Em 20/05/2019 o um Respeitável Irmão praticante do REAA (vou omitir o nome da Loja), GOB-SP,
Oriente de São Paulo, Capital.
REAA – EXCESSOS RITUALÍSTICOS E PRÁTICAS NÃO PREVISTAS.
Primeiramente gostaria de agradecer e parabenizar a
sua belíssima atuação no seminário de padronização ritualística realizada em
Santos no dia 18 de maio que tive o prazer de estar presente e de tirar uma
foto com o irmão que é meu espelho e exemplo na Maçonaria.
Querido irmão tenho algumas dúvidas sobre alguns
comportamentos ritualísticos e gostaria do seu esclarecimento.
1. Em minha Loja, no átrio
antes de entrar em família, o M\de CCer\ abre um livrinho chamado "minutos de sabedoria" e lê, ou abre
a Bíblia e lê um salmo.
Isso está correto?
2. Ainda antes de entrar
depois de bater na porta do templo
Ele anuncia a Loja dizendo depois da batida... É a
ARLS..., querendo adentrar para iniciar os trabalhos... O
cobridor interno da uma batida na porta e abre... Daí então o M\ de CCer\ começa a chamada...
IIr\ Apr... “sem cargo”; “com cargos”, IIr\ Comp\ “sem cargos”, “com cargos”, Mestres sem cargos... Depois ele chama cada
cargo de loja “um por um”, deixando o V\M\ por último e anuncia a entrada do mesmo.
Após todos em seus lugares “cantamos um Hino que
fizeram para Loja, só então os trabalhos são indiciados (presumo uma perda de
40 minutos).
OBS: Independente de qual seja a sessão, esse
"rito de entrada é para todas”.
Pergunto: isso está dentro do padrão?
Minha dúvida está longe de criticar a Loja, apenas
gostaria de saber se está correta ou não. Me preocupo muito com a padronização
e com as determinações feitas por leis e decretos de nossa Sublime Ordem, sem
questionar, se está correta ou não perante as leis profanas.
Desde já muito obrigado pela atenção dispensada.
CONSIDERAÇÕES.
- Nada disso é previsto no ritual e particularmente no REAA. Leituras,
orações preces nesse caso são meras invencionices, portanto, isso não está
certo e em nome da padronização ritualística devem ser excluídas. Reitero,
o ritual em vigência não traz nada disso.
- Anunciar que é a Loja que vai entrar é algo sem sentido, pois
naquele momento a Loja não está nem ainda aberta. O préstito é formado
para o ingresso dos Irmãos no Templo para a abertura ritualística da Loja.
Cobridor também não dá nenhuma pancada pelo lado de dentro como que a
responder o Mestre de Cerimônias nesse momento. Dadas as pancadas de
costume ele simplesmente, sem firulas, abre a porta. Mais uma vez reitero,
nada disso está previsto, portanto é pura invenção e não há o porquê de
ser realizado. No tocante a chamada para o ingresso, que história é essa
de Aprendizes e Companheiros com cargos se eles, pelo RGF, não podem
ocupar cargos? Como eles não ocupam cargo sob nenhuma justificativa, não
há o porquê de mencioná-los como com ou sem cargos. Para o ingresso do
préstito, também é mera firula chamar cargo por cargo. Para tal, basta que
se diga: Aprendizes, Companheiros, Mestres
sem cargo, Oficiais, Dignidades...
Outra prática inexistente no REAA é esse canto de hino. Esse é costume de
outro rito e não deve ser praticado nessas circunstâncias.
Além desse amontoado de procedimentos não previstos no ritual, o que só agride
a ritualística oficial, há ainda a desnecessária e enorme perda de tempo, tudo
para que seja executado esse amontoado de invencionices.
Como nada disso está previsto, não deve ser praticado. Nesse caso se faz
cogente que o Orador tome as devidas providências. O que me parece estar faltando
é, além do bom senso, também do cumprimento das orientações oficiais emanadas
do GOB RITUALÍSTICA. A propósito, elas estão oficialmente à disposição de
todos os Irmãos na plataforma http://ritualistica.gob.org.br/
Basta seguir o que lá orienta, corrige e adequa o Ritual de Aprendiz Maçom do
REAA.
T.F.A.
PEDRO JUK
AGO/2019
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