quinta-feira, 27 de setembro de 2018

COBRIDOR DO GRAU. O QUE É?


Em 08/07/2018 o Respeitável Irmão Arilton Barreiros, Loja Cidade Azul, 2.279, REAA, GOB-SC, Oriente de Tubarão, Estado de Santa Catarina, solicita considerações sobre o Cobridor do Grau.

COBRIDOR DO GRAU


Gostaria que o irmão comentasse sobre o "Cobridor do Grau". Por que a denominação? Quem é o Cobridor do Grau? Etc.

CONSIDERAÇÕES.

Antes alguns aspectos inerentes ao tema:
Coberto – Adjetivo. Determina o que está tapado, resguardado, protegido, defendido. Em Maçonaria menciona-se que o templo, ou os trabalhos estão cobertos, quando eles estão resguardados contra olhos de não iniciados, ou de maçons que não possuam grau suficiente para participar da sessão.
Cobertura – Substantivo feminino. Designa o ato ou efeito de cobrir. Em Maçonaria, a cobertura do templo ou dos trabalhos é feita pelo oficial denominado Cobridor, ou Telhador.
Cobrir – Verbo transitivo. Dentre outros, significa ocultar colocando algo em cima, ou resguardar e proteger mediante a presença de coisa, ou pessoa, diante ou ao redor. Maçônicamente, cobrir o templo ou os trabalhos significa impedir a presença de não iniciados ou de maçons que não possuam qualificação para estar presente, sendo impedido o ingresso desses, ou sua retirada conforme o caso. O ofício de cobrir é exercido pelo Cobridor da Loja.
Dados esses comentários, por extensão o termo “cobridor do grau” significa, não uma pessoa, mas um conjunto de ações e práticas utilizadas para se reconhecer um maçom de acordo com o seu grau. Assim, sinais, toques e palavras de um grau compõem o “cobridor do grau”. Durante o telhamento, geralmente o Irmão Cobridor Externo, ou o Interno, se utilizam do “cobridor do grau” para fazer o reconhecimento.
Nesse sentido, há que se distinguir a pessoa do Cobridor (aquele que exerce o ofício de cobrir o templo) do conjunto de normas e ações denominadas “cobridor do grau”. O primeiro é o agente que tem por dever guardar o templo de olhos não autorizados a ver e ouvir o que se passa no seu interior, enquanto que o segundo é o método utilizado pelo qual se reconhece aquele que pode ingressar no recinto para participarem da sessão.
O “cobridor do grau” é encontrado no ritual e é ensinado ao maçom a partir da sua Iniciação ou mediante os posteriores “aumentos de salário”. Na realidade, o cobridor do grau é o repertório de segredos maçônicos revelados a alguém apenas mediante a uma cerimônia iniciática (Landmark do sigilo).
Vale a pena mencionar que quando um maçom é submetido a um exame para verificar à sua qualidade de grau, ele estará passando pelo telhamento (neologismo maçônico). O termo “telhamento” tem a ver com “cobertura”, portanto é a verificação feita pelo Irmão Cobridor. Quem se submete ao telhamento demonstra ao Cobridor da Loja - pelos sinais, toques e palavras que compõem o “cobridor do seu grau” - à sua qualidade iniciática. Infelizmente alguns ainda insistem em utilizar o termo “trolhamento” no lugar de “telhamento”, o que é um equívoco. Afinal, quem cobre, cobre com telhas e não com trolhas.


T.F.A.

PEDRO JUK


SET/2018

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

PROCEDIMENTO NA ELEVAÇÃO


Em 06/07/2018 o Respeitável Irmão Eduardo Alves Monteiro, Loja 20 de Julho, REAA, GOMG (COMAB), Oriente de Lavras, Estado de Minas Gerais, formula a questão seguinte:

PROCEDIMENTO NA ELEVAÇÃO


Estou com uma dúvida que nosso Ritual não é claro e gostaria de sua opinião. Na cerimônia de Elevação, quando levamos o Aprendiz Maçom ao Altar dos Juramentos (no nosso caso fica no Oriente), para prestar o juramento e receber a consagração de Companheiro Maçom, minha dúvida é: "antes de subir no Oriente o Aprendiz Maçom faz a saudação com o Sinal de Aprendiz e quando ele desce do Oriente (já como Companheiro Maçom), faz a saudação com o Sinal de Companheiro". Está correto este procedimento?

CONSIDERAÇÕES:

O Aprendiz somente é considerado Companheiro após a sua consagração (constituição). Assim, a partir do momento em que o Venerável Mestre o declarar Companheiro Maçom da Loja e ele ter o seu avental adequado ao grau, recebendo em seguida os segredos do Grau, ele já é um Companheiro.
Se for esse o caso, está correto ele fazer a saudação no Segundo Grau, caso contrário não. Só o juramento não basta. Ele precisa ser consagrado à moda do Rito que, no caso do REAA\, o Venerável cumpre a liturgia pela bateria do grau na Esp\ Flamej\.
Outro aspecto é o de que se ele aprendeu o Sinal, por óbvio ele já é um Companheiro, portanto a sua saudação será prestada de acordo com o seu grau.


T.F.A.

PEDRO JUK


SET/2018

sábado, 22 de setembro de 2018

AUSÊNCIA DAS LUZES DA LOJA


Em 05/07/2018 o Respeitável Irmão Elierto da Silva Carvalho, Loja Libertas, 1.365, REAA, GOB-RJ, Oriente de Miracema, Estado do Rio de Janeiro, pede o seguinte esclarecimento:

AUSÊNCIA DAS LUZES DA LOJA


Na ausência do Venerável Mestre, 1º e do 2º Vigilantes, quem assume a direção
dos trabalhos numa sessão ordinária?

CONSIDERAÇÕES.

Bem meu Irmão, numa situação dessas o melhor mesmo seria que não houvesse sessão, pois as três Luzes faltando não é caso precário, é uma anomalia.
Por óbvio, se alguma das Luzes não estiver presente, cada rito até dispõe de um substituto, mas faltando todas as Luzes, me parece que alguma coisa de anormal está acontecendo na engrenagem administrativa da Loja. Sem dúvida, numa situação dessas algo não vai bem.
Não vejo como recomendável, mas possível, é que se isso acontecer e existirem Mestres Instalados suficientes, talvez eles possam, dependendo da circunstância, preencher precariamente os cargos inerentes às Luzes da Loja, entretanto eu não saberia dizer se, sob o ponto de vista legal, poderia existir alguma deliberação na Ordem do Dia.
Agora, sob o ponto de vista prático, seria inadmissível que os três principais membros “eleitos” da diretoria de uma Loja não comparecessem à sessão. Aliás, haveria que se questionar a promessa por eles feita na ocasião das suas respectivas posses.


T.F.A.

PEDRO JUK


SET/2018

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

LUZES LITÚRGICAS NOS GRAUS SIMBÓLICOS - REAA


Em 04/07/2018 o Respeitável Irmão Hélio Brandão Senra, Loja União, Força e Liberdade, GLMG, REAA, Oriente de Além Paraíba, Estado de Minas Gerais, solicita esclarecimentos para a seguinte questão:

LUZES LITÚRGICAS


Poderoso Irmão: li seu artigo sobre luzes litúrgicas e tenho noção sobre o uso de velas ou eletricidade. Sabemos que sobre os altares do Venerável Mestre e dos Vigilantes há, alé
m dos malhetes e colunetas, um candelabro de 3 luzes. A minha dúvida é quantas luzes são acesas no grau de Aprendiz, quantas no grau de Companheiro e quantas no grau de Mestre Maçom.
Um tríplice e fraternal abraço.

CONSIDERAÇÕES.

No caso do REAA, em consonância com a sua doutrina iniciática, essas Luzes são acesas conforme o grau simbólico de trabalho da Loja.
Dispostas em três candelabros de três braços que suportam três luzes, elas totalizam nove luzes que vão distribuídas sobre o Altar ocupado pelo Venerável Mestre (um candelabro com três luzes) e mesas ocupadas pelos Vigilantes (cada mesa com um candelabro de três luzes respectivamente).
Essas Luzes podem ser velas ou pequenas lâmpadas elétricas adaptadas. Para se acender e apagar essas Luzes não há nenhuma ritualística especial, sobretudo em se tratando do REAA\. Na oportunidade elas são acesas e apagadas normalmente, obedecendo apenas à hierarquia dos titulares – na ordem crescente para a abertura e decrescente no encerramento.
Vale a pena comentar que no Brasil, infelizmente muitos rituais enxertados prevêem práticas contraditórias para essa ocasião, portanto entenda-se que os meus comentários aqui se prendem à originalidade do REAA\ e não o que diz esse ou aquele ritual. Nesse sentido, então que cada um siga o seu ritual. Aliás, a questão aqui não é a de discutir: “na minha Obediência é assim”.
Retomando, figuradamente cada candelabro que acomoda as Luzes Litúrgicas representa uma das Luzes da Loja, também conhecidas como as Luzes Menores (Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes). Destaque-se que as Luzes Maiores compreendem o conjunto composto pelo Livro da Lei, Esquadro e Compasso. É bom que se diga que é elementar que o maçom saiba distinguir, Luzes Litúrgicas, Luzes Maiores ou Luzes Emblemáticas e Luzes Menores.
De modo iniciático (esotérico) as Luzes Litúrgicas simbolizam o esclarecimento do obreiro, ou o seu aperfeiçoamento na senda iniciática.
Assim, das nove Luzes somadas e dispostas em grupos de três em três nos candelabros, as mesmas vão acesas individualmente e em número de acordo com o grau de trabalho da Loja – Aprendiz, Companheiro e Mestre.
Quanto a sua questão, a quantidade de Luzes acesas será sempre de acordo com o grau de abertura da Loja, enquanto que como elas acesas, vão dispostas nos candelabros, por óbvio basta que se consulte o respectivo ritual. Se me permite, penso ser inadmissível que um Irmão, conforme o grau que esteja colado, não saiba quantas Luzes Litúrgicas são acesas e como elas vão distribuídas nos trabalhos da Loja.
Concluindo, lembro que essas Luzes Litúrgicas são acesas no REAA\ em número igual àquele correspondente à bateria simbólica do grau - ou a do Aprendiz, ou a do Companheiro, ou a do Mestre.



T.F.A.

PEDRO JUK

SET/2018

terça-feira, 18 de setembro de 2018

O COLAR DO MESTRE INSTALADO


Em 06/07/2018 o Respeitável Irmão Willian Gonçalves de Castro, Loja Célula Mater da Nacionalidade, 2.791, Rito Adonhiramita, sem mencionar a Obediência, Oriente de São Vicente, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão:

COLAR DO MESTRE INSTALADO


Estou procurando estudos que esclareça o uso do colar para mestres instalados e estou com dificuldades. O Irmão tem alguma indicação literária ou texto que justifique ou não o uso do colar pelo Mestre Instalado?

COMENTÁRIOS.

Nunca é demais lembrar que Instalação é ato litúrgico original da Maçonaria britânica, ou seja, de trabalhos e rituais oriundos da Maçonaria anglo-saxônica.
Em se tratando de originalidade, Ritos de vertente francesa não possuem - ou pelo menos não deveriam possuir - essa cerimônia, sobretudo quando copiada da Maçonaria Inglesa. De modo geral, na França, Instalação simplesmente significa posse.
VENERÁVEL
No Brasil o costume generalizado (para todos os ritos) de se instalar nos moldes ingleses adveio desde a cisão que ocorrera em 1927 no Supremo Conselho do GOB e que, por extensão fatalmente atingiu o simbolismo, dando por conta dessa dissidência origem a uma nova Obediência brasileira composta por Grandes Lojas Estaduais.
Sacramentada essa Obediência, Mário Marinho Béhring, o seu criador, buscou para ela reconhecimento na Maçonaria norte-americana, mais especificamente na Grande Loja de Nova York que, de certo modo praticava (e ainda pratica) uma maçonaria com fortes ligações anglo-saxônicas oriundas da Grande Loja dos Antigos de 1751 da Inglaterra. Assim o costume de Instalação à moda inglesa acabou aportando também nas Grandes Lojas Estaduais brasileiras.
Mais tarde, já no ano de 1968, através de Álvaro Palmeira e, posteriormente Moacir Arbex Dinamarco, também o Grande Oriente do Brasil passaria a praticar Instalação à moda das Grandes Lojas brasileiras adotando para tal um único ritual que fora criado e adaptado para todos os ritos da sua constelação.
EX-VENERÁVEL
Esse ritual, criado para o GOB, é de autoria do Irmão Nicola Aslan, obreiro esse egresso na época das Grandes Lojas brasileiras. Como ritual único, sua liturgia acabou trazendo inúmeras contradições nas práticas ritualísticas, pois é amplamente conhecido que cada Rito possui particularidades inseparáveis da sua doutrina iniciática - esse ritual prevaleceu no GOB até aproximadamente 2009 quando surgiu outro em seu lugar com o objetivo de separar a liturgia da Instalação por rito, mas que, por se conservar num único volume, acabou trazendo ainda mais conflito e dificuldade operacional.
Dito isso, desde 1927 com o aparecimento da Instalação generalizada no Brasil, inúmeras adequações apareceriam para se ajustar aos ritos por aqui praticados. É o caso, por exemplo, das diferenças comuns entre as alfaias maçônicas - aventais, punhos, colares e joias. Provavelmente, é devido a isso que poucas explicações sobre os adereços do Mestre Instalado são encontradas.
Nesse sentido vou deixar aqui alguns aspectos que podem auxiliar nas pesquisas sobre o assunto.
Sobre isso, constata-se que o Venerável Mestre é um Mestre Maçom que foi instalado na cadeira da Loja para exercer, pelo tempo regimental, o veneralato da Loja. Cumprido o seu tempo ele é então o Ex-Venerável Mestre, também por aqui conhecido como um Mestre Instalado. Podendo ser o Mestre Instalado “mais recente” quando se tratar daquele que acabou de deixar o cargo de Venerável.
EX-VENERÁVEL
Por influência dos costumes britânicos, donde é oriunda a Instalação, algumas Obediências brasileiras tratam o seu Ex-Venerável mais recente por “Past Master” – título não comum à Maçonaria latina.
Na realidade, na Inglaterra o “Past Master” é simplesmente aquele que já exerceu o veneralato, enquanto que o mais recente é conhecido como “Immediate Past Master”.
No trato de alfaias e adereços, especificamente no que diz respeito à joia distintiva do Venerável Mestre, ela é um Esquadro de ramos desiguais, não importando pertença ela à vertente inglesa ou francesa de Maçonaria. O que pode nesse particular se diferenciar entre as vertentes e os seus respectivos ritos e rituais é apenas o tamanho, e às vezes também a cor da joia, já o seu significado é o mesmo – o Esquadro, dentre outros, é um emblema operativo que se adequa ao significado simbólico daquele que é o dirigente do canteiro de obras. Destaque-se que na vertente inglesa a joia do Venerável Mestre é sempre prateada e um pouco maior do que aquela utilizada pela vertente francesa. Por sua vez, essa joia nos ritos originários da França é de tamanho um pouco menor, podendo ser, conforme o rito, de matiz prateada ou dourada.
Já em se tratando da joia dos Ex-Veneráveis, sejam eles imediatos ou não, existem nelas diferenças conforme as duas vertentes maçônicas.
Em geral na Inglaterra, o “Past Master” traz consigo a joia distintiva na cor prata composta por um Esquadro que traz presa na sua parte interna (entre os ramos do Esquadro) a representação pictográfica da 47ª Proposição de Euclides, igualmente conhecida por Teorema de Pitágoras.
Já na vertente francesa, geralmente o Ex-Venerável traz uma joia representada pelo conjunto de um Esquadro e Compasso sobrepostos, tendo ao centro a figura de um Sol, ou às vezes o Olho Onividente. O Compasso é demonstrado nesse conjunto com suas pontas dispostas sobre um arco graduado de 1/8 de círculo, o que lhe dá a abertura de 45º já que o círculo tem 360º. Quanto à cor da joia, conforme o rito ela pode se prateada ou dourada. Quanto ao significado simbólico, igualmente à joia do Venerável, a dos Ex-Veneráveis, também possui elo direto com o período operativo medieval e o ofício dos construtores da pedra.
Especulativamente as joias trazem também alegorias esotéricas plausíveis às interpretações doutrinárias dos ritos e vertentes que tanto podem ser no conjunto completo, ou distintamente a cada um dos símbolos que compõe o emblema.
No tocante ao colar, ele serve propriamente como um aparelho utilizado para suportar pendurada a joia distintiva. O mesmo é adornado geralmente com motivos maçônicos, sendo nele muito comuns emblemas relacionados à Acácia assim como ao Delta Radiante, esse último mais comum à Maçonaria francesa.
AVENTAIS, COLARES E JOIAS
Quanto ao matiz do colar, ele pode variar de acordo com o rito, podendo ser azul celeste ou escuro, ou ainda encarnado. Os adornos que vão nele bordados são de cor prateada ou dourada.
Outros aspectos pertinentes à simbologia dos colares dos Mestres Instalados da Maçonaria brasileira devem ser amiúde pesquisados em fontes que estejam de acordo com o rito praticado.
Resumindo, um Mestre Instalado, enquanto Venerável usa colar e joia pertinente ao seu cargo. Deixando o veneralato ele continua ser um Mestre Instalado, portanto permanece usando o colar, porém com a joia pertinente ao Ex-Venerável.
Sugiro para começar os estudos a obra intitulada Manual do Mestre Instalado, José Castellani, Editora Maçônica A Trolha, Londrina, 1999.
Por fim, devo alertar que não se podem tomar procedimentos maçônicos como iguais na universalidade na Sublime Instituição. Ao longo dos anos, houve inserções e enxertos, sobretudo ao gosto latino. Nesse sentido, é bom que se diga que inúmeras acomodações e “jeitinhos” acabaram por se tornar consuetudinárias. Assim, no tocante à veracidade dos fatos, tudo isso deve ser levado em consideração. Nada está pronto, tudo depende da perspicácia do pesquisador ao garimpar as fontes primárias. Quem pesquisa para a história, simplesmente relata os fatos como eles primariamente se apresentam.


T.F.A.

PEDRO JUK


SET/2018

EM NOME DA CULTURA

No último dia 15 de setembro me desloquei do litoral do Paraná, onde resido, até o Oriente de São João do Ivaí (cerca de 400 km) para participar do Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros do GOB-PR, cujo evento se deu sob a batuta da Loja Acácia do Ivaí, GOB-PR. Naquela oportunidade, compareceram onze Lojas da região e o evento contou com aproximadamente uma centena de valorosos Irmãos. 
No deslocamento para o evento, segui acompanhado do Irmão Clemente Escobar, Coordenador Estadual do ERAC, oportunidade essa que ainda estivemos, de passagem, no Oriente de Palmeira na Sessão Pública Cívica e Cultural em alusão ao heroi da Guerra do Paraguai, Manoel Demétrio. 
Com pernoite em Ivaíporã, seguimos ao amanhece para São João do Ivaí onde o ERAC teve início às 09:00 horas e foi declarado aberto pelo Corrdenador Estadual.
Tive a honra de comentar as onze peças de arquitetura apresentadas, sempre aprteado pelo Respeitável Irmão Dante, Secretário Estadual Adjunto de Cultura do GOB-PR. 
Destaco a qualidade dos textos apresentados, cujos quais encetaram, às vezes, um salutar e respeitoso debate.
De parabéns a Loja pela realização do evento, assim como ao GOB-PR pelo apoio que vem dando, em nome da cultura, a esses Encontros. 
Cansativo, mas gratificante, ficamos todos honrados por servir aos propósitos da nossa Sublime Instituição que rotineiramente nos traz Luz e muita Fraternidade. 
Sem dúvida o ERAC, além de ser um vetor da cultura, é também um centro de encontro fraternal para os Irmãos.

Abaixo algumas fotos do Evento.


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

PEDRO JUK HOMENAGEADO PELA LOJA MANOEL DEMÉTRIO

Em Sessão Pública realizada no Oriente de Palmeira, Pr., no dia 14 de setembro pela Loja Maçônica Manoel Demétrio, GOB-PR, tive a honra de ser um dos homenageados com a Medalha Manoel Demétrio.
Destaque-se o caráter cívico e cultural que envolveu o evento, oportunidade em que o Pavilhão Nacional foi conduzido marcialmente por um pelotão do glorioso Exército Brasileiro.
Como parte da homenagem a Ordem De Molay do Oriente de Palmeira apresentou uma peça teatral enaltecendo a figura de Manoel Demétrio como heroi na Guerra do Paragual ao lado de Duque de Caxias.
Foram também homenageadas personalidades  ligadas à cultura e a filantropia que atuam no Muncípio de Palmeiras assim como a Polícia Militar do Estado do Paraná. 

Abaixo algumas fotos do evento














quinta-feira, 13 de setembro de 2018

INTERVISITAÇÃO E FREQUÊNCIA


Em 03/07/2018 o Respeitável Irmão Arimar Marçal, Loja Guardiões da Arca, 4.348, Rito Brasileiro, GOB-RS, Oriente de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, solicita o seguinte esclarecimento.

INTERVISITAÇÃO E FREQUÊNCIA

Há um bom tempo venho recebendo seus e-mails que foram de grande valia para o noss
o eterno aprendizado.
Houve um questionamento de um Aprendiz em uma sessão e como surgiram diversas versões, solicito sua ajuda.
A QUESTÃO É:
Quando um maçom tem (o bom) hábito de visitar outras Lojas e outros Ritos, como ficam valendo os (vários) certificados de visitação?
1. Tem uma corrente que defende que independente do número de visitas feitas, “fica valendo somente uma por mês”.
2. Outros já acham que cada certificado abona uma falta em sessão de sua Loja, ajudando no percentual de frequência.
3. Outra corrente acredita que “caso o irmão precise (por ter muitas faltas)”, valerão tantos certificados quantos tiver a critério do Venerável Mestre.
Solicito sua ajuda para que eu possa transmitir a todos os irmãos de minha Loja.

CONSIDERAÇÕES.

Pelo que eu entendo, conforme o Regulamento Geral da Federação o maçom precisa para manter a sua regularidade é um índice de frequência mínima na sua Loja. Ao que me consta, certificados de visita não são instrumentos que abonem faltas na Loja em que o maçom é parte do seu quadro.
De fato, a visitação é um direito, aliás, um salutar hábito, mas ele não pode substituir a obrigação de um obreiro estar presente nos trabalhos da sua Loja.
Partindo disso, penso que nenhum dos itens mencionados na sua questão acima faz sentido para esse mister.
Justifico meu pensamento porque existe, além do lado do fortalecimento pela convivência entre os Irmãos do quadro, também há a dependência da Loja do seu material humano. Não há então como se admitir que um Irmão pertença, por exemplo, à Loja A e por visita frequente a Loja B utilize-se dessas visitas para manter a sua regularidade na Loja A. Isso realmente não faria sentido. Portanto, a visita é louvável e salutar, mas não há como considera-la como um instrumento de regularidade em se tratando de frequência de um maçom na sua Loja.
Visita não abona frequência no meu entendimento.
Quanto a regularidade por frequência, sugiro verificar o RGF, tomando o cuidado de consultar sempre a versão atualizada – veja em GOB Legis - goblegis.gob.org.br/


T.F.A.

PEDRO JUK

SET/2018