sexta-feira, 16 de julho de 2021

LETRA G ENTRE O ESQUADRO E O COMPASSO

 

Em 06.10.2020 o Respeitável Irmão Carlos Moccelin, Loja Fidelidade, 1883, REAA, GOB-PR, Oriente de Londrina, Estado do Paraná, apresenta o que segue e pede resposta:

 

LETRA G ENTRE O ESQUADRO E O COMPASSO

 

Peço a gentileza, se possível, elucidar o seguinte. De onde veio (uso ou costumes), a utilização da letra G dentro do "emblema” da maçonaria, esquadro e compasso. Pude observar que até dentro do GOB há divergência, uma vez que o poder central usa o G dentro do esquadro/compasso (bandeira nos templos), e o GOB-PR, por exemplo, não usa (nova logo).

 

CONSIDERAÇÕES.

 

O Esquadro e o Compasso, quando unidos em de Loja e com alto valor simbólico
ficam dispostos conforme o Grau – ou se sobrepondo um sobre o outro ou entrelaçados.

Essa disposição é a praxe quando esses instrumentos, imprescindíveis para a realização de uma obra justa e perfeita, se apresentam junto com o Livro da Lei quando então eles compõem as Três Grande Luzes Emblemáticas ou as Luzes Maiores da Maçonaria.

Individualmente cada um desses instrumento tem o seu significado, ou significados; unidos e dispostos conforme a regra litúrgica, eles formam o emblema da Loja.

O conjunto Esquadro e o Compasso com a letra G (Geometria) não é bastante conhecido como uma marca de identificação maçônica. Nesse sentido, essa composição simbólica pode aparecer com ou sem a letra G.

Enfim, como uma marca de identificação o Esquadro e o Compasso, com ou sem a letra G, não possui nenhuma regra nesse sentido. O que de fato há é a consagração desse símbolo que identifica a Maçonaria e o maçom, podendo trazer ou não a letra G.

Vale mencionar que a letra G, por si só, por se fazer presente já na Maçonaria de Ofício, é um dos símbolos mais antigos da Ordem.

Obviamente que bandeiras, brasões, estandartes e outros do gênero, quando constituídos e aprovados, obrigatoriamente devem possuir uma descrição heráldica relacionada à sua construção. Nesse caso, a utilização da marca deve estar de acordo com o documento aprovado.

Na verdade, é preciso separar os fatos, ou seja, ou observar pelo ponto de vista de um o conjunto simbólico que serve como identificação, ou pelo ponto de vista iniciático que segue uma regra doutrinária sem licenciosidade de interpretação.

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK

jukirm@hotmail.com.br

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

JULHO/2021

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