Em 11/06/2019 o Respeitável Irmão Pedro Rafael Nogueira Guimarães, Loja
Fidelidade, GOSP, REAA, Oriente de Itapetininga, Estado de São Paulo, apresenta
a seguinte questão:
LUZES LITÚRGICAS E AUXILIARES NO REAA.
Tenho duas dúvidas. Caso possa ajudar-me, aqui vai
a primeira: Em sessão de Aprendiz, apenas uma das luzes/velas fica acesa em
cada Altar. Quantas luzes/velas são acesas nos altares do Venerável Mestre,
Primeiro Vigilante e Segundo Vigilante nos demais graus? E qual o uso ou
utilidade delas nos altares do Orador, Secretário, Tesoureiro e Chanceler? Pergunto
porque nunca as vi acesas.
Complemento da questão:
A dúvida é com relação ao uso
das luzes dos altares dos outros oficiais. Nunca vi as luzes do Secretário,
Orador, Tesoureiro e Chanceler ser utilizada. As sessões de Aprendiz são muito
frequentes, e elas nunca estão acesas. Gostaria de saber se deveriam ser acendidas
nos outros graus. Como não fazemos muitas sessões nos outros dois graus, de
repente, minha oficina está em erro.
CONSIDERAÇÕES.
Para que não pairem dúvidas, vamos dividir essa
questão em duas partes, sendo uma sobre as luzes que têm caráter iniciático no
REAA e conhecidas como “luzes litúrgicas” e outra sobre luzes auxiliares, ou
aquelas que não tem sentido iniciático, mas servem mesmo é para ajudar a
iluminar um ambiente.
Luzes litúrgicas - compreendem aquelas que ficam nos três candelabros de três braços situados
respectivamente sobre o Altar ocupado pelo Venerável Mestre e sobre as mesas
ocupadas pelos Vigilantes. Essas luzes têm caráter iniciático e são acesas em
número conforme o grau de trabalho da Loja.
Esotericamente, na senda do aperfeiçoamento a Luz
simboliza o esclarecimento, isto é, quanto maior for o grau simbólico do iniciado,
pressupõe-se ser ele mais esclarecido. Numa síntese simbólica, quanto mais luzes
acesas nos candelabros, mais sábio é o iniciado. Quanto mais luzes, maior é o
grau de trabalho na Loja simbólica.
Em face a essas luzes é que os titulares dos
lugares onde se situam os candelabros são chamados de Luzes da Loja (Venerável
Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes).
Uma das características das luzes litúrgicas é que elas são acesas, ou
apagadas conforme o momento especificado no ritual.
Luzes auxiliares - essas, como bem menciona o nome, nada tem a ver com a liturgia iniciática,
ou mesmo traga consigo ensinamentos esotéricos.
Apenas com a função de iluminação, elas geralmente
são colocadas como luminárias sobre as mesas do Orador, Secretário, Tesoureiro
e Chanceler. Assim, elas servem apenas para melhorar a iluminação do ambiente –
não há simbolismo para elas.
Acender uma luz auxiliar fica a cargo de cada um
dos titulares sempre que eles necessitarem de melhor iluminação – para ler e
para escrever, por exemplo. Assim, não há para elas graus ou momentos ritualísticos
que determinem o seu acendimento e o seu apagar. Para elas a questão é só a de um
dispositivo que auxilia o titular a enxergar melhor, facilitando a execução do seu
ofício no seu ambiente de trabalho.
T.F.A.
PEDRO JUK
SET/2019
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