Em 02.10.2024 o Respeitável Irmão Robert Nicholas de Araújo Marinho, Loja Pedro Germano Costa, 2349, REAA, GOB-RN, Oriente de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, apresenta a dúvida seguinte:
USO DO CHAPÉU
Fui informado que, com as novas mudanças na ritualística do REAA do GOB, o Venerável fará uso do Chapéu tanto nas sessões ordinárias, quanto nas magnas, na hora da transmissão da Palavra Sagrada, procurei entrei na SOR e procurei nas orientações ritualísticas, e nada encontrei referente ao assunto, como sempre trabalho no cargo de M∴ de CCer∴, por favor peço orientações sobre essa parte ritualística, para que possamos incluir nos trabalhos em nossa Loja.
CONSIDERAÇÕES.
Inicialmente, eu gostaria de salientar que o uso do chapéu no REAA não é algo novo. Estamos sim resgatando costumes originais que foram retirados sem explicação - como é o caso do uso do chapéu.
Esta prática foi reintegrada e faz parte dos novos rituais vigentes do REAA, edição 2024. Neles constam todos os momentos em que há retirada e recolocação da cobertura pelo usuário.
A título de esclarecimento, o chapéu, sob o ponto de vista do misticismo religioso hebraico, que inegavelmente opera grande influência na Maçonaria, significa a submissão do homem diante da Divindade. Ilustra que acima da mente falível da criatura, está a Onisciência, Onipresença e Onividência do Criador. Sob o ponto de vista histórico, a cobertura é um elemento que exprime hierarquia e igualdade entre os pares. Em muitos casos, o chapéu negro de aba mole era um elemento que também servia para proteger a identidade, sobretudo na época em que muitos maçons estiveram engajados em lutas por conquistas sociais. Nesse caso, a aba mole e caída do chapéu ajudava a esconder a face do usuário, evitando o seu reconhecimento.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
http://pedro-juk.blogspot.com.br
MAIO/2025
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