sexta-feira, 18 de agosto de 2017

SUBSTITUTOS NA LOJA E OUTROS PORMENORES RITUALÍSTICOS

Em 10/06/2017 o Respeitável Irmão Fernando Viana, Loja Areópago da Serra, REAA, GOB-RS, Oriente de Bento Gonçalves, Estado do Rio Grande do Sul, solicita informações para o que segue:

SUBSTITUTOS NA LOJA E OUTRAS PRÁTICAS RITUALÍSTICAS.


Recentemente ouvi algumas colocações feitas por Mestres que me deixaram em dúvida.
Peço teus esclarecimentos quantos as seguintes afirmativas:
a) Os Expertos são os substitutos dos Diáconos?
b) Os Diáconos são os substitutos dos Vigilantes? Se positivo, a substituição se daria de acordo com a joia?
c) Os Diáconos deveriam usar bastão?
d) Os degraus de acesso ao trono do Venerável Mestre significariam Pureza, Luz e Verdade?

CONSIDERAÇÕES:

a)    Os Expertos são oficiais experientes (experts) no ofício da Maçonaria para os Ritos que possuem esses cargos. Devido a esse perfil, eles, pelo menos em tese, têm habilidade para substituir outros oficiais da Loja, inclusive, um deles, o Segundo Experto, no REAA\ é substituto tradicional do Segundo Vigilante. No que diz respeito à sua questão, eles podem perfeitamente substituir um Diácono em uma eventual ausência, todavia não é regra de que o Experto seja obrigatoriamente o substituto legal, podendo, nesse caso ser outro Mestre.
b)    Quem tradicionalmente é o substituto imediato do Segundo Vigilante, como já mencionado, é o Segundo Experto. Mesmo precariamente, quem assume veste a joia do cargo que estará ocupando em substituição. Basta a joia, não os demais paramentos. A questão é de precariedade.
c)     Originalmente nunca. No REAA os Diáconos não usam bastão, senão o Mestre de Cerimônias. Infelizmente existem rituais de Obediências brasileiras que por razões históricas enxertaram a prática do uso do bastão pelos Diáconos, mas é atitude equivocada, portanto não recomendada.
d)    Os degraus que levam ao sólio tem apenas a finalidade de destaca-lo como lugar de dignidade do dirigente maior da Oficina. Muitos autores, entretanto, ao longo do tempo deram aos degraus nomenclaturas que envolvem tríades com títulos sugestivos inerentes a muitas virtudes aplicadas na Maçonaria. Assim, mesmo sem nenhum óbice quanto às eventuais denominações, não existe uma regra que obrigue identificar cada um dos degraus que levam ao trono. O que eles precisam mesmo é ser em número de três.

T.F.A.


PEDRO JUK



AGO/2017

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