Em
18/06/2017 o Respeitável Irmão Irauê Caldas da Silveira Bello, Loja Deus,
Pátria e Família, 2.790, REAA, GOSP-GOB, Oriente de Iacanga, Estado de São
Paulo, solicita os seguintes esclarecimentos:
PELO
SIN\, PELA BAT\.
Tenho dúvidas sobre a
execução da bateria, tenho visto Irmãos executar de forma diferente em algumas
Oficinas. Na verdade, três formas diferentes. A primeira faz a saudação, volta
à Ordem, faz novamente a saudação e executa a bateria. A segunda faz a
saudação, volta à Ordem e depois desce direto à bateria. A terceira faz a
saudação, executa a bateria e volta a Ordem. Qua seria a forma correta?
CONSIDERAÇÕES.
Há excessos de preciosismo nos dois
primeiros exemplos.
No primeiro caso não existe razão para que
alguém componha duas vezes o mesmo Sinal na sequência. Isso nada mais é do que
algo contra producente.
No segundo exemplo mencionado não existe
motivo para se saudar pelo Sinal e depois voltar ao Sinal de Ordem nessa ocasião,
já que depois de composto um Sinal somente se desfaz o mesmo pela respectiva pena
simbólica. Não se faz Bat\, ou outro
procedimento, com a mão partindo diretamente de um Sinal, seja ele do Gut\,
do Cord\ ou do Ventr\.
Na verdade os dois primeiros exemplos são
meros penduricalhos que só servem para empanar o brilho da ritualística – leva
o nada a lugar nenhum.
Assim, o modo correto e autêntico é o
terceiro exemplo colocado na questão, ou seja: estando com o Sin\
de Ordem, desfaz-se o mesmo pela pena simbólica e imediatamente se estende a
mão esquerda à frente com a respectiva palma voltada para cima e, atendendo ao
comando do Venerável nela se dá a Bat\ com a mão direita
espalmada. A mão esquerda fica parada. Concluída a Bat\,
então se volta ao Sin\ de Ordem.
A ritualística do Sin\
seguido da Bat\ se dá apenas na
abertura da sessão, já que no encerramento ninguém mais estará com o Sinal
composto (a Loja estará fechada).
O termo “volta-se à Ordem” que comumente
aparece nas instruções dos Cobridores dos respectivos rituais é que tem sido a causa
de todo esse “frenesi”. Infelizmente
muitos Irmãos ainda não compreenderam que essa referência é uma maneira pontual
de alertar o protagonista de que quando ele estiver em pé e parado em Loja aberta,
deve ficar à Ordem.
Assim, depois que ele aprende na instrução a
fazer o Sinal, “volta à Ordem”, mas isso não é regra para toda e qualquer
situação.
Note que isso não é o que acontece numa
sequência sem intervalo de práticas ritualísticas como é o caso do Sin\
seguido da Bat\. Quando menciono
“sequência sem intervalo” é porque sequencialmente o Venerável Mestre comanda: “Pelo Sin\ (faz-se);
pela Bat\
(executa-se); pela Aclam\ (pronuncia-se)”. Perceba que não há espaço entre cada
uma das práticas ritualísticas e nem o ritual menciona outra providência. Outro
exemplo de prática sequencial de ritualística existe quando alguém ingressa no
Oriente e saúda o Venerável. Nessa oportunidade ele faz a saudação pelo Sinal e
imediatamente prossegue no seu trajeto e não “volta à Ordem”, obviamente.
E assim se dão as minúcias ritualísticas. Cada
uma delas se adapta a cada situação na liturgia maçônica. É temerário se
imaginar que tudo seja a mesma coisa em Maçonaria.
Essa resposta se coaduna como os rituais do
REAA\ do GOB\.
T.F.A.
PEDRO
JUK
AGO/2017
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