Em 18/03/2020 o Respeitável Irmão Edson de Almeida Costa Nonato, Loja União e Trabalho VI, 2.254, REAA, GOB-SP, Oriente de Paulínia, Estado de São Paulo, formula a seguinte questão:
LOJA EM FAMÍLIA
Minha Loja no Tempo de Estudos, após apresentação da peça de arquitetura tinha
como praxe no final colocar a loja em família para comentários da peça apresentada. Sem observação alguma do ritual, a palavra circulava da coluna do norte para do Sul, oriente e vice-versa. No último encontro de ritualística que tivemos aqui em Campinas-SP organizado pelo GOB-SP foi levantado essa questão e orientado que para colocar a loja em família a necessidade de proceder o fechamento do Livro da Lei pelo Irmão Orador e ficam suspensos os sinais e todos falam sentados, após o debate, abre novamente o Livro da Lei e volta toda a ritualística. Peço orientação ao Irmão, visto ser membro da comissão de ritualística da Loja. Parece-me que com esse procedimento não estamos praticando nesse momento o Rito de York que tem o tempo de recreação. Agradeço a orientação do Irmão.
CONSIDERAÇÕES.
Nada disso está previsto no ritual do REAA em vigência no Grande Oriente
do Brasil. Entenda-se que no rito mencionado não existe prática alguma determinada
como “loja em família”. Ora as manifestações, quando estritamente necessárias e
permitidas, seguem o giro palavra conforme a tradição no simbolismo do REAA.
Quando o assunto instrutivo merecer debate e dispêndio de mais tempo
além do previsto, aconselha-se que com antecedência seja marcada uma Sessão Ordinária
de Instrução, essa prevista RGF, Art. 108, § 1º, II.
Agora as Sessões Ordinárias de Aprendiz, Companheiro e Mestre atendem, no
seu Tempo de Estudos, o previsto nos explicativos do ritual, bem como ao contido
no Sistema de Orientação Ritualística (Decreto 1784/2019) disponível na plataforma
do GOB-RITUALÍSTICA.
Note que nada em relação a tal “loja em família” é prevista nesses dispositivos
regulares.
Também essa orientação pertinente a fechar o Livro da Lei mencionado na
sua questão é completamente irregular, destacando que ela, por si só, nem é prevista
no Ritual e nem no Sistema de Orientação Ritualística.
A propósito, colocar a Loja em descanso é prática de outro rito.
Dando por concluído, loja em família, loja em descanso, etc., não são
práticas apropriadas no REAA. Nele, no Tempo de Estudos, quando houver
possibilidade para manifestações, segue-se impreterivelmente o giro da palavra previsto
nos usos e costumes.
T.F.A.
PEDRO JUK
http://pedro-juk.blogspot.com.br
SET/2020
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