O Respeitável Irmão José Reinaldo Pavan, Loja Pedra da
Fraternidade, 3.149, REAA, GOB-SC, Oriente de Itapoá, Estado de Santa Catarina,
apresenta a seguinte questão:
Gostaria de saber se o Secretário deve ler os balaústres (em sessão) na
íntegra (ipsis litteris) ou pode fazer um resumo, poupando assim os
irmãos de uma leitura às vezes longa e cansativa.
Obrigado pela
generosidade do esclarecimento sempre judicioso do querido Irmão.
CONSIDERAÇÕES.
Sem dúvida, a leitura deve ser na íntegra, sobretudo
pelo seguinte: primeiro, é que abreviar a sua leitura não dá oportunidade para
os que a ouvirem se certificarem se o seu conteúdo está registrado de acordo
com os acontecimentos que se passaram. Segundo, é que, além do Secretário,
assinam a ata o também Venerável Mestre e o Orador. Nesse sentido, eles não
podem apenas ouvir um resumo da ata, senão exatamente tudo o que nela está
contido para depois apor o seu ne varietur.
Conforme especifica o Ritual, diz o Venerável Mestre: “Ir\ Secretário, dai-nos
conta da Ata dos nossos últimos trabalhos”. Pelo que exara, o Secretário lê a Ata, e
não um resumo dela. Do seu conteúdo demanda aprovação, retificação ou emendas.
Entendo que ao tempo de resumir uma leitura que
se torna as vezes enfadonha, é o Secretário quem deve se ater aos fatos e redigir
uma ata sucinta, inteligível e objetiva - o que não quer dizer resumida - porém
apropriada e sem deixar dúvidas.
T.F.A.
PEDRO
JUK
Secretário
Geral de Orientação Ritualística – GOB
JULHO/2019
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