terça-feira, 16 de dezembro de 2025

APÓS O ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS

Em 09/07/2025 o Respeitável Irmão Mauro Garcia, Loja Acácia de Bambuí, 2062, REAA, GOB MINAS, Oriente de Bambuí, Estado de Minas Gerais, faz a seguinte pergunta:

 

APÓS O ENCERRAMENTO.

 

Gostaria que você me esclarecesse, considerada a Loja fechada, e já determinado pelo Ven M ao M de CCer retirada dos irmãos do templo, é permitido a um irmão falar e outros irmãos aplaudirem

 

CONSIDERAÇÕES

 

            Declarados encerrados os trabalhos pelo Ven Mestre, imediatamente ele solicita ao M de CCer que dirija a saída dos IIr do Templo. É apenas isso que consta no ritual vigente, nada mais.

A exceção é quando houver necessidade da transmissão da Pal Sem em Cad de União, a qual se dará apenas e tão somente entre os IIr regulares do quadro, antes de se retirarem do Templo.

Não estão previstos pronunciamentos, aplausos, etc., antes da retirada. Ritual vigente é para ser cumprido na íntegra.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

LEIS, DECRETOS E ATOS - LEITURA PELO ORADOR

Em 08.07.2025 o Respeitável Irmão Antonio Suheliton da Silva Paiva, Loja José Ramos Torres de Melo, 2004, sem mencionar o nome do Rito e Obediência, Oriente de Iracema, Estado do Ceará, apresenta a seguinte questão:

 

LEIS, DECRETOS E ATOS

 

Quando da leitura de Decretos, Leis, Portarias e Atos, Oriundo do Grão-Mestre, leituras essas feitas pelo Orad, em qual dessas leituras se coloca os IIr. em P e à Ord∴.

 

CONSIDERAÇÕES

 

              Se a sua Loja for do GOB, e praticante do REAA (informações não prestadas na questão), o Orador, no caso de Leis, Decretos e Atos do Grão-Mestre, faz a leitura deles sentado. Todos os demais presentes ouvem a leitura sentados.

Consta no Ritual do REAA, Aprendiz Maçom, GOB, em vigência, página 57, 2.3 Leitura e Destino do Expediente, que: "Se houver Leis ou Decretos para serem lidos, o Orador fará a leitura deles sentado - todos os demais também permanecem sentados".

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

IRMÃO VISITANTE

Em 07.07.2025 o Irmão que se identifica apenas como Marcelo, Loja Colunas do Alto Tietê, 3377, REAA, GOB-SP, Oriente de Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo, faz a seguinte pergunta:

 

VISITANTES

 

Ir Pedro, como estou iniciando minha senda maçônica agora uso o ritual, o seu site e o livro do Jules Boucher como fonte de informação geral. Esse para símbolos e aqueles para Orientação Ritualística. Entre Ccol surgiu uma dúvida no tocante ao estar à Ord quando, na condição de visitante, estiver acompanhando meu Ven Mestre e o referido fizer uso da palavra! No novo ritual, especificamente no item 4.4, Costume de outro Rito, diz-se que os demais visitantes permanecem sentados, apenas quem estiver fazendo uso da palavra fica à Ord͘ isso se aplica à fala do meu Ven? Qual a origem do referido costume?

 

CONSIDERAÇÕES

 

Visitante não deve interferir na ritualística do ritual que está sendo executado pela Loja visitada.

                No REAA, nas CCol, exceto o M de CCer, para se ficar em pé (à Ordem) é preciso antes obter autorização do Vig respectivo. No Oriente pede-se a palavra diretamente ao Ven Mestre.

À vista disso, um visitante ao usar da palavra não pode solicitar que os seus eventuais acompanhantes também fiquem em pé enquanto ele usa da palavra. Isso nem mesmo está previsto no ritual do REAA.

Nesse contexto, vale salientar que o Art. 217 do RGF, em seu parágrafo único estabelece que o visitante está sujeito à disciplina interna da Loja que o admite em seus trabalhos (...).

Assim, em Lojas do REAA, conforme prevê o ritual, apenas o usuário da palavra é quem fica em pé, portanto à Ordem. Nesse caso, seus eventuais acompanhantes permanecem sentados.

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK – SGOR/GOB

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DEZ/2025

 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

SINAL DE OUTRO RITO - IRMÃO VISITANTE

Em 04.07.2025 o Respeitável Irmão José Antônio Wengerkiewicz, Loja União 3ª Luz e Trabalho, 664, REAA, GOB-SC, Oriente de Porto União, Estado de Santa Catarina, apresenta a seguinte questão:

 

SINAL

 

Minha dúvida é em relação ao Artigo 217 do RGF: ao visitar uma Loja de outro rito, Adonhiramita, por exemplo, em sessão do grau 2, devo fazer o sinal do meu rito ou do rito da Loja que me recebe.

 

CONSIDERAÇÕES

 

O que um Ir visitante não deve fazer é inserir práticas que alterem ou desconfigurem os trabalhos ritualísticos em andamento, isto é, não deve praticar algo que substancialmente mude o ritual que está sendo executado naquele instante.

Exemplos de atitudes que alteram substancialmente a ritualística: visitante ficar em pé em momentos que não estão previstos, circular de modo diferenciado do dos trabalhos que estão sendo executados, ocupar cargo que não lhe é permitido, ajoelhar-se em momentos não previstos, usar de balandrau em rito que não o admite, dentre outros menos importantes.

               No entanto, quando se tratar do sinal (muito parecidos entre os ritos) e dos paramentos, o visitante procede como faz no seu rito.

Salvo em circunstâncias necessárias, não se exige que o visitante de outro rito tenha que aprender o Sinal de outro rito. Também ele não precisa se apresentar usando a gravata no tipo e na cor do rito da Loja visitada.

Propriamente, no caso apresentado na questão acima, sendo o visitante um Ir do REAA visitando uma Loja do Rito Adonhiramita, o Ir visitante apresenta-se trajado e vestido com os paramentos do REAA. Como tal, também compõe o sinal de Comp do REAA, podendo fazer o do Rito Adonhiramita, se ele souber.

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

 

ESCADA DE JACÓ II

Em 04.07.2025 o Respeitável Irmão Mario Sérgio F. Isaac, Loja João Guerra de Oliveira, 2154, REAA, GOB-GO, Oriente de Goiatuba, Estado de Goiás, apresenta a dúvida seguinte:

 

ESCADA DE JACÓ

 

Eminente Irmão, Pedro Juk, mais uma vez recorro ao vosso conhecimento, porém primeiro quero agradecer por seus esclarecimentos sobre Ritualista do REAA.

Sempre ouvimos “subir a escada de Jacó”. Aprendemos que: A Escada de Jacó simboliza os degraus da vida e a importância de galgar cada etapa da vida, lembrando que a evolução não dá pulos e, nesta caminhada, de degrau em degrau, aperfeiçoando-nos moralmente e intelectualmente, chegaremos mais perto de Deus.

Solicitamos nos tirar uma dúvida: A ESCADA DE JACÓ É ALEGORIA DO REAA? DEVE SERVIR DE EXEMPLO E ESTUDO NO REAA?

 

CONSIDERAÇÕES

 

Definitivamente, a Escada de Jacó não é elemento componente do relicário simbólico do REAA.

Essa escada não é abordada no ritual e nem mesmo aparece nos Painéis de cada um dos graus do simbolismo do REAA.

Efetivamente criou-se uma comparação fantasiosa, relacionando o número de 33 graus do REAA com o número de degraus da Escada de Jacó.

Ademais, se presumir que a escada tem 33 degraus é algo que não condiz com a realidade, principalmente no simbolismo, universalmente constituído por três graus fundamentais.

              Quem de fato menciona a Escada de Jacó nas suas instruções é o Rito de York, onde a sua Tábua de Delinear do 1º Grau traz, dentre outros símbolos, uma escada com uma Estrela de Sete Pontas no seu topo (firmamento). Distribuídas sobre os degraus desta escada vão as Três Virtudes Teologais - Fé, Esperança e Caridade – nada disso tem a ver com o REAA.

Convém notar que no Painel do REAA (francês) não existe nenhuma escada que leve ao firmamento. Vale também observar que a escada constante da Tábua de Delinear inglesa não possui trinta e três degraus, e nem esse número é mencionado nas instruções da Maçonaria anglo-saxônica.

É importante mencionar que cada rito possui suas particularidades litúrgicas e ritualistas. É por isso que o conteúdo simbólico do Painel do REAA (francês) é diferente do da Tábua de Delinear do Rito de York (inglês). Misturá-los é matéria paradoxal. Inibe a razão e causa falsas interpretações.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

O SINAL E A ESPADA

Em 03.07.2025 o Respeitável Irmão Willian Roberto Appi, Loja nº 1988, REAA, GOB-SC, Oriente de Caçador, Estado de Santa Catarina, apresenta a dúvida seguinte:

 

O SINAL E A ESPADA

 

Com a mudança do ritual, fico com algumas dúvidas para executar o meu cargo. A primeira, me traz que não se bate com a espada na porta do templo e sim com o punho cerrado e a espada deve estar embainhada, até então tudo bem. Mas quando for para ficar a ordem, empunho ela ou apenas faço o sinal de acordo com o grau, visto que a mesma continue embainhada.

 

CONSIDERAÇÕES

 

Estando com a espada embainhada (presa no dispositivo da faixa), caso precise se colocar à Ord, o titular fica naturalmente com o sinal de Ord composto. Ao desfazê-lo, faz pelo sinal Pen do Grau, antes de tomar assento novamente.

Isso quer dizer que em Loja aberta, se o titular estiver em pé e parado, tendo as mãos livres e a espada embainhada, fica normalmente à Ord. Caso esteja empunhando a espada, com ela coloca-se em ombro-arma.

A regra é não fazer e desfazer o sinal com o objeto de trabalho, isto é, não usar o instrumento de trabalho para com ele fazer o sinal.

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

 

LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA

Em 02/07/2025 o Respeitável Irmão Fabrício Da Correggio Piva, Loja Plenitude, 4759, REAA, GOB-SC, Oriente de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, apresenta a seguinte questão

 

LEITURA DA ATA

 

Recentemente temos visto algumas práticas "não tão usuais" em lojas do REAA, como a dispensa da leitura de ATA e o envio dela por meios eletrônicos.

Sou oriundo do Rito Adonhiramita, e lá, ao final, se reforça o juramento de sigilo sob tudo o que se passou em loja. No REAA não temos isso, mas se presume que se tenha o mesmo sigilo.

A dúvida que fica é, e por isso escrevo ao Eminente Irmão;

Pode a loja não fazer a leitura da ata por que enviou a mesma via WhatsApp para os irmãos?

Pode a loja enviar a ata por meios digitais aos irmãos?

 

CONSIDERAÇÕES.

 

              Conforme prevê o Ritual do REAA vigente, página 55, título 2.2 Leitura e Aprovação da Ata: "Impreterivelmente a Ata deve ser lida em Loja".

Também não se encontra em nenhum lugar do Ritual que a ata pode ser enviada aos IIr por correio eletrônico. Ao contrário disso, diz que ela deve ser impreterivelmente lida na sessão.

À vista disso, todos os procedimentos para leitura e aprovação da ata constam no
Ritual vigente, e devem ocorrer em Loja aberta.

Nessa conjuntura, vale ainda ressaltar o que consta no ritual de Aprendiz do REAA vigente, página 13, segundo parágrafo:

"Salvo as orientações que incidam sobre este ritual emanadas da Secretaria-Geral de Orientação Ritualística por Ato ou Decreto do Grão-Mestre Geral, nos trabalhos litúrgicos, em qualquer Sessão, é proibida a inclusão de cerimônias, palavras, expressões, atos, procedimentos ou permissões que aqui não constem ou não estejam previstos, assim como é vedada a exclusão de cerimônias, palavras, expressões, atos, procedimentos ou permissões que aqui constem ou estejam previstos, sendo que a transgressão dessas advertências configura delito maçônico, que, como tal, será tratado".

Assim, por tudo o que se apresenta, a leitura e aprovação da ata obrigatoriamente deve ocorrer em Loja aberta e no período determinado pelo Ritual.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025.

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

SAUDAÇÃO AO PAVILHÃO - PROCEDIMENTOS

Em 01/07/2025 o Respeitável Irmão Cesar Augusto Carvalho Salim Jr., Loja Lauro Sodré, IV, 1612, GOB-RJ, REAA, Oriente de Itaocara, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a questão seguinte.

 

SAUDAÇÃO AO PAVILHÃO

 

Minha dúvida é a seguinte: Na Saudação ao Pavilhão Nacional, por conta da execução do Hino, executamos o sinal penal e terminando, voltamos estar à ordem. Mas fica a dúvida...faz o sinal penal no início da execução melódica do hino ou somente na hora que começa a parte cantada?

Deixo aqui minha admiração e o meu muito obrigado. TFA.

 

CONSIDERAÇÕES

 

Não existe nenhuma saudação pelo Sinal à Bandeira Nacional, nem na sua entrada, nem na sua retirada. Note que isso não está previsto no Decreto 1476/2016 que dispõe sobre o Cerimonial para a Bandeira Nacional no GOB.

Nas sessões magnas exclusivas para maçons, durante o canto ao Hino Nacional, exceto o condutor da Bandeira, a Comissão de Recepção e a Guarda de Honra, todos os demais ficam perfilados, isto é, desfazem o Sinal e se colocam com corpo ereto e os braços caídos ao longo do corpo (isso não é saudação).

               Concluído o canto do Hino Nacional, todos voltam à Ordem. À passagem da Bandeira em direção ao Oriente, a Comissão de Recepção abate espadas.

Na retirada da Bandeira, depois dela ter sido saudada pelo Orador, são entoadas a primeira e última estrofes do Hino à Bandeira. Tal como no ingresso, todos desfazem o Sinal e se perfilam (isso não é saudação). Desta feita, a Guarda de Honra abate espadas. Concluído o canto do Hino à Bandeira, todos voltam à Ordem.

Em retirada, a Comissão, abate espadas e a Guarda de Honra, com a espadas em ombro-arma, segue escoltando a Bandeira para fora do Templo - para melhores esclarecimentos, perquirir o Decreto 1476/2016 do GOB.

Finalmente, não confundir o ato de se desfazer o Sinal de Ordem pelo Sinal Penal com saudação maçônica. Os procedimentos são iguais, porém possuem finalidades diferentes.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

POSTURA EM LOJA

 

Em 01/07/2025 o Respeitável Irmão Leandro Pinheiro Batista, Loja União e Perseverança, 947, REAA, GOB-RO, Oriente de Porto Velho, Estado de Rondônia, faz a seguinte pergunta.

 

POSTURA

 

Meu irmão, logo que iniciei na maçonaria, fui instruído por um irmão mais antigo e sábio, que no REAA o maçom quando está parado em p sem estar a ord(abertura e encerramento), não deve manter os braços a frente com uma mão sobre a outra (imagem1 em anexo), mas uma posição ereta quase que em posição de sentido (imagem2 em anexo). Assim como quando o DDiác vão transmitir a palavra, não devem fazer o deslocamento no templo com os braços a frente do corpo com uma palma da mão sobre a outra. A explicação dada a época é que se tratava de uma prática de outro rito e no REAA, o ritual não informava que o maçom deveria adotar tal postura em loja. Desde que fui instruído disso, mantenho a postura de não levar os braços a frente com uma palma sobre a outra em loja. Porém, li o ritual diversas vezes e não encontrei na expressamente que proíba ou permita tal prática. Pesquisei em seu blog e outras fontes, e também não pude encontrar nada a respeito. Sendo assim, valoroso irmão, você poderia me instruir qual a posição correta quando estamos em p no templo, mas não necessariamente estamos a ord? E também alguma base porque desta postura no REAA?

 

CONSIDERAÇÕES

 

Durante os trabalhos, se um Ir circunstancialmente estiver em pé e parado, sem estar à Ordem, o mesmo deve adotar uma postura respeitável - geralmente com as mãos cruzadas sobre o avental, ou cruzadas nas costas.

         Nesse caso, não existe nenhuma regra específica de postura, assim como também não há nada de iniciático em se manter as mãos cruzadas na frente ou nas costas.

No que diz respeito à forma de se caminhar pelo templo, anda-se naturalmente, geralmente com os braços caídos e respeitando os trajetos previstos pelo ritual, se for o caso.

Ao finalizar, vale ressaltar que no REAA quem estiver em pé e parado em Loja aberta, fica obrigatoriamente à Ordem. Só fica à vontade se o Venerável Mestre o autorizar a desfazer o sinal. Nesse caso, em uma atitude respeitosa, sugere-se manter as mãos cruzadas na frente, sobre o avental, ou cruzadas nas costas.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK – SGOR

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DEZ/2025