segunda-feira, 30 de setembro de 2019

TRONCO DE BENEFICÊNCIA. RETIRADA DA MÃO. ABERTA OU FECHADA?


Em 07/07/2019 o Respeitável Irmão Petronio Cardoso, Loja Tiradentes, REAA, GOB-MG, Oriente de Campo Belo, Estado de Minas Gerais, solicita esclarecimentos.

MÃO ABERTA


Tanto em seu blog, quanto nas suas atuais normas ritualísticas (REAA), não se detalha, como deve-se retirar a mão do Tronco de Beneficência, apenas dizem que o faz com a mão direita, como de costume.
Existiam Cartilhas que diziam, ter que se tirar a mão aberta (com discrição), mostrando que não estava se “retirando” nada do tronco.
Deve-se tirar a mão aberta, ou normal, sem espalmar os dedos?

CONSIDERAÇÕES.

Pretendemos, após a conclusão da revisão dos três rituais do REAA, colocar um adendo junto às orientações e adequações, cujo qual irá também para o site do GOB-RITUALÍSTICA.
Ocorre que não podemos fazer um ritual esmiuçado detalhando ao excesso a sua ritualística, pois cabe a Loja também instruir seus obreiros. Nesse sentido, é preciso se considerar que nem tudo deve estar altamente detalhado no ritual. Existem regras e normas que são universais e imemoriais que não precisam estar escritas. De qualquer modo, vamos colocar num futuro próximo essas explicações detalhadas a parte para orientar os nossos Irmãos.
No que propriamente diz respeito à sua questão, o costume é o de se retirar a mão direita aberta, porém naturalmente, sem a obrigação de levantar o braço para expô-la à assembleia como que a demonstrar que nada fora retirado do recipiente.
Ora, seria inadmissível que homens de bons costumes reunidos no interior do Templo se dessem ao despautério de retirar para si metais destinados à caridade.
Na verdade, essa firula ritualística deve ter sido inventada por alguém que, sem nada ter o que fazer e no exercício da sua imaginação inventou a bobagem de que um obreiro em dificuldades poderia retirar ajuda quando a bolsa lhe fosse oferecida pelo Hospitaleiro. Tão esdrúxula ainda é essa orientação que a bolsa é destinada a recolher, com discrição, donativos destinados para o Tronco da Viúva, e não o de oferecer a possibilidade de que alguém possa retirar numerário em seu próprio benefício.
Sabemos perfeitamente que nos comprometemos auxiliar sempre que possível qualquer Irmão que possa passar pelos revezes da vida, porém não dessa forma fantasiosa e inoportuna.
Jogando um pouco de conversa fora, cá entre nós, pobre do necessitado que porventura procurasse retirar alguma coisa da bolsa de coleta se levarmos em conta do que normalmente é arrecadado.
Conversas a parte, a regra é colocar a mão direita fechada e sem gestual de alarde retirá-la aberta. Essa atitude tem apenas o desiderato de demonstrar discretamente que algo fora deixado como ajuda aos necessitados. A mão retirada normalmente aberta significa que o obreiro deixou o que ele no momento pode dar. No ato de discrição, ninguém precisa saber quanto alguém deu ou mesmo nada pode dar. Essa e a regra.


T.F.A.

PEDRO JUK


SET/2019

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

SESSÃO ORDINÁRIA DE INSTRUÇÃO E CERTIFICADO DE PRESENÇA FORA DA BOLSA


Em 06/07/2019 o Respeitável Irmão Rubem do N. Giranda, Ven\ Mestre da Loja Independência e Luz, 0301, REAA, GOB-RJ, Oriente de Barra Mansa, Estado do Rio de Janeiro, apresenta as questões seguintes.

SESSÃO DE INSTRUÇÃO E CERTIFICADO DE PRESENÇA 


Analisando as publicações em seu blog sobre os assuntos:
UM GOLPE DE MALHETE PARA ABRIR UMA SESSÃO ELEITORAL MAÇÔNICA, posta
do em 26/06/2019; TEMPO DE ESTUDOS - DEBATES E COMENTÁRIOS SOBRE A PEÇA DE ARQUITETURA, postado em 27/06/2019;
Posso baseado no RGF - Art. 108 – As sessões das Lojas serão ordinárias, magnas ou extraordinárias. § 1º – São sessões ordinárias as: I – de instruções;
Convocar uma sessão de instrução (finalidade específica), fazer a abertura Ritualística, suprimindo o Expediente e Leitura da ATA, indo diretamente a Ordem do Dia, onde seria ministrada as instruções relativas aos esclarecimentos disponibilizados pelo Eminente irmão no site http://ritualistica.gob.org.br
Claro que com o bom senso, ao comentar as posturas, solicitar que os oficiais façam a circulação e abra a discussão nas colunas a seguir.
Após a Ordem do dia, somente ocorrerá a Circulação do tronco e o Encerramento.
Correta a interpretação?
Dúvida: Por se tratar de Sessão Maçônica, na sessão subsequente a ATA desta sessão deverá ser lida (tendo em vista que ao contrária da eleitoral é lida na mesma sessão), juntamente com a da sessão que a ATA foi suprimida na sessão em curso?
Em tempo:
Fui instalado e empossado em 26/06, na minha primeira sessão 03/04/2019, no Saco de Propostas e Informações, foi apresentado o Certificado de Presença de um irmão do quadro, que não estava presente à sessão. Como a apresentação de propostas e/ou a colocação de óbolos, é individual e presencial, pergunto:
Caso algum irmão, apresente ao Venerável, um certificado de presença na Secretaria da Loja, tal como previsto na indicação de um candidato, o mesmo será lido no expediente? Poderá ser registrado no Livro próprio?
Entendo que deveria ser obrigação do Irmão comparecer à sessão e apresenta-lo no saco de Informações, porém não vi na legislação nenhuma restrição, quando a esta apresentação.

CONSIDERAÇÕES.

Sessões de Instrução são previstas no RGF como Sessões Ordinárias, portanto são abertas ritualisticamente conforme previsto no Ritual.
Nesse caso, ao declarar a Loja aberta, o Venerável então informará que a Loja está trabalhando em Sessão de Instrução.
Quanto a sua dinâmica, alguns aspectos devem ser observados como segue: não havendo Ata para ser lida, esse período fica suprimido. A Ata da sessão em curso preferencialmente deve ser aprovada já na próxima Sessão Ordinária, dela participando da aprovação apenas os que nela estiveram presentes. Expediente só se for relacionado à finalidade da sessão em curso. A circulação da bolsa de Propostas e Informações também deve ser suprimida já que os trabalhos abertos foram convocados com a finalidade antecipada. Nesse sentido, assuntos aleatórios à instrução não devam ser acolhidos. Do mesmo modo fica suprimido o período pertinente à Ordem do Dia (não há votação prevista). O Tempo de Estudos é aberto normalmente (conforme ritual) para tratar da finalidade da sessão, não existindo nesse caso o limite de 15 minutos previstos no período de instrução das Sessões Ordinárias. Concluído o Tempo de Estudos (instruções) a sessão prossegue seguida normalmente do giro do Tronco de Beneficência, da Palavra a Bem da Ordem, porém apenas com assuntos pertinentes à sessão e, por fim se dá o encerramento ritualístico previsto no ritual para as Sessões Ordinárias.
Um certificado de presenças deve ser apresentado à Loja somente através da bolsa de Propostas e Informações, devendo inclusive ser colocada pelo Irmão proprietário do certificado. Assim, esse será lido pelo Venerável Mestre no momento em que ele verifica e decifra as colunas gravadas colhidas no giro. Outra forma não é permitida.
Cabe inclusive ratificar que o Venerável Mestre somente deve aceitar colunas gravadas que vierem identificadas (assinadas) por quem as depositou, não se admitindo que outro faça por um Irmão que esteja ausente. É consuetudinária a proibição dessa prática, valendo inclusive essa regra para a coleta do Tronco. Por ser um costume imemorial e universalmente aceito, essa proibição não precisa estar escrita. O aceite de propostas, informações e óbolos restringe-se apenas àqueles presentes na sessão - esse é um costume consagrado.


T.F.A.

PEDRO JUK


SET/2019

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

DETALHES PARA PRÁTICAS RITUALÍSTICAS NO REAA


Em 25/09/2019 o Respeitável Irmão Gilberto Rodrigues Marques Filho, Loja Major Lindolfo Pires, 1.894, REAA, GOB-PB, Oriente de Sousa, Estado da Paraíba, apresenta as dúvidas que seguem abaixo.

DETALHES PARA PRÁTICA RITUALÍSTICA.


Atualmente estou como Mestre de Cerimônias de minha Loja e tenho algumas dúvidas:
1º - No ritual e também no GOB Ritualística não encontrei em nenhum lugar algo que mencione o simples detalhe do Mestre de Cerimônias fazer o Sinal de Ordem enq
uanto estiver por trás do Orador na abertura e fechamento do Livro da Lei. O correto é apenas ficar parado atrás do mesmo com os pés em esquadria ou passar o bastão para mão esquerda e ficar à Ordem neste momento?
2º - Quando em consulta ao GOB Ritualística, o mesmo no que diz respeite a circulação na mesma coluna ele diz que "não existe circulação na mesma coluna", ou seja: Se por acaso minha pessoa for chamada pelo 2º Experto ou Cobridor Interno, já que ambos estão na mesma coluna que eu (Sul), devo eu retornar ao meu posto pela mesma coluna (já que não atravesso o Ocidente) ou devo fazer a circulação no sentido horário?
3º - Também no GOB Ritualística no Item 10 (Cor vermelha das almofadas e cortinas) diz que: "Além dos mencionados no Ritual, também são de cor encarnada o dossel, bolsas para coleta (sacos) e toalhas. "Ou seja, no caso dos 'sacos' isso significa o Saco de Propostas e Informações e o do Tronco de Beneficência? Pois tanto os da minha Loja quanto outras Lojas que visito do REAA-GOB da região ambos são na cor azul celeste. Isso está errado ou precisa o Venerável providenciar estes objetos na cor correta? E no que diz respeito a 'toalha', essa toalha é a toalha comum utilizada na cerimônia de Iniciação por exemplo?
4º - Vários membros (especialmente os mais antigos na Ordem) costumam pedir a palavra batendo com a mão direita na mão esquerda, como se fosse palmas. No ritual tão pouco no site do GOB encontrei alguma referência quanto ao pedido da palavra. Como deve ser solicitada a palavra aos Vigilantes e ao Venerável? Um simples levantar de mão? Essa pancada da mão direita na esquerda? Ou falar em alto e bom som que quer fazer o uso da palavra?
5º - O Mestre de Cerimônias deve sempre fazer a contagem dos votos em qualquer que seja a votação? Pois as vezes sendo o uma simples votação (sendo unanimidade dos votos) o Venerável apenas bate com o malhete e já anuncia que "Está aprovada a ata" "Está aprovada a carta de proposta do candidato" e assim por diante. Existe mesmo essa obrigatoriedade da contagem dos votos pelo Mestre de Cerimônias, e mesmo sendo um resultado unânime? Qual o procedimento adequado?
Meu irmão, me desculpe as muitas dúvidas, as mesmas são várias e farei as demais num outro momento. Desde já agraço e parabenizo o Poderoso Irmão pelo excelente trabalho.

CONSIDERAÇÕES.

  1. O Mestre de Cerimônias nessas ocasiões (abertura e fechamento) simplesmente se posiciona à rigor à retaguarda do Orador, isto é, o mantendo o bastão na vertical, empunhado pela mão direita tendo a sua base apoiada no chão. Ele não compõe o sinal pois estará com a mão direita ocupada. É sabido que não se faz sinal “com” o objeto de trabalho, isto é, não se usa o objeto para com ele fazer o Sinal. Assim, o bastão se mantém na mão direita. Vale a pena mencionar que em se estando à rigor com um objeto de trabalho, mantém-se o corpo ereto e os pés sempre em esquadria.
  2. Na mesma Coluna não existe circulação. Somente acontece o giro horário quando se atravessa de um para outro hemisfério, isto é, quando se cruza o equador do Templo. Reitero, na mesma Coluna não há circulação (giro horário). Por exemplo, se o Mestre de Cerimônias, por dever de ofício precisar se deslocar até o Cobridor Interno, ao retornar para o seu lugar ele o faz diretamente (sem giro). Não há necessidade de passar de uma para outra Coluna nessa condição – não precisa dar uma volta ao mundo para parar no mesmo lugar.
  3. As bolsas (sacos) no REAA são de coloração encarnada e não azul. Assim, na medida do possível, devem ser vermelhas. No tocante às “toalhas” essas nada têm a ver com a toalha branca que se usa na cerimônia de purificação pela água durante a Iniciação.
É que muitas Lojas – como é o caso da minha – cobrem com toalha o altar e mesas com o fito de decorar o ambiente. Assim, em se usando essas toalhas para cobrir os móveis (não são obrigatórias), as mesmas, tal qual as bolsas, devem possuir matiz encarnado (vermelho). Se possuírem galões (franjas) estas devem ser douradas.
  1. Isso é tão comum que não há necessidade de estar escrito. Quando se menciona “pede a palavra pela forma de costume”, significa que quem a pede, para chamar atenção bate com a mão direita espalmada no dorso da mão esquerda fechada, mantendo em seguida o braço direito estendido à frente para chamar a atenção daquele que por dever de ofício concede a palavra (Vigilantes ou o Venerável).
Atenção: não existe nada de iniciático ou esotérico nesse gesto. Isso não é sinal maçônico, senão uma forma de se pedir a palavra e chamar a atenção de quem de direito.
  1. Não existe obrigatoriedade de o Mestre de Cerimônias contar os votos. Quando o número de presentes for grande ele, no intuito de auxiliar, então pode contar e informar o resultado da contagem ao Venerável Mestre. Se o Venerável Mestre preferir ele mesmo pode fazer a contagem e proclamar o resultado. Quando o resultado for unânime, por óbvio que o Venerável declara imediatamente o resultado.
Há, entretanto, uma observação a se fazer: se a Loja optar para que Mestre de Cerimônias sempre faça a contagem, ele deve informar apenas o resultado da contagem. Por exemplo, tantos votos a favor, tantos votos contra e tantas abstenções, etc. O que o Mestre de Cerimônias não deve fazer é declarar o resultado, pois esse é ofício do Venerável Mestre (vide RGF). É ele quem declara se o resultado – aprovado ou não. No caso de empate é do Venerável o direito de desempatar o sufrágio.
Concluindo, haverá, depois de publicadas todas as orientações e adequações relativas aos três rituais na plataforma do GOB RITUALÍSTICA, um anexo contendo uma espécie de manual de procedimentos ritualísticos que tratará essas e outras particularidades que envolvem a liturgia do REAA.

T.F.A.

PEDRO JUK


SET/2019

REAA - TRANSMISSÃO DA PALAVRA NA ABERTURA E ENCERRAMENTO


Em 05/07/2019 o Respeitável Irmão Edvaldo Felix, Loja União Diamantina, 205, Grande Oriente de Minas Gerais (COMAB), REAA, Oriente de Diamantina, Estado de Minas Gerais, apresenta a seguinte questão

TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA


Lendo um artigo publicado pelo irmão a respeito da Palavra Sagrada do Aprendiz, surgiu em mim a necessidade de maiores esclarecimentos sobre o assunto com relação à transmissão da palavra na abertura dos trabalhos no Grau 1.
A palavra deve ser passa na forma de interlocução ou é passada diretamente pelo Venerável ao Diácono e assim por diante? 

CONSIDERAÇÕES.

Primeiro é preciso observar que a transmissão da P\ S\ que se dá na liturgia do REAA\ para a abertura e encerramento dos trabalhos não têm o fito de ser atitude para examinar a qualidade de um maçom, portanto não é telhamento.
Assim, essa transmissão, longe de ser um exame, guarda nela um profundo significado simbólico, cuja origem se reporta às aprumadas e nivelamentos que os antigos construtores faziam nos cantos das obras durante as edificações em pedra calcária.
Nomeadamente essa transmissão tem a aspiração de na Moderna Maçonaria substituir a prática operativa do passado por um procedimento simbólico e especulativo que indica, num determinado período da cerimônia, estar tudo justo e perfeito – condição obrigatória para se abrir e encerrar os trabalhos de uma Loja no REAA.
Ao tempo de se utilizar literalmente o nível e o prumo como acontecia no passado operativo, na Maçonaria Especulativa essa operação se dá simbolicamente pela transmissão de uma palavra. Estando ela correta, justa e perfeita, abrem-se os trabalhos e, do mesmo modo, estando ela justa e perfeita ao final, fecha-se a Loja para pagar os obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos (os trabalhos no canteiro foram profícuos).
Desse modo, a transmissão da P\ S\ para a abertura e encerramento ocorre entre o Venerável, Diáconos e Vigilantes - todos Mestres Maçons - sem que haja interlocução no momento, pois essa alegoria não é um telhamento (examinar a qualidade maçônica de alguém), mas sim é a transmissão simples de uma P\ conforme especifica o Ritual.
Assim, na transmissão da P\ para abrir e fechar uma Loja do REAA no grau de Aprendiz, o transmissor soletra a P\ por inteira (de uma só vez sem a troca de letras entre os protagonistas).
Respeitando-se o modo costumeiro de se pronunciar a P\ S\ em cada grau, o procedimento é o mesmo nos três graus, isto é, não há troca interlocução (troca de letras ou sílabas) entre os protagonistas (Luzes e Diáconos).
Concluindo, cabe mencionar que a troca de letras ou sílabas das PP\ SS\ somente se dá quando o caso for o de examinar a qualidade maçônica de alguém, ou seja, na aplicação do telhamento. Reitero, esse não é o caso da transmissão da P\ que ocorre na liturgia do REAA entre as Luzes da Loja com a participação dos Diáconos.


T.F.A.

PEDRO JUK


SET/2019

RITUALÍSTICA - MALHETE, FALAR SENTADO E DIREITA/ESQUERDA NO ORIENTE


Um Respeitável Irmão do Oriente de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais, pertencente a Loja do GOB-MG que pratica o REAA, através do New GOB Net apresentou a seguinte questão:

MALHETE, FALAR SENTADO, DIREITA E ESQUERDA DO ORIENTE.


Eminente irmão Pedro Juk, meus cumprimentos pelo excelente trabalho de padronização realizado no nosso Ritual de 1º Grau do REAA, graças ao vosso trabalho vamos ter uma ritualística padronizada em todo o no nosso GOB. Não querendo abusar da paciência do irmão gostaria de tirar as seguintes dúvidas:
1. A empunhadura do malhete com a mão direita que o 1º Vigilante faz na verificação (abertura ritualística), pode ser a constante do item 2 do comentário do irmão postado no Blog em agosto/2019 “FORMA DE SEGURAR O MALHETE”?
2. Qualquer irmão com assento no Oriente e que não ocupe nenhum cargo, se preferir, pode falar sentado?
3. O meio do Altar, onde o Venerável tem assento, fica em cima da linha do Equador, desta forma toda a parte que fica à sua direita está no Hemisfério Norte. Quando o irmão diz que o Venerável deve ser abordado pelo lado Norte, onde exatamente é este local?

RESPOSTAS


1.     Parado no seu lugar, nessa ocasião o 1º Vigilante em pé não faz o Sinal com a mão para pela lógica não denunciar o gesto (mostrar o Sinal) àqueles que ele quer verificar. Assim, ele apenas nesse momento, segura o malhete com a mão direita apoiando o mesmo na forma de costume pelo lado esquerdo do peito tendo as percussoras voltados para a direita e para a esquerda respectivamente. Nas outras situações o Vigilante deixa o malhete e faz o Sinal com a mão, ou mãos se for o caso.
2.     Salvo se o ritual determinar o contrário, os ocupantes do Oriente podem falar sentados. Se preferirem falar em pé (como comumente acontece) falam à Ordem.
3.     O Oriente no REAA é um quadrante da Loja, portanto não deveria ter lado Norte e nem Sul. Ocorre, entretanto, é que existe muita dificuldade por parte de alguns Irmãos em compreende qual é o lado (a banda) mencionada na orientação. Com isso, utiliza-se figuradamente a banda norte e sul no Oriente com o fito de dar uma referência para o entendimento. Assim, quando é mencionado o lado "norte do Altar" é o mesmo do ombro direito do Venerável em estando ele voltado para o Ocidente - como referência é o mesmo lado que fica o Orador na Loja. Já o Sul, nessa mesma condição, se refere ao ombro esquerdo do Venerável - como referência coincide com o mesmo lado que fica o Secretário na Loja.

T.F.A.


PEDRO JUK


SET/2019

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

QUALIDADE DOS ASSENTOS DOS APRENDIZES E COMPANHEIROS


O Respeitável Irmão André Malaman, Loja Filhos do Pelicano, 3.866, REAA, GOB-PR, Oriente de Cianorte, Estado do Paraná, apresenta a seguinte questão:

ASSENTO DOS APRENDIZES: CADEIRA OU BANCO?


Faremos as trocas de nossas cadeiras por outras novas e de acordo com o que diz o REAA. Pois bem, palavra aberta nas colunas e ao chegar no N, um irmão Aprendiz nos questionou se haveria alguma questão procedimental ou ritualística sobre os motivos de eles se sentarem em bancos de madeira, sem almofada, e, caso não houvesse objeção, para que fosse também realizada a cotação de cadeiras para os Irmãos Aprendizes e Companheiros. Não encontrei nenhuma peça de arquitetura que "imponha" que os referidos irmãos tenham que se assentarem em "bancos não confortáveis". Peço ajuda para que possamos dar uma resposta aos Aprendizes.

COMENTÁRIOS

Caro Irmão, sem dúvida você não encontrará – em bibliografia séria e confiável – esse absurdo que é o de usar assentos diferenciados (duros e desconfortáveis) para Aprendizes e Companheiros.
Infelizmente, cabeças guiadas pelo sadismo e completo desconhecimento de Maçonaria inventaram essa barbaridade com o fito de castigar e trazer desconforto aos nossos Irmãos que ocupam o topo das Colunas do Norte e do Sul no Templo.
Avalio esse absurdo como uma grande bobagem instituída por aqueles que não aprenderam que as nossas práticas são simplesmente simbólicas.
Pode notar que o Ritual não diferencia a qualidade e o conforto desses assentos em relação aos demais.
Assim, os assentos destinados aos Aprendizes e Companheiros que, como Irmãos merecem todo o nosso respeito, em nada se diferem dos demais que compõem as Colunas do Norte e do Sul.
A diferença única é de que os assentos dos Aprendizes ficam o mais próximo possível da parede Norte (topo), bem como a dos Companheiros o mais próximo possível da parede Sul (topo). Em síntese, a última fileira de cadeiras.
Reitero, em termos de qualidade e conforto não há nenhuma diferença dos demais assentos que compõem o mobiliário. Exclua-se o termo “banco” no sentido de ser um assento rústico e desconfortável, sobretudo porque não há nenhum ato penitencial na liturgia maçônica.


T.F.A.


PEDRO JUK


SET/2019