quarta-feira, 4 de setembro de 2019

LUZES LITÚRGICAS E LUZES AUXILIARES - REAA


Em 11/06/2019 o Respeitável Irmão Pedro Rafael Nogueira Guimarães, Loja Fidelidade, GOSP, REAA, Oriente de Itapetininga, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão:

LUZES LITÚRGICAS E AUXILIARES NO REAA.


Tenho duas dúvidas. Caso possa ajudar-me, aqui vai a primeira: Em sessão de Aprendiz, apenas uma das luzes/velas fica acesa em cada Altar. Quantas luzes/velas são acesas nos altares do Venerável Mestre, Primeiro Vigilante e Segundo Vigilante nos demais graus? E qual o uso ou utilidade delas nos altares do Orador, Secretário, Tesoureiro e Chanceler? Pergunto porque nunca as vi acesas.
Complemento da questão:
A dúvida é com relação ao uso das luzes dos altares dos outros oficiais. Nunca vi as luzes do Secretário, Orador, Tesoureiro e Chanceler ser utilizada. As sessões de Aprendiz são muito frequentes, e elas nunca estão acesas. Gostaria de saber se deveriam ser acendidas nos outros graus. Como não fazemos muitas sessões nos outros dois graus, de repente, minha oficina está em erro.

CONSIDERAÇÕES.

Para que não pairem dúvidas, vamos dividir essa questão em duas partes, sendo uma sobre as luzes que têm caráter iniciático no REAA e conhecidas como “luzes litúrgicas” e outra sobre luzes auxiliares, ou aquelas que não tem sentido iniciático, mas servem mesmo é para ajudar a iluminar um ambiente.
Luzes litúrgicas - compreendem aquelas que ficam nos três candelabros de três braços situados respectivamente sobre o Altar ocupado pelo Venerável Mestre e sobre as mesas ocupadas pelos Vigilantes. Essas luzes têm caráter iniciático e são acesas em número conforme o grau de trabalho da Loja.
Esotericamente, na senda do aperfeiçoamento a Luz simboliza o esclarecimento, isto é, quanto maior for o grau simbólico do iniciado, pressupõe-se ser ele mais esclarecido. Numa síntese simbólica, quanto mais luzes acesas nos candelabros, mais sábio é o iniciado. Quanto mais luzes, maior é o grau de trabalho na Loja simbólica.
Em face a essas luzes é que os titulares dos lugares onde se situam os candelabros são chamados de Luzes da Loja (Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes).
Uma das características das luzes litúrgicas é que elas são acesas, ou apagadas conforme o momento especificado no ritual.
Luzes auxiliares - essas, como bem menciona o nome, nada tem a ver com a liturgia iniciática, ou mesmo traga consigo ensinamentos esotéricos.
Apenas com a função de iluminação, elas geralmente são colocadas como luminárias sobre as mesas do Orador, Secretário, Tesoureiro e Chanceler. Assim, elas servem apenas para melhorar a iluminação do ambiente – não há simbolismo para elas.
Acender uma luz auxiliar fica a cargo de cada um dos titulares sempre que eles necessitarem de melhor iluminação – para ler e para escrever, por exemplo. Assim, não há para elas graus ou momentos ritualísticos que determinem o seu acendimento e o seu apagar. Para elas a questão é só a de um dispositivo que auxilia o titular a enxergar melhor, facilitando a execução do seu ofício no seu ambiente de trabalho.


T.F.A.

PEDRO JUK

SET/2019

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