I. Isso não impede que MM IInst ocupem cargos em Loja, desde que atendidos os preceitos regulamentares.

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

SAUDAÇÃO ÀS LUZES - USO DA PALAVRA

Em 19.06.2025 o Respeitável Irmão Sílvio Scofield, Loja Deus, Luz e Caridade, REAA, GOB BAIANO, Oriente de Caravelas, Estado da Bahia, apresenta o que segue:

 

SAUDAÇÃO ÀS LUZES

 

Nossa dúvida de hoje é a respeito da Palavra a Bem da Ordem...

Temos tido várias instalações de VV MM em nossa região. Nelas, contamos

com a presença de Sapientíssimos e Eminente, inclusive o G M Estadual.

Nesse caso, quando vamos saudar as Luzes da Loja e temos a presença

do Eminente G M E e de algum Sapientíssimo. Como deve ser a nossa saudação?

Saudamos primeiro as Luzes da Loja e depois a maior autoridade, no caso o Sapientíssimo e depois o Eminente G M E ou devemos saudar em outra ordem?

 

CONSIDERAÇÕES

 

Primeiramente é preciso ressaltar que quando alguém for fazer o uso da palavra em Loja, não estará antes fazendo nenhuma saudação, até porque, como preconiza o Ritual de Aprendiz do REAA (2024) na sua página 43, saudações em Loja somente serão feitas ao Ven Mestre durante a entrada e saída do Oriente, às Luzes da Loja quando da entrada pela Marcha do Grau, e finalmente quando um Ir precisar se retirar definitivamente do Templo. Fora estas ocasiões, não existem saudações.

               O ato de se dirigir às Luzes, Autoridades, etc., quando se faz o uso da palavra, não é saudação maçônica, porém é o modo protocolar de se dirigir à Loja – vide explicações na página 209 do Ritual de Aprendiz do REAA vigente, item “Protocolo de se dirigir à Loja”.

Desse modo, quando um Ir precisar se dirigir à Loja, independentemente da Autoridade que esteja presente, ele o faz protocolarmente na seguinte ordem: primeiro menciona as Luzes da Loja (Ven Mestre, 1º e 2º VVig), depois genericamente às Autoridades presentes (sem precisar nomina-las uma a uma), Mestres, Companheiros e Aprendizes.

De tudo, a regra principal é que os primeiros a serem mencionados nessa ocasião serão sempre os cargos das Luzes da Loja (detentores dos malhetes), depois as Autoridades presentes, sejam elas o Grão-Mestre Geral, o Estadual, Sapientíssimos, Eminentes, etc.

 

 

T.F.A.

 

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

LUA EM QUARTO CRESCENTE - REAA

Em 19.06.2025 o Respeitável Irmão Geraldo Pires Luz, Loja União e Justiça, 4232, REAA, GOB MINAS, Oriente de Coronel Fabriciano, Estado de Minas Gerais, apresenta a pergunta seguinte:

 

LUA EM QUARTO CRESCENTE

 

Estamos construindo nosso Retábulo sob o Dossel.

Neste retábulo onde o Cosmos é representado num plano frontal e vertical, com o Sol do lado esquerdo da Lua e, se esta Lua for iluminada por esse mesmo Sol, o globo lunar será parcialmente iluminado com o formato da letra C...pelo fato de o Sol estar à sua esquerda, pois!

Então teremos 2 dois formatos de Luas dentro do templo, no Hemisfério Norte: quarto minguante e quarto crescente!

- A Lua no Retábulo, sob o Dossel, do lado do secretário, com o Sol à sua esquerda, iluminada pelo seu lado esquerdo, com o formato da letra C, quarto minguante!

- A Lua, na Abóbada Celeste, com o formato de letra D, quarto crescente no Hemisfério Norte, vista de cima para baixo.

Lojas coirmãs estão reformando seus retábulos com a Lua no formato da letra D, hemisfério Norte!

Aguardando vossa orientação

 

CONSIDERAÇÕES

 

Em primeiro lugar, segue-se o que estiver previsto no Ritual.

Sobre as luminárias terrestres, tal como se encontra no Painel do 1º Grau do REAA, vê-se o Sol e a Lua. A Lua em quarto crescente à direita de quem olha para o Painel e o Sol à esquerda.

                 Seguindo a mesma disposição do Painel do Grau, no Retábulo do Oriente, junto ao Delta, encontram-se o Sol pelo o lado correspondente ao Orador e a Lua pelo lado do Secretário.

Vale mencionar que o Retábulo do Oriente corresponde à parede imediatamente atrás do Ven Mestre, abaixo do dossel.

Particularmente no que diz respeito à Lua, a mesma é representada na fase de quarto crescente, vista de quem a enxerga do hemisfério norte. Nesse particular, é preciso se levar em conta que a Maçonaria, e de modo especial o REAA, nasceram na meia-esfera Norte do planeta Terra, portanto a disposição estelar da abóbada do Templo corresponde ao firmamento do Norte.

Dependendo do hemisfério, a aparência da Lua se inverte, podendo se parecer com uma letra “D” (Norte) ou “C” (Sul).

Desse modo, atendendo ao firmamento relativo ao Norte, a Lua em quarto-crescente segue a figura aproximada da letra "D".

Graças a isso é que no novo ritual de Aprendiz do REAA (2024) foi corrigido o aspecto lunar de "C" para "D", tanto no Painel do Grau, na abóbada e no Retábulo.

Assim sendo, ao concluir importa salientar que o Sol representado no Retábulo do Oriente nada tem a ver com iluminação física da Lua em suas fases. No REAA o Sol, dentre outros significados, também simboliza o Orador, e a Lua, o Secretário.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

PROCEDIMENTOS PARA O CERIMONIAL À BANDEIRA

Em 17.06.2025 o Respeitável Irmão Sidney Gonçalves de Souza, Loja Templários do Oeste, 4468, Rito Adonhiramita, GOB MINAS, Oriente de Divinópolis, Estado de Minas Gerais, apresenta as seguintes questões:

 

PROCEDIMENTOS PAVILHÃO NACIONAL

 

Gostaria de verificar com o Eminente Irmão, que nos esclarecesse sobre as Sessões Magnas considerando o Decreto 1.476, de 17/05/2016 referente ao Cerimonial do Pavilhão Nacional: Sabemos que a Comissão de recepção do Pavilhão, é composta de 13 mestres mais os 03 Mestres da Guarda de Honra., e que não havendo o número suficiente de irmãos, pode-se ir baixando os membros dentro dos procedimentos legais exigidos. Participei de uma sessão Magna, em que a guarda de honra entrou acompanhando o Porta-Bandeira sem a comissão de recepção, e após a entrada do mesmo chegando no Oriente, o Porta-Bandeira parou com a Bandeira, e foi cantado o Hino Nacional, e depois a Bandeira colocada em seu Lugar. No encerramento dos trabalhos, após a saudação do Pavilhão Nacional, e cântico, o Mestre de Cerimônias queria que a Bandeira após a saudação voltasse a ser colocada ao pedestal, mesmo tendo entrado no início dos trabalhos.

Seguem minhas perguntas.

Na entrada da Bandeira:

1º) Não havendo o número mínimo exigido, a Bandeira pode entrar somente acompanhada da Guarda de Honra?

2º) Se assim puder, mesmo sem a Comissão de Recepção, para-se com a Bandeira entre colunas para o cântico do Hino Nacional, ou segue com ela diretamente para o Oriente e ali para-se com ela antes de colocá-la no Pedestal, canta-se o Hino Nacional?

3°) A Bandeira acompanhada da Guarda de Honra, segue direto para o pedestal e não cantamos o hino?

No Encerramento dos trabalhos, após a saudação da Bandeira e cantarmos o Hino da Bandeira, frente ao relato acima, saí com a Bandeira, mesmo sem ter a guarda de recepção, ou retornamos a mesma para o para o pedestal?

Observação: Frente ao Mestre de Cerimônias ser muito incisivo, e estar convicto de que esse procedimento era correto, resolvi vos indagar se houve alguma modificação no procedimento do Decreto.

 

CONSIDERAÇÕES

 

De imediato devo responder que o Decreto 1476/2016, que dispõe sobre o Cerimonial para a Bandeira Nacional, continua em vigência e até o momento não sofreu nenhuma alteração.

Pelo relatado na questão acima, o Mestre de Cerimônias da Loja está afrontando um diploma legal quando insere práticas que lhe são estranhas, o que é no mínimo reprovável.

Nada é mais correto do que se seguir integralmente um Decreto que foi editado, publicado e que se encontra em plena vigência.

                No tocante ao desenvolvimento do cerimonial com presença reduzida de Mestres Maçons, o Art. 3º do Decreto mencionado, em seu parágrafo 2º prevê que não sendo possível integrar a Comissão de Recepção com 13 Mestres, a mesma poderá ser formada por número ímpar inferior de membros, e se mesmo assim não for possível, a Bandeira ingressará acompanhada apenas pela Guarda de Honra.

Vale a pena mencionar que a Comissão de Recepção da Bandeira é formada por Mestres Maçons armados de espadas e munidos de estrelas. Não menos importante é também dizer que a Guarda de Honra, que escolta o Pavilhão Nacional, é formada pelo Mestre de Cerimônias e mais dois Mestres Maçons, todos armados de espada.

Feitos esses comentários, seguem as respostas às suas indagações:

  1. Sim, conforme preconiza o Art. 3º do Decreto 1476/2016.
  2. Em qualquer condição, o Porta-Bandeira, munido do Pavilhão Nacional e escoltado pela Guarda de Honra, ingressa e pára próximo à porta de entrada. É então entoado o Hino Nacional Brasileiro. Em seguida a Bandeira, acompanhada da sua escolta, é conduzida ao Oriente onde é colocada no seu pedestal. Acompanhando a Bandeira, a Guarda de Honra não ingressa no Oriente, porém pára próximo à entrada deste.
  3. Depois do canto do Hino Nacional, a Bandeira é conduzida ao seu lugar de acordo com o mencionado no item número 2 acima.

No encerramento dos trabalhos, para a saudação e o canto do Hino à Bandeira (com a presença ou não da Comissão de Recepção), a Bandeira Nacional é posicionada pelo seu condutor de acordo com o previsto no Decreto 1476/2016. Nesta oportunidade a Guarda de Honra, no Ocidente, se coloca próximo ao Oriente. Finalizada a saudação à Bandeira e concluído o canto da primeira e última estrofe do Hino à Bandeira, o Pavilhão será impreterivelmente conduzido para fora do Templo, escoltado pela Guarda de Honra.

Para concluir, alerta-se para o seguinte: nas sessões magnas a Bandeira Nacional ingressa e se retira formalmente no Templo nos momentos previstos. Qualquer procedimento ou prática ritualista que esteja em desacordo com o Decreto 1476/2016, vigente, será considerado um ilícito maçônico, e como tal deverá ser tratado. Ninguém pode alterar a liturgia e a ritualística dos rituais e dos decretos vigentes.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

A FORMA DE SE PEDIR A PALAVRA

Em 14/06/2025 o Respeitável Irmão Daniel Adelino de Sousa Brito Filho, Loja Aurora do Amazonas, 2445, REAA, GOB-AM, Oriente de Parintins, Estado do Amazonas, apresenta a pergunta que segue:

 

PEDINDO A PALAVRA

 

Gostaria de saber, qual é a forma certa de pedir a palavra a bem e da ordem novo ritual. Sendo informado que deveria ser feito somente levantando a mão e inclusive outros somente se levantando com autorização dos Vigilantes. Observei em seus arquivos que seria necessário
bater no dorso da mão e levanta-la. Então ficou a dúvida, como proceder?

 

CONSIDERAÇÕES

 

Para pedir a palavra, o Ir, ainda sentado, bate com a palma da sua mão direita aberta sobre o dorso da mão esquerda; depois levanta um pouco o braço e a respectiva mão direita espalmada à frente (para chamar atenção); permanece desse modo aguardando autorização para falar.

Assim que seja autorizado a falar, o Ir se coloca em pé (à Ordem) e faz o uso da palavra. O modo correto de se dirigir à Loja encontra-se no item 4.4 - Comportamento Ritualístico, Protocolo de se dirigir à Loja, página 209 do Ritual de Aprendiz do REAA, vigente.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

 

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

ORIGEM DO TOQUE NA MAÇONARIA -(EXAME DE UM IRMÃO DESCONHECIDO).

Em 14/06/2025 o Respeitável Irmão Rodrigo Cesar Abu Bakr Cunha, sem mencionar o nome da Loja, REAA, GOB-SP, Oriente de Várzea Paulista, Estado de São Paulo, faz a seguinte pergunta.

 

TOQUES - ORIGEM

 

Bom dia irmão. Mais uma vez venho levantar questões sobre algo que me gera dúvidas. É em relação aos toques. Qual é a origem dos tt no REEA, e se há alguma relação com a loja dos antigos. O que influenciou as diversas formas de reconhecimento? Digo isto, por que aprendi ao ser iniciado, uma forma de dar o toque, e após mudar de potência, fui ensinado a dar o toque de outra forma. Ex: o t de Comp, aprendi que era para dar e o d p e o i. No GOB, onde estou atualmente, aprendi no ritual que se dá primeiro na fal do d i e depois entre o d m e o a. De onde vem essa prática?

Desde já desejo um TFA, e agradeço pela atenção.

 

CONSIDERAÇÕES

 

Em relação à sua questão, os ss, tt e pp da Maçonaria vêm dos tempos primitivos (entre os séculos X e XIII) da Maçonaria Operativa, ou de Ofício, época em que os “canteiros” das Guildas Medievais de Construtores viajavam, a serviço do clero, principalmente pelo Norte da Europa, para construir catedrais, igrejas, mosteiros e abadias.

Como construtores a serviço da Igreja, esses pedreiros eram livres dos impostos feudais e eclesiásticos. Tinham livre trânsito pelos rincões europeus e foi graças a isso que ficariam conhecidos como Franco-maçons (o pedreiro livre) que pertenciam à Franco-maçonaria (Instituição, Corporação).

               Em linhas gerais, quando um Franco-maçom se apresentava em uma corporação de ofício para trabalhar, geralmente ele usava como meio de reconhecimento os ss, tt e pp que ele aprendeu na Loja em que um dia ele fora feito maçom.

Se utilizando dessa forma, um Franco-maçom fazia ss, dava tt e pronunciava pp que o identificavam como um verdadeiro profissional, conhecedor da Arte e não um simples cowan.

Sendo examinado e reconhecido pelos ss, tt e pp, não havia necessidade de o artífice ficar várias horas esquadrejando e burilando uma pedra para demonstrar a sua habilidade.

Mais tarde com o declínio do ofício e com a demanda dos ritos maçônicos especulativos, já no século XVIII cada rito, com algumas variações, acabaria adotando seus ss, tt e ppcaracterísticos, mas geralmente muito parecidos entre os rituais.

À vista disso é que hoje em dia, nos rituais de cada rito maçônico, existe um Cobridor do Grau, que em última análise é o repositório dos verdadeiros segredos da Moderna Maçonaria – a forma moderna de se examinar e identificar um Ir desconhecido (telhamento).

No caso do Cobr do REAA praticado GOB, o mesmo segue aproximadamente os antigos rituais, guias e monitores franceses, pós Lojas Capitulares, no século XIX e XX.

Em relação ao Cobr e o t no 1º Gr, dão-se as pp na pr f (próximo a junta) do d i da m d; no caso do 2º Gr dão-se as pp entre as ppr ff dos dd m e an da m d (próximo a junta); no caso do 3º Gr, de modo peculiar o t é dado mediante a form dos c pp pp do m - todas essas explicações poderão ser encontradas nos respectivos CCobr do Gr nos devidos rituais do REAA, em vigência no GOB.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

SAUDAÇÃO AO VENERÁVEL III

Em 13/06/2025 o Respeitável Irmão André Macchione, Loja Aurora II, 2017, REAA, GOB-MS, Oriente de Campo Grande, Estado de Minas Gerais, apresenta a pergunta seguinte:

 

SAUDAÇÃO

 

Por muitas vezes vi irmãos levantando de seus lugares e saudando o Venerável.

E o mesmo ao retornarem aos seus lugares antes de sentar.

Por exemplo, o Hospitaleiro, antes de cumprir seu ofício, precisa levantar e saudar o Venerável? E ao retornar para o seu lugar, ele deve saudar o V M antes de se sentar? Vejo muitos irmãos fazendo isso, mas não encontrei fundamentação legal que sustente essa prática. O que encontrei no ritual foi apenas orientação sobre entrada e saída do Oriente e do Templo.

Obrigado mais uma vez pelos esclarecimentos.

 

CONSIDERAÇÕES

 

            Em Loja aberta do REAA, saudações somente são feitas ao Ven Mestre, durante a entrada ou saída do Oriente, ou às Luzes da Loja (Ven Mestre, 1º e 2º VVig), quando da entrada formal logo após a marcha do grau, ou ainda quando algum Ir precisar se retirar definitivamente dos trabalhos.

Diga-se de passagem, que todas essas orientações se encontram no Ritual de Aprendiz do REAA em vigência no GOB, página 43.

Quando algum Irmão em Loja aberta precisar se levantar para transitar pelo recinto, ele o faz sem nenhum sinal e saudação. Simplesmente levanta-se e inicia a sua jornada imediatamente. De retorno ao seu lugar, sem nenhum sinal e saudação, prontamente se senta.

 

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025