quinta-feira, 9 de maio de 2019

CONVITE OU CONVOCAÇÃO E ORDEM PROTOCOLAR - REAA


Em 10/12/2018 o Respeitável Irmão Celso Varoni, Loja Flor da Acácia, 2.025, REAA, GOB-SC, Oriente de Itajaí, Estado de Santa Catarina, apresenta a seguinte questão:

CONVITE OU CONVOCAÇÃO?


Tenho dois questionamentos e acredito que o Irmão poderá trazer luz a essas dúvidas. 1 - O Venerável Mestre quando chama os obreiros regulares do quadro de sua Loja para participar de alguma sessão, trata-se de convite ou convocação?
2 - Os Irmãos, quando a palavra lhes é concedida, devem obedecer a qual a ordem nos cumprimentos? Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2º Vigilante, autoridades (deputados, coordenadores de circ., juízes tribunal maçônico), e demais Irmãos, ou Venerável Mestre, autoridades, 1º Vigilante, 2º Vigilante, e demais Irmãos?

CONSIDERAÇÕES.

  1. Convoca ou convida - O Venerável Mestre convoca a Loja onde exerce o ofício do veneralato – Art. 116, V: compete ao Venerável Mestre convocar (o grifo é meu) reuniões da Loja e das Comissões constituídas.
Por óbvio um maçom é antes de tudo um cumpridor das suas obrigações, dentre essas, frequentar as sessões da sua Loja, assim como atender as convocações que lhe forem dirigidas.
Convite não obriga ninguém a comparecer, senão a possibilidade de educadamente atender a gentileza de quem convidou, fato que ocorre geralmente quando o Venerável Mestre convida outra(s) Loja(s) para embelezar(em) a sessão, enquanto que convite, diferente de convocação, não se acerca de nenhuma obrigação legal.
  1. Ordem protocolar – Não se trata de cumprimento ou saudação. Um obreiro ao ser autorizado a falar, protocolarmente por primeiro “menciona” o cargo, representação ou grau de alguns Irmãos atendendo aos usos e costumes maçônicos do rito. Assim, o usuário da palavra faz referência por primeiro às Luzes, depois, sem precisar de nominar um a um, as autoridades presentes e por fim, de modo genérico, demais Irmãos. Não é de boa geometria o exagero de tratamento. O que se deve obrigatoriamente é pôr primeiro se dirigir àqueles que conduzem os trabalhos (os que portam malhetes), por conseguinte, as Luzes da Loja.
A Maçonaria ensina ao maçom que ser objetivo é colaborar para com o progresso dos trabalhos, assim, o bom senso diz que não há necessidade de repetições que só fazem crescer o excesso do preciosismo.
É de bom alvitre que o usuário da palavra, após ter se dirigido às Luzes, eleja uma autoridade presente e em seu nome saúde as demais. Isso é prático, objetivo, educado e, melhor ainda, respeita a paciência dos outros.
Ratifica-se, isso não é saudação, mas sim um modo respeitoso para se começar usar a palavra.
À propósito, diz o Ritual na sua página 42 que saudações em Loja somente são feitas ao Venerável Mestre quando da entrada e saída do Oriente e às Luzes da Loja quando do ingresso formal em Loja aberta.

E.T. – Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes são as Luzes da Loja.

T.F.A.

PEDRO JUK


MAIO/2019

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