Em 20/11/2017 o Respeitável Irmão
Fernando Antonio da Silva Godoy, Loja Harmonia, 1.265, REAA, GOB-MG, Oriente de
João Monlevade, Estado de Minas Gerais, apresenta a seguinte questão:
TRANSFORMAÇÃO DA LOJA P/ AUMENTO DE SALÁRIO E TEMPO DE ESTUDO
Gostaria de um esclarecimento a respeito de dois assuntos que foram
motivos de análise no Tempo de Estudo:
Sabemos que toda e qualquer discussão e aprovação tem que ser feito na
Ordem do Dia, diante disto nosso telhamento para aumento de salário estava
sendo feito na Ordem do Dia e após, o Aprendiz ou Companheiro é retirado do
Templo, a Loja é transformada no Grau 2 ou 3, após discussão e aprovação,
retornamos ao Grau que estamos trabalhando e continuamos os trabalhos.
Recentemente o telhamento foi realizado no Tempo de Estudo, foi feito o
procedimento da retirada do Irmão, ai foi feito a discussão e aprovação.
Primeira pergunta: Pode fazer o telhamento e aprovação no Tempo de
Estudo?
Segunda pergunta: Pode transformar a Loja para outro Grau em qualquer
momento da reunião?
CONSIDERAÇÕES.
Existem antes alguns
aspectos legais que precisam ser considerados.
No que diz respeito à
Elevação, cumprido o tempo necessário exarado no dispositivo legal, o responsável
pela instrução da Loja solicitará ao candidato ao aumento de salário à
elaboração por escrito de uma peça de arquitetura que será devidamente
analisada pela Comissão de Admissão e Graus.
Cumprida essa
formalidade e estando tudo a contento, a Loja fará um questionário sobre os
conhecimentos adquiridos até então pelo Aprendiz, permitindo inclusive que se
façam arguições orais, procedimento esse que se dará na Ordem do Dia da sessão com
o objetivo previamente agendado.
Concluído esse exame,
ainda durante a Ordem do Dia da mesma sessão, o Aprendiz terá para si o Templo
coberto e a Loja passará a trabalhar no Grau de Companheiro. Nessa
oportunidade, o Venerável Mestre abrirá discussão exclusivamente a respeito do
exame que acabara acontecer.
Assim, com o assentimento
do Orador, o Venerável colocará em votação o pedido de aumento de salário. Apurado
o resultado na forma de costume, a Loja então voltará a trabalhar no Primeiro
Grau tendo com isso o retorno do candidato à Elevação aos trabalhos. O Venerável
informará ao Aprendiz o resultado e, em sendo ele favorável lhe será comunicada
data da cerimônia de Elevação, que não poderá ser na mesma sessão em que
ocorrera o exame - vide o Artigo 35 e
parágrafos seguintes do Regulamento Geral da Federação.
No caso da Exaltação, o procedimento
será o mesmo, destacando-se que agora os trabalhos se darão a partir de uma
Loja de Companheiro. Haverá uma peça de arquitetura elaborada pelo Companheiro
e analisada pela Comissão de Admissão e Graus da Loja. O questionário se dará
em Loja de Companheiro e a votação para o aumento de salário se dará por
transformação em Loja de Mestre. Se aprovado, a Cerimônia de Exaltação acontecerá
em outra sessão, nunca na mesma em que foram realizados os exames. – vide o Artigo 36 e parágrafos seguintes
do Regulamento Geral da Federação.
Dados esses
apontamentos, seguem outras considerações pertinentes:
Por óbvio os exames
para aumento de salário de qualquer Grau serão feitos durante a Ordem do Dia de
uma Sessão Ordinária com assunto previamente agendado.
Em se tratando de
exames para aumento de salário, não confundi-los com as instruções anteriormente
dadas nos períodos de estudos, ou mesmo em sessão específica de instrução como
a prevista no Artigo 108 do RGF.
Ensina-se primeiro para se examinar depois.
Outro fato
preponderante é o trabalho (peça de arquitetura) por escrito realizado pelo
candidato e analisado pela comissão específica da Loja.
Assim, objetivamente
respondendo as suas questões, no caso da primeira, não se faz o exame para
aumento de salário no Tempo de Estudos. Exames para esse fim são feitos na
Ordem do Dia porque deles resulta votação. No caso da segunda questão, a
transformação da Loja para a finalidade de deliberação de aumento de salário se
dará também na Ordem do Dia.
T.F.A.
PEDRO JUK
MARÇO/2018
Mano Pedro Juk,
ResponderExcluirUma orientação que não podemos esquecer é quanto à lavratura de atas distintas para cada grau, providência tomada por raríssimas Lojas.
Sem dúvida Mano. Só não abordeir porque não era o tema central da questão. Em síntese, tudo o que se passa na Loja deve ser objetivamente registrado, mas sem se abusar da prolixidade. T.F.A.
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