sábado, 15 de novembro de 2025

CONCLUSÃO DO ORADOR - SESSÃO J. E P.

Em 20.05.2025 o Respeitável Irmão Francisco Tancler, sem mencionar o nome da Loja, REAA, GOB-SP, Oriente de Botucatu, Estado de São Paulo, apresenta a dúvida que segue:

 

CONCLUSÃO DO ORADOR

 

Estimado Ir Pedro Juk, bom dia. Sou do GOB de São Paulo, oriente de Botucatu/SP estou 1º Vigilante e logo na próxima diretoria irei para o Cargo de Orador. Gostaria de seu esclarecimento e o acompanho pelas redes sociais.

Acho redundante, o Ir ORADOR, fazer um resumo do ocorrido na sessão ordinária. Pois entendo que a Ata/Balaústre, já fará esse resumo. Pergunto existe um resumo ou modelo que a gente possa usar como Guarda da Lei? (Orador).

Muito obrigado pela atenção

 

CONSIDERAÇÕES

 

                 A rápida análise que o ritual preconiza, nada mais é do que o Orador declarar que a sessão foi justa e perfeita.

À vista disso, recomenda-se que depois da saudação aos visitantes, o Orador simplesmente proferira que "os nossos Trabalhos transcorreram dentro dos nossos Princípios e
Leis, estando tudo justo e perfeito
".

Não há necessidade de o Orador repetir - mesmo que com brevidade - tudo aquilo que ocorreu na sessão, pois isso seria redundante. A sessão chegou naturalmente ao seu final, o que por si só significa que tudo transcorreu dentro da normalidade. Houvesse ocorrido algo ilegal, certamente o Orador teria intervindo e não esperado o final para declarar que os trabalhos foram, digamos, injustos e imperfeitos.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

jukirm@hotmail.com

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

NOV/2025

 

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

PÉS EM ESQUADRIA - REAA

Em 18.05.2025 o Respeitável Irmão Rodrigo Cunho, Loja Peregrinos, 3525, REAA, GOB-SP, Oriente de Várzea Paulista, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão:

 

PÉS EM ESQUADRIA

 

Venho mais uma vez solicitar de seu conhecimento acerca da ritualística se me permite. A dúvida é, quanto a posição dos pés em esquadria durante a marcha. Vi que no GOB é adotada a posição dos pés esquadrejados e apontados para frente, já em outros ritos, os quais adotam a ponta do pé esquerdo apontada para frente e o direito para a lateral, como de ponteiro de relógio. A questão é, o real simbolismo dos pés estarem voltados para frente, ou para a lateral na marcha, e porquê dessa adoção. O que haveria de esotérico nisso? Se é que há algo esotérico.

 

CONSIDERAÇÕES.

 

O que de fato ocorreu foi voltar ao que é tradicional no REAA. Os pés continuam formando a esquadria, só que desta vez aberta para a fr, não o p esq apontado para a frente.

              No REAA, os pp em esq têm como referência à disposição oblíqua do Pav Mos, cujos quadrados brancos e pretos, acomodados em diagonal, orientam a posição dos pp quando se avança pelos pp do grau. Anda-se com o corpo de frente para o Oriente (lugar da Luz), não de lado.

Outra referência: no REAA a esq aberta para a frente, formada pelos pp uun
pelos cc, é similar à posição do Esq sobre o L da L.

Por esta questão, ter o p e, ou d, apontado para a frente é prática de outros ritos, sobretudo para aqueles que adotam o Pav Mos idêntico a um tabuleiro de xadrez. Esses são detalhes que caracterizam muitas práticas ritualísticas maçônicas, conforme o rito. É preciso se levar isso em consideração.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

jukirm@hotmail.com

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NOV/2025

MALHETES E CHAPÉU NO PRÉSTITO DE ENTRADA

 

Em 18.05.2025 o Respeitável Irmão Ricardo Paim Cândido dos Santos, Loja Templários do Piratini, 4395, REAA, GOB-RS, Oriente de Imbé, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a questão seguinte:

 

MALHETES E CHAPÉU

 

Bom dia, caro Ir Pedro Juk. Reportando ao mano, especialmente no que se refere ao REAA, suscitando uma dúvida parece-me indevida ou incabida, s.m.j.

O Ven Mestre ao adentrar o Templo, antes da abertura da sessão ritualista faz portando o Malhete? Hábito que tem sido comum em diversas Lojas e nos novos rituais, especial de A M, é mencionado que ele entra com o Chapéu Desabado.

 

CONSIDERAÇÕES

 

Conforme está previsto no ritual em vigência, os Irmãos ingressam no templo paramentados conforme o previsto. Os que exercem ofício ingressam com as alfaias correspondentes ao seu ofício. Logo, o Venerável Mestre entra paramentado como Venerável Mestre e os Vigilantes como Vigilantes.

               O malhete é o instrumento de trabalho de cada uma das Luzes da Loja (Venerável e Vigilantes). Por ser um instrumento de trabalho, o malhete não é parte da indumentária dos titulares, portanto não devem ser empunhados durante o préstito de entrada.

No caso do Venerável Mestre e o uso do chapéu, a cobertura da cabeça faz parte da sua indumentária (avental, chapéu, punhos e colar com a respectiva joia).

À vista do exposto, as Luzes da Loja não precisam portar malhetes durante o préstito de entrada. Esses instrumentos ficam à disposição dos titulares sobre o altar e respectivas mesas.

Para concluir, vale ainda ressaltar que quanto ao uso do chapéu, no REAA o Venerável Mestre se cobre nos três graus do simbolismo, a despeito de que em Loja de Mestre Maçom, todos devem se apresentar cobertos. Durante o préstito de entrada, o Venerável Mestre sempre estará coberto. Em Loja de Mestre, todos ingressam já cobertos.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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jukirm@hotmail.com

 

 

NOV/2025

 

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

LADO NORDESTE DO TEMPLO

 

Em 17.05.2025 o Respeitável Irmão José Luis Bianco, Loja Consciência, Justiça e Perfeição, 2732, sem mencionar o Rito, GOB-SP, Oriente Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, faz a seguinte pergunta.

 

NORDESTE DA LOJA

 

Boa noite meu irmão Pedro Juk, no decreto 1476/2016 onde trata da saudação à Bandeira Nacional consta: III – O Porta-Bandeira retira a Bandeira do suporte, segurando-a da mesma forma que o fez quando da execução do Hino Nacional, posicionando-se a Nordeste, à frente do Venerável e voltado para o Sul. Já no novo Ritual do Aprendiz consta: O Porta bandeira se coloca com o Pavilhão à Nordeste, à frente do Orad, voltado para o Secret∴. Qual é o correto? Desde já agradeço.

 

CONSIDERAÇÕES

 

             Se bem observada a Arte, trata-se tudo da mesma coisa. Senão vejamos: toda a metade do Oriente à direita do Venerável Mestre (seu ombro direito), onde estão o 1º Diácono, o Orador, o Porta-Bandeira, etc., constitui-se no lado Norte oriental (Nordeste) do Templo.

O Ritual editado em 2024 apenas melhora a referência da posição do Porta-Bandeira munido do Pavilhão Nacional na hora da saudação.

Assim, na oportunidade da saudação, o Porta-Bandeira, no Oriente, se coloca à Nordeste da Templo, à frente do Orador e também à frente do Venerável Mestre, voltado para o Secretário que está no Sul oriental (Sudeste) do Templo.

Após a saudação, durante o canto do Hino à Bandeira, o condutor do Pavilhão permanece no mesmo lugar, porém desta feita voltado para o Ocidente.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK – SGOR/GOB

http://pedro-juk.blogspot.com.br

jukirm@hotmail.com

 

 

NOV/2025