Um Respeitável Irmão de uma Loja do
GOB, REAA, no Oriente de Macapá, Estado do Amapá, apresenta a seguinte questão.
PANCADAS NA PORTA PELO COBRIDOR
Foi dito no Seminário de Padronização Ritualística que o Cobridor
Interno bate na porta com a mão, e em outras com o punho da espada. Poderia explicar
melhor?
COMENTÁRIOS.
De fato, coloquei
essa questão no Seminário de Orientação Ritualística que fora realizado na
cidade de Santos no mês de maio próximo passado, e assim deixei as mesmas explicações
e justificativas a respeito nas Orientações, Adequações e Correções “oficiais”
que se encontram na plataforma http://ritualistica.gob.org.br/ para consulta dos Irmãos.
Então segue um resumo
do procedimento e do porquê que em determinadas ocasiões as pancadas são dadas na
porta com a mão direita (punho cerrado) e em outras se utilizando do punho da
espada.
Durante a abertura
dos trabalhos no REAA, se estiver presente no Átrio o Cobridor Externo, quando
da verificação da cobertura do Templo, o Cobridor Interno não precisa se armar
para fazer a verificação determinada pelo Primeiro Vigilante, isto é, basta que
ele, sem se utilizar da espada, vá até a porta e nela dê pelo lado de dentro, com
a sua mão direita cerrada, as pancadas de costume. Certamente o Cobridor Externo
lhe responderá com as mesmas pancadas pelo lado externo da porta. Isso
significa que não se apresentam nas proximidades “goteiras” e nem “cowans”.
Agora, se não houver Cobridor
Externo (geralmente é o que mais se dá com frequência), o Cobridor Interno
obviamente precisa simbolicamente se armar para deixar o recinto e verificar se
na sua parte externa (Átrio) o Templo está protegido de eventuais bisbilhoteiros.
Nesse caso justifica-se que o Cobridor Interno empunhe a espada. Assim, quando
ele retorna ao Templo, por estar com a sua mão direita ocupara, ele então dá
pelo lado de dentro da porta as pancadas de costume utilizando o punho da
espada.
São exatamente essas duas
possibilidades que eu coloquei no item 36 das Orientações e Adequações para o
Ritual de Aprendiz do REAA que se encontram na plataforma do GOB.
Para concluir, cabe ainda um comentário
a título de esclarecimento. O Cobridor Interno sabe se há ou não Cobridor
Externo porque todos os Oficiais são revestidos antes do ingresso no Templo, no
Átrio, pelo Mestre de Cerimônias. Nesse sentido, o Cobridor Interno que entra
por primeiro percebe, ou não a presença do Cobridor Externo.
T.F.A.
PEDRO JUK
AGO/2019
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirUma provocacao: então se o cobridor interno sabe que tem cobridor externo' deve ele empunhar a espada e não (ombro arma) como informa a norma rituistica,pois ele baterá na porta com a não direita, a espada deverá está embanhada em seu talabarte ou ele passaria a espada para mão esquerda e (não poderia usala para proteger o templo),já que a espada em luta se usa na mão direita, com área exceções a nao ser que ele fosse esquerdo.ja que o mestre de cerimônias o faz a entrada de todos ao templo. Tenho essa dulvida a muito tempo.t.f.a.
ResponderExcluir