Em 20/03/2023 o Respeitável Irmão Renato Pascoal, Loja Barão de Mauá, 748, REAA, GLESP (CMSB), Oriente de São Paulo, Capital, apresenta a dúvida seguinte:
VISITANTE E PRÁTICAS DE OUTRO RITO
De imediato agradeço a imensa contribuição e
paciência em compartilhar conosco todo seu conhecimento, é de uma ajuda sem
tamanho! Obrigado
Por favor, gostaria de sua ajuda a respeito de
visitação em Loja.
Quando alguns Irmãos de uma mesma Loja (Mestre
e Aprendiz) vão fazer uma visita, ao usar a palavra somente quem a pediu deve
levantar-se, ou, demais que o acompanham na visita também devem ficar em Pé e a
Ordem?
CONSIDERAÇÕES.
O que deve ser observado nesse
caso é que um visitante de outro rito não traga consigo práticas ritualísticas
que interfiram na liturgia do rito da Loja visitada, a saber que a Loja
visitada está trabalhando no ritual do rito que ela pratica.
Obviamente que o visitante se apresenta
trajado conforme o seu rito e isso não interfere no andamento dos trabalhos. O
que não pode é alterar o curso ritualístico previsto no ritual.
Nesse sentido, o razoável é que quem deva ficar
em pé é apenas o visitante autorizado a falar, enquanto que os seus acompanhantes
devem permanecer sentados. A lógica no rito em questão é de que só quem fala é
que fica em pé.
É bem verdade que podem existir ritos que
adotem outra postura, como a de todos os visitantes de uma Loja ficarem em pé
enquanto um deles fala, contudo isso não ocorre no REAA.
O GOB, por exemplo, traz no
seu RGF o Artigo 217, § único, onde o “visitante está sujeito à disciplina
interna da Loja que o admite”. Entende-se que essa disciplina envolve o
respeito ao ritual que está sendo trabalhado naquele instante.
T.F.A.
PEDRO JUK
http://pedro-juk.blogspot.com.br
JUN /2023
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