quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

REAA - DÚVIDAS RITUALÍSTICAS II - GOB


O Irmão Diogo Arthur Russi Vergacas, Companheiro Maçom da Loja Fraternidade Acadêmica Areópago Jundiaiense, 3.346, REAA, GOB-SP, Oriente de Jundiaí, Estado de São Paulo, apresenta as questões seguintes:

REAA – DÚVIDAS RITUALÍSTICAS II – GOB


Estou finalizando minha peça de arquitetura que irei apresentar no dia 18/02, e se não for pedir muito, desculpando-me desde o início pela minha ignorância e incômodo, ten
ho mais uma dúvida em relação à Ritualística do REAA - GOB. Sei que é coisa simples, mas os detalhes fazem toda a diferença.
1 - Após a abertura dos trabalhos, quando os Irmãos Cobridores Interno e Externo estão já dentro do templo, qual dos dois é o responsável por abrir a porta do templo, seja para Irmãos que irão cobrir o templo definitivamente ou no término da sessão?
2 - Na entrada de visitantes após a ordem do dia, qual dos dois cobridores é o responsável por sair do templo e recepcioná-los para que possam ingressar?
3 - Quando algum Irmão retardatário bate na porta do templo pelo lado de fora, qual dos Cobridores faz a verificação de quem é? O Irmão Cobridor que fez a verificação, ele deverá comunicar de quem se trata ao 1º Vigilante e este comunicará ao Venerável? (pois é essa sequência que vejo sendo feita).

CONSIDERAÇÕES.

  1. Quem abre e fecha a porta do Templo é o Cobridor Interno. Ele é aquele que por primeiro ingressa no recinto para abrir a porta para o cortejo de entrada. Assim o seu ofício permanece do começo ao final dos trabalhos. O Cobridor Externo é o que cuida, quando no átrio, do Templo externamente. Ao ingressar no Templo ele, embora guarde lugar simetricamente ao Cobridor Interno, o mesmo perde a função, já que o seu ofício é o de vigiar o lado externo do recinto (da parte interna, que cuida é o Interno). Aliás, o ingresso do Cobridor Externo nada mais é do que uma adequação (jeitinho latino) inserida nos rituais, pois originalmente o Guarda Externo (Tyler no Craft) permanece o tempo todo pelo lado de fora da Sala da Loja.
A propósito, cabe aqui um apontamento. Quem cobre o Templo é o Cobridor. Já os que se retiram, temporária ou definitivamente, são os que têm para eles o Templo coberto. Se os retirantes “cobrissem o Templo” eles não seriam retirantes.
  1. O Cobridor Interno abre a porta, enquanto o Mestre de Cerimônias é quem conduz os visitantes para dentro do Templo. A passagem de todos, o Cobridor Interno fecha a porta.
  2. Se o Cobridor Externo já estiver dentro do Templo, é o Cobridor Interno quem comunica ao 1º Vigilante da presença de alguém batendo à porta. Autorizado, o Cobridor Interno verifica quem bate. Sendo um Irmão conhecido ele procede na forma indicada pelo Venerável Mestre. Em sendo um Irmão desconhecido, primeiro o 2º Experto vai ao átrio e faz o telhamento. Confirmado ser o visitante um iniciado, ele então conduz os seus documentos até o Orador para que ele se certifique da sua regularidade. Estando tudo nos conformes, o Venerável determina ao Mestre de Cerimônias que conduza o visitante para os procedimentos de praxe (Marcha e Interrogatório).
Qualquer comunicação inerente a um visitante batendo à porta, o Cobridor Interno a faz inicialmente ao Primeiro Vigilante – ambos estão no extremo do Ocidente.


T.F.A.

PEDRO JUK

FEV/2019

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