Em
09/07/2019 o Respeitável Irmão Ronaldo Silva de Almeida, Loja Luiz de Camões,
396, REAA, GOB-RJ, Oriente do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, apresenta
a seguinte questão:
ENTRADA DO PRÉSTITO NO REAA.
No Brasil, é usual, o Mestre de Cerimonias
chamar grau por grau a entrada no Templo. Ao meu ver há um equívoco em tal praxe,
pois entendo que o correto, por exemplo, seria chamar Aprendizes e Companheiros
para adentrarem juntos ao Templo, sendo que cada qual iria para a respectiva coluna
e assim sucessivamente. Mas na prática, chama-se os Aprendizes, depois os Companheiros,
Mestres, etc. Pode sanar essa dúvida?
CONSIDERAÇÕES.
O mais comum que se tem seguido desde quando passou
a existir o préstito de entrada (isso não é original) é que o Mestre de
Cerimônias chame para ingressar em Loja de Grau 01 os obreiros sem nominar
cargos ou títulos na seguinte ordem: Aprendizes, Companheiros, Mestres sem
Cargo, Oficiais, Dignidades, Autoridades e Venerável Mestre.
Nessa ocasião, o que não precisa é ficar aguardando
que todos os Aprendizes por primeiro cheguem aos seus lugares para depois só chamar
os Companheiros, e assim por diante.
O que o Mestre de Cerimônias precisa para coordenar
o ingresso é ter o discernimento de não apressar a marcha e causar tumulto.
Assim, paulatinamente à entrada dos anunciados, ele vai dando com critério o ingresso
aos demais.
O único que aguarda a chegada de todos nos seus devidos
lugares para só depois ingressar é o Venerável Mestre. Nesse caso o Mestre de
Cerimônias, por último o conduz ao sólio.
De resto, reitera-se que é preciso ter critério
para, sem excessos de preciosismo, fazer com que todos ingressem adequadamente
no recinto do Templo.
Cabe mencionar que a entrada no Templo para o
início dos trabalhos é só um procedimento de organização, não havendo nele nada
de cunho esotérico e iniciático. A formação do préstito é simplesmente o procedimento
arranjado para o ingresso.
Por fim, o que não deve acontecer é o Mestre de
Cerimônias se dirigir a cada um chamando cargo por cargo para ingressar no
Templo. Isso é improdutivo e não adorna a ritualística como ela merece. Esses
excessos tendem mais a ofuscar a liturgia do que dar-lhe a solenidade merecida.
T.F.A.
PEDRO
JUK
OUT/2019
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