Em 08/08/2020 o Respeitável Irmão Gleiner Costa, Loja Cayrú, 762, REAA,
GOB-RJ, Oriente do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, apresenta o que
segue:
PAINEL DA LOJA
Preciso lhe fazer uma consulta. O Venerável Mestre da Administração 2015/2017 trocou
o Painel da Loja por outro de um artista amigo dele inclusive colocou no Painel o nome do artista (nós já retiramos) e doou o outro sem autorização do plenário para uma Loja Irmã. Eu preciso saber se esse Painel precisa ser sagrado. Obrigado.
CONSIDERAÇÕES.
Me
parece que existiu aí algumas irregularidades. Eu não conheço o conteúdo desse Painel
confeccionado e assinado pelo artista amigo do Venerável. O que eu sei é que o
modelo do Painel do Grau para o Rito está bem claro no ritual em vigência.
Assim, segue-se o que nele se apresenta. Em síntese o Painel deve ser uma cópia
fidedigna do contido no ritual.
No
que diz respeito à doação de algum objeto que é carga do patrimônio da Loja,
entendo que o donativo só pode acontecer se o plenário, em votação por maioria
simples, aprovar a concessão (assunto para o Orador opinar pela legalidade da
transação).
Quanto
a sagração de Painel, obviamente que isso não existe.
Sagração
- melhor seria “consagração” - que é tradicional em parte da Moderna Maçonaria,
existe apenas para o espaço de trabalho (templo). Seu objetivo não é o de dar
caráter religioso ao ambiente, porém o de dar dignidade ao recinto onde serão
realizados os trabalhos maçônicos.
Maçonaria
não é religião e é bem por isso que o título “templo”, dado ao lugar em que a
Loja se reúne, não é muito apropriado – o templo é na realidade uma oficina de
trabalho haurida dos costumes dos nossos antepassados.
É
bem verdade que existem por aí rituais de sagração de Estandarte, contudo essa prática,
nada original, foi inventada e inserida em rituais próprios de algumas
Obediências.
Concluindo,
o ato de consagração deveria existir apenas para o espaço de trabalho maçônico.
T.F.A.
PEDRO
JUK
http://pedro-juk.blogspot.com.br
MARÇO/2021
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