Em 01.05.2025 o Respeitável Irmão Vinícius Almeida Oliveira, Loja Vasco Coutinho, REAA, GLMGO (CMSB), Oriente de Jataí, Estado de Goiás, apresenta a seguinte dúvida
SINAL DE COMPANHEIRO
Bom dia meu valoroso irmão Pedro Juk.
Gostaria de saber do Irmão sobre a origem do Sinal de Companheiro e a explicação sobre o cot∴ esq∴ colado ao corpo e não fazendo esquadria como muitas vezes vemos ser ensinado de maneira errada. Caso o irmão tenha materiais sobre ou a explicação textual sobre isso e puder me enviar, fico extremamente agradecido.
CONSIDERAÇÕES
Originalmente, na composição do Sinal de Comp∴ Maçom do REAA não era usada a m∴ esq∴. Tradicionalmente usava-se apenas a m∴ d∴ s∴ o c∴, como deveria ser para todos os ritos maçônicos de origem francesa.
Segundo alguns autores, foi Oswald Wirth quem adotou o uso do br∴ e m∴ e∴ como complemento do sinal pen∴ do 2º Grau. Acredita-se que Wirth o copiou dos ritos anglo-saxônicos que tradicionalmente usam o br∴ e m∴ esq∴ como preparação para um outro sinal subsequente.
No contexto da Maçonaria anglo-saxônica com seu viés teísta, o braço levantado refere-se a Moisés em uma passagem bíblica que relata uma batalha entre os israelitas e os amalequitas. A vitória nesta batalha dependia de Moisés manter seus braços erguidos. Assim, quando os seus braços estavam erguidos para o céu, Israel vencia, quanto ele os abaixava, os amalequitas venciam. Cansado, Moisés foi amparado por Arão e Hur, que seguravam os seus braços erguidos até o pôr do sol, o que garantiu a vitória de Israel.Desse modo, Wirth via neste gesto algo apropriado e parecido para alguns ritos de origem francesa, dos quais o REAA.
À vista disso, essa indevida inserção acabou se consagrando e para não ficar tão visivelmente igual ao sinal anglo-saxônico, foi adotada uma forma uma pouco diferenciada para o gesto, como manter o cotovelo junto ao lado esquerdo do corpo e a m∴ aberta esp∴ para a frente.
T.F.A.
PEDRO JUK
http://pedro-juk.blogspot.com.br
OUT/2025

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