segunda-feira, 15 de outubro de 2018

ASPECTOS RITUALÍSTICOS DO REAA


Em 01/08/2018 o Respeitável Irmão Juarez Bretas Armond, Loja Vale do Peruíbe, REAA, GOEB-GOB, Oriente de Nova Viçosa, Estado da Bahia, solicita os seguintes esclarecimentos:

ASPECTOS RITUALÍSTICOS DO REAA


Tenho algumas questões sobre ritualística:
1 - O Irmão ao ir para o Oriente para no primeiro degrau depois sobe: por que?
2 - No oriente ele para e faz sinal depois continua?
3 - Ao descer ele faz o sinal e gira o corpo pra descer?
4 - Ao fechar o Livro da Lei o Orador levanta o Livro e bate pra fechar?
5 - O Cobridor Interno fica do lado direito dentro do Templo, na saída ele vai para o lado esquerdo?
6 - O Mestre de Cerimonias ao abrir o Painel do Grau ele levanta e mostra para o Oriente?
7 - Na bateria o braço esquerdo fica colado no corpo?

CONSIDERAÇÕES.

As orientações que seguem atendem o REAA\ conforme o ritual em vigência no Grande Oriente do Brasil.
  1. Não existe esse procedimento. Não há parada alguma antes de se atingir o Oriente. O que acontece é que o obreiro, ao ingressar no Oriente, sempre o faz pelo nordeste e próximo à balaustrada. Com isso, ele deve nesse momento saudar pelo Sinal o Venerável Mestre. Nesse sentido, assim que ele ingressar (estiver no nível do Oriente) ele para, fica à Ordem e faz a saudação pelo Sinal. Concluída a saudação, imediatamente ele prossegue no seu trajeto - obviamente com o Sinal desfeito. Nesse sentido, não existe essa tal parada no primeiro degrau antes de se subir definitivamente no Oriente – isso é invenção.
  2. Essa questão já está respondida no item nº 1. Entretanto se faz oportuno mencionar que se o protagonista estiver com a(s) mão(s) ocupada(s) por dever de ofício, ele não faz nenhum sinal, porém faz uma parada rápida e formal, sem inclinação com o corpo ou meneios com a cabeça. Não se faz Sinal “com” objeto ou instrumento de trabalho.
  3. Antes de sair do Oriente, sempre pelo sudeste em direção à Coluna do Sul e próximo à balaustrada, o protagonista volta-se para o Venerável, fica à Ordem e o saúda pelo Sinal. Ato seguido volve-se para o Ocidente, desce e prossegue no seu deslocamento pela Coluna do Sul.
  4. Mais uma fantasia. Obviamente que não! Ao ser autorizado, simplesmente o Orador retira o Esq\ e o Comp\, fecha normalmente o Livro da Lei (sem elevá-lo e nem batê-lo) depositando ao seu lado, sobre o Altar, os outros dois instrumentos emblemáticos.
  5. A rigor, note que tanto no início como no final a Loja não está aberta. Assim, costumeiramente para o ingresso no Templo, antes da abertura dos trabalhos, o Cobridor Interno, pelo lado de dentro abre a porta e, próximo dela, se posta no Sul. Concluída a passagem ele fecha a porta e se coloca no seu lugar. Quando da retirada dos Obreiros, depois de fechada a Loja, o Cobridor Interno abre a porta e fica postado no mesmo lado Sul da mesma permanecendo ali até a saída de todos. Por fim, ele é o último a se retirar.
  6. Isso também não existe. É puro produto de invenção. O Mestre de Cerimônias na abertura simplesmente expõe (vira, deixa a mostra) o Painel no dispositivo que serve para suportá-lo. O Mestre de Cerimônias não o levanta ao alto na intenção de mostra-lo à Loja. Isso não está previsto e não é prática correta. Para o encerramento dos trabalhos, a atitude é a de simplesmente virar o Painel (cobri-lo) sem também elevá-lo em atitude de demonstração.
  7. A Bat\ do Gr\ nesse caso é dada com a palma da mão direita sobre a palma da mão esquerda que fica parada. Não necessariamente o braço esquerdo precise estar colado ao corpo, porém bem próximo dele. É primordial que ele fique estático enquanto a palma da mão direita percute a bateria sobre a respectiva palma da mão esquerda que estará voltada para cima.


T.F.A.

PEDRO JUK

OUT/2018

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