Em 08/03/2022 o Respeitável Irmão Arimar Marçal, Loja Santo Graal, 4.690, REAA, GOB-RS, Oriente de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta o seguinte:
COMUNICAÇÃO DO COBRIDOR INTERNO
Bom dia meu Poderoso Irmão, repostei no Grupo
da Loja seu artigo publicado na data de hoje 08/03/2022. Muito esclarecedor
para corrigirmos alguns procedimentos errados que vínhamos praticando.
Entretanto, gerou uma dúvida que precisamos
dirimir com a sua ajuda. Está entendido que o Cobridor Interno se dirige ao 1°
Vigilante quando a Loja está fechada e nas situações seguintes (com a Loja
aberta) o Cobridor se dirige sempre ao 2° Vigilante.
Entendo que a “interpretação correta” é de que com a Loja aberta, o Cobridor Interno “sempre” se dirigirá ao 2° Vigilante, até mesmo PARA PEDIR AUTORIZAÇÃO PARA ABRIR A
PORTA DO TEMPLO inclusive quando o Venerável Mestre pede para ver quem bate à porta (por exemplo).
A grande verdade dentro da Ordem é que tem
muitos “achismos e enxertos”, razão pela qual solicito sua intervenção para que
continuemos sempre buscando a forma correta de praticar (e aprender) a
Ritualística.
CONSIDERAÇÕES.
Objetivamente, no REAA, como eu mencionei
no texto de março do corrente ano, o Cobridor Interno nos procedimentos de
abertura ritualística, isto é, quando a Loja ainda não estiver aberta, o
diálogo de verificação da cobertura ocorre entre ele e o 1º Vigilante.
Já no decorrer dos trabalhos, quando a
Loja já estiver aberta, o Cobridor Interno, no cumprimento do seu ofício, sempre
se dirigirá por primeiro ao 2º Vigilante e nunca ao 1º. Isso pode ser
constatado em se observando o ritual durante a cerimônia de Iniciação quando o
Cobridor Interno se dirige ao 2º Vigilante para comunicar que batem à porta do
Templo (páginas 99, 100 e 101 do Ritual de Aprendiz, REAA, in Sessão Magna
de Iniciação). Assim, na sequência o 2º Vigilante comunica ao 1º Vigilante que,
por sua vez, informa ao Venerável Mestre. Este, dando continuidade ao procedimento,
se dirige novamente ao 1º Vigilante mandando que seja feita a verificação. O 1º
Vigilante então informa ao 2º Vigilante que, finalmente, comunica ao Cobridor
Interno para que ele proceda com a averiguação.
Em síntese, esse é o roteiro para quando a
Loja estiver aberta nas ocasiões em que o Cobridor Interno, no cumprindo do seu
dever, tenha que comunicar à Loja que alguém naquele instante pede ingresso no
Templo.
Agora, no tocante ao Cobridor pedir “autorização
para abrir a porta do Tempo”, simplesmente não procede, pois está subentendido que
quando o Cobridor Interno recebe a missão de verificar quem bate na porta do
Templo, obviamente que ele terá que abrir a porta para fazer a verificação.
O que precisamos mesmo é parar com esses
achismos e invenções. Ora, Cobridor Interno pedindo ao Vigilante para abrir a
porta é algo que nem merece comentários, meramente porque isso não existe em
nenhuma circunstância.
T.F.A.
PEDRO JUK
http://pedro-juk.blogspot.com.br
AGO/2022
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