Em 28/01/2020 o Respeitável
Irmão André Ricardo Ferraz Roque, Loja Barão do Rio Branco, 03, GOIPE (COMAB),
REAA, Oriente de Arcoverde, Estado de Pernambuco, solicita o seguinte
esclarecimento:
USO DO CHAPÉU E DAS LUVAS
Gostaria da
orientação do nobre Irmão quanto ao uso do chapéu e das luvas em Loja. O chapéu
deve ser usado por todos os Irmãos ou apenas pelos Mestres Maçons? Deve ser
usado em sessões econômicas (Apr∴ Comp∴ e Mest∴) ou apenas nas sessões Magnas? As
luvas elas devem ser usadas em toda e qualquer sessão ou apenas nas sessões
magnas?
CONSIDERAÇÕES.
Chapéu negro e desabado - Em se tratando do REAA∴ nos graus de
Aprendiz e Companheiro o uso do chapéu fica restrito ao Venerável Mestre,
enquanto que no Grau de Mestre, todos usam o chapéu. Rigorosamente o uso do
chapéu não é apropriado apenas às sessões magnas, mas de acordo com o acima exposto,
em qualquer sessão, seja ela econômica (ordinária) ou magna.
É bem verdade que os rituais lamentavelmente nem sempre seguem essa
regra, assim é preciso antes consultar o ritual em vigência para conferir o que
ele preconiza. Mais informações a respeito do uso do chapéu na Maçonaria podem
ser encontrados no Blog do Pedro Juk em http://pedro-juk.blogspot.com.br –
vide última publicação a respeito em 26/02/2020.
Luvas – Nesse caso também é preciso consultar
o que prevê o ritual em vigência em relação à indumentária que o maçom deve
utilizar nas sessões em Loja
A bem da verdade, no REAA as luvas são entregues ao maçom quando da sua
iniciação apenas como símbolo da pureza que deve doravante o acompanhar. O emblema
o alerta para o afastamento das águas lodosas do vício. No Rito em questão há
ainda um par de luvas femininas que o iniciado recebe para entregar àquela que
lhe causar maior estima (esposa, mãe, filha, madrinha, etc.). Como lição de
liberdade, a entrega dessas luvas não sofre nenhuma imposição por parte da
Maçonaria. O critério de escolha, sem interferência, é apenas e tão somente do Iniciado.
Desse modo, os pares de luvas são apenas objetos alegóricos e não peças
de vestuário para serem literalmente utilizados.
De qualquer modo, reitero a necessidade de seguir o que prevê o ritual,
pois embora desnecessário, adquiriu-se, principalmente na Maçonaria Latina, o
costume de calçar luvas em situações formais. Originalmente é sabido que isso
não existe, mas como, segundo alguns parece que é o hábito que faz o monge, então
não dá para ser laudatório.
A respeito das luvas, também no Blog do Pedro Juk podem ser encontradas
mais informações.
T.F.A.
PEDRO JUK
MARÇO/2020
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