sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

PROCEDIMENTOS LITÚRGICOS INCOMPLETOS - A PÉSSIMA GEOMETRIA DE FACILITAR AS COISAS


Em 05.10.2019 o Respeitável Irmão Reynaldo Passos Calaza, Loja Sylvio Claudio, 3.798, REAA, GOB-RJ, sem mencionar o Oriente, Estado do Rio de Janeiro, apresenta o que segue

COLETA SEM RITUALÍSTICA


Tronco sem a Ritualística. Quando o Venerável Mestre autoriza que a coleta do Tronco seja feita sem a Ritualística, deve ser respeitado pelo menos as Luzes da Loja?
Quando o Venerável autoriza a entrada de um irmão atrasado entrar sem ritualista ele deve saudar pelo menos as Luzes?

CONSIDERAÇÕES.

Esse tem sido um dos problemas da Maçonaria latina, em especial da brasileira.
Dispensa do giro e abordagem completa - ora, se o Ritual não prevê o giro sem as formalidades ritualísticas, espera-se principalmente do Venerável Mestre, que é um dos guardiões do ritual, que não autorize nada contra o que nele está previsto. Assim, não há "meio procedimento", mas nesse caso o giro completo como designa o Ritual e o Sistema de Orientação Ritualística em http://ritualistica.gob.org.br/, amparado pelo Decreto 1784/2019 do Grão-Mestre Geral.
Na questão do retardatário, é como eu tenho dito, atraso também não é previsto, todavia sabemos perfeitamente que ele existe.
Nesse sentido, pelo menos então se segue a regra consuetudinária de que qualquer ingresso em Loja aberta deve ser formal, não devendo, portanto, o Venerável Mestre "dispensar formalidades".
Além do mais, ingresso formal serve também para inibir os que costumeiramente gostam de chegar atrasados.
Assim, um retardatário, após ter obtido consentimento para ingressar, o faz pela Marcha do Grau seguida da saudação às Luzes da Loja. Não existe "meia-formalidade", desenvolve-se a prática por completa.
É apropriado mencionar que como maçons devemos deixar a preguiça de lado e realizar o ato litúrgico completo, isto é, sem facilidades e desrespeito às normas e condutas maçônicas. Longe deve estar dos nossos Templos o malfadado "jeitinho brasileiro". É preciso que o maçom viva a Maçonaria por completo e não na forma do "faz de conta". Ritualística tem o desiderato de disciplinar o obreiro, portanto não é de boa geometria exigir dele apenas a prática de "meia ritualística".
Por fim, do Venerável Mestre espera-se, como dirigente maior da Loja, aplicação e respeito às leis, nunca dele se admitindo atitudes como a de desnecessariamente facilitar as coisas.


T.F.A.

PEDRO JUK
Secretário Geral de Orientação Ritualística – GOB.


DEZ/2019


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