Em 29/03/2018 o
Respeitável Irmão Carlos Eduardo Flores dos Santos, Loja Ovídio Moraes Leal,
2.420, REAA, GOB-RS, Oriente de Rio Pardo, Estado do Rio Grande do Sul,
solicita os seguintes esclarecimentos:
BATERIA DO GRAU NA
PORTA
Tenho dúvidas quanto a Bateria do Grau para o
ingresso no Templo no Início dos trabalhos, assim está descrito no Ritual:
Na página 44, na abertura ritualística: “o Mestre
de Cerimônias pondo-se à frente, dará na porta de entrada do Templo a
Bateria do Grau e o Cobridor Interno abrirá a porta”.
Primeira dúvida: em caso de abertura ritualística
no Grau de Companheiro a Bateria do Grau seria a universal (de Aprendiz)
ou as pancadas fazendo referência ao grau de Companheiro? E para o Grau de
Mestre?
Segunda dúvida: o Cobridor dentro do Templo
responde com uma batida?
Para o ingresso do Irmão atrasado li no seu blog a
dúvida ritualística de um irmão e apresentei uma Peça de Arquitetura chamada
"O Cobridor Interno e o uso da Espada" fazendo a devida referência ao
seu trabalho.
CONSIDERAÇÕES.
A
bateria é dada de acordo com o grau que a Loja irá trabalhar, portanto esse não
é procedimento para os “atrasados”. Assim, conforme o ritual, após todos
estarem preparados e organizados no Átrio, o Mestre de Cerimônias dá na porta a
bateria do grau em que a Loja será aberta.
Dada
a bateria para o ingresso do préstito, o Cobridor Interno, que já se encontra
no interior do Templo, abre imediatamente a porta sem nela dar nenhuma bateria
de réplica. O Cobridor simplesmente abre a porta e se posiciona com a
espada em ombro-arma (lâmina na vertical pelo lado direito do corpo e com a
ponta voltada para cima). Terminado o ingresso dos Irmãos (por último entra o
Venerável Mestre), o Cobridor Interno fecha a porta e se dirige diretamente ao
seu lugar.
Ratificando: para o
ingresso antes do início dos trabalhos a bateria será igual a do grau em que a
Loja será aberta e sem nenhuma réplica.
Quanto
ao procedimento que envolve em qualquer situação a bateria universal (de Aprendiz)
ele se dará quando porventura um retardatário se apresentar junto à
porta do Templo pedindo ingresso. Nessa situação (não existindo Guarda Externo)
ele sempre pedirá acesso pela bateria universal, não importando o grau em que a
Loja esteja trabalhando.
Nesse
caso pode existir a réplica pela mesma bateria (a universal) dada pelo Cobridor
Interno se a oportunidade exigir que o retardatário tenha que aguardar. A
réplica significa simplesmente, aguarde! É errado o costume de se aumentar a
bateria para outro grau nessa ocasião. Também não existe a “estória” de se dar
uma só pancada pelo Cobridor para avisar que a Loja está trabalhando em outro
grau. Isso é pura invenção. A porta do Templo não é lugar para se exercitarem
“batucadas”.
Assim, o correto é
que na ocasião oportuna o Cobridor, ou o Segundo Experto, informe pessoalmente no
Átrio ao retardatário o grau de trabalho da Loja antes da sua entrada formal, o
que se dará, obviamente, de acordo com o grau de trabalho da Loja.
Concluindo,
bateria do grau o Mestre de Cerimônias dá na porta quando do ingresso dos
Irmãos do Quadro antes da abertura da Loja (vide ritual). Nessa ocasião, não
existe nenhuma réplica por parte do Cobridor. Já um retardatário, em qualquer
situação após o início dos trabalhos, pede ingresso sempre pela bateria
universal (Aprendiz). Nessa oportunidade haverá réplica pela mesma bateria se a
ocasião exigir que o retardatário aguarde. Compreenda-se que orientação de procedimentos
para os “atrasados” não aparecem nos regulamentos e rituais porque o “atraso”
não pode ser institucionalizado.
T.F.A.
PEDRO JUK
MAIO/2018
Ainda tenho uma dúvida, quanto as instruções da página 45 do Ritual Grau I do REAA.
ResponderExcluirA Loja não tendo o Cobridor Externo, após o Cobridor Interno verificar que se o Templo está coberto, ele ao fechar a porta e antes de fazer a comunicação ao 1º Vigilante, dará a bateria do Grau ou apenas baterá UM ÚNICO toque com o punho da espada na porta pelo lado de dentro?
RENATO COELHO
ARLS TRAJANO THEODOMIRO DA SILVA "Benfeitrora da Ordem - nº 2267
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