sábado, 18 de novembro de 2017

DEGRAUS PARA O ORIENTE E SAUDAÇÃO - RITO BRASILEIRO

Em 01/09/2017 o Respeitável Irmão Eurípedes Coelho de Castro, Loja Minerva 1805 e Loja Ordem e União, 3191, provavelmente Rito Brasileiro, GOB-GO, sem mencionar o nome do Oriente, Estado de Goiás, solicita esclarecimentos.

DEGRAUS E SAUDAÇÃO NO RITO BRASILEIRO.


Exerci o cargo de Secretário Estadual de Orientação Ritualística do GOB-GO Adjunto para o Rito Brasileiro (onde ainda sou solicitado pelo nosso Secretário de Ritualístico a a
uxiliá-lo nessa função), nesse período, como orientador, tivemos algumas dificuldades em repassar aos Irmãos, orientações relativas à subida e descida dos degraus do Templo, principalmente a subida, pois cada Irmão fazia a interpretação diferente, do que nos dizia o Ritual, causando sempre polemica.
Então estou tomando a liberdade de através da sua sabedoria e estudioso como és, em solicitar a sua ajuda, no sentido de clarear essas duvidas, principalmente relativo aos quatro degraus que sobem do Ocidente para o Oriente, onde inicia o 1º degrau e onde está o 4º degrau.
Abaixo está a orientação escrita no Ritual do Rito Brasileiro, pagina 27.
2. SUBIDA E DESCIDA DOS DEGRAUS DO TEMPLO (pag 27 do Ritual do Rito Brasileiro)
Sobe-se ao Oriente por 4 degraus que representam: A FORÇA, O TRABALHO, A CIÊNCIA e A VIRTUDE. Mais três degraus conduzem ao Altar e representam eles: A PUREZA, A LUZ e A VERDADE. Todos os degraus serão subidos ou descidos normalmente um a um, rompendo-se com qualquer pé.
SAUDAÇÃO AO Ven\ M\
- O Ir\ que for adentrar no Or\ (após subir o último degrau antes da linha divisória do Or\ e do Oc\), saúda o Ven\ junto a Grade do Or\, no Lado Nordeste.
– O Ir\ que for sair do Or\, saúda o Ven\ junto a Grade do Or\, no Lado do Sudeste.
- (Nestas oportunidades e quando for passar do Norte para o Sul, no Ocidente, o Irmão se colocará à Ordem, saudará o Ven\ e continuará sua marcha sem retornar novamente ao Sinal de Ordem).
OBS: (O Ir\ que estiver portando instrumentos de trabalho saudará o Ven\ com respeitosa inflexão de cabeça.)

CONSIDERAÇÕES.

Ao que parece o Ritual está bem claro na quantidade de degraus, ou seja: por quatro degraus se sobe andando normalmente do Ocidente para o Oriente e do nível do Oriente para se alcançar o sólio, sobe-se andando normalmente mais três degraus. Obviamente que o retorno se dá descendo os degraus mencionados. Em síntese, do Ocidente até o sólio existem sete degraus.
Um obreiro ingressando no Oriente, ao atingir o nível do mesmo pelo lado nordeste (vem da Coluna do Norte) próximo à balaustrada (grade do Oriente), saúda o Venerável Mestre e em seguida, sem voltar à Ordem, prossegue no seu deslocamento.
A saudação deve ser feita pelo Sinal conforme o Grau de trabalho da Loja.
Um obreiro em retirada, imediatamente antes de sair do Oriente, o que acontece sempre pelo lado sudeste em direção à Coluna do Sul, antes de descer os degraus, próximo à balaustrada ele se volta para o Venerável e faz a saudação pelo Sinal. Ato seguido retorna o seu percurso descendo os quatro degraus do Oriente para o Ocidente.
A contagem do número de degraus de um acesso ou de uma escada se faz pela quantidade de espelhos correspondentes aos degraus. Cada degrau se compõe de piso e espelho. Espelho é a diferença de nível entre os pisos de uma escada
Obreiro em circulação no Ocidente quando passar de uma para a outra Coluna (Norte para o Sul ou vice-versa) volta-se para o Oriente e saúda o Venerável Mestre pelo Sinal.
A saudação é feita em se estando à Ordem e executando o Sinal Penal. Terminada a saudação não se volta à Ordem se o caso for o de continuar o deslocamento (não se anda com o Sinal, salvo a Marcha do Grau se prevista no Rito).
Em todos os casos acima mencionados o Obreiro portando objeto de trabalho não faz Sinal, mas saúda o Venerável Mestre com uma parada rápida e formal executando com isso uma respeitosa inclinação com a cabeça. Concluído o gesto, prossegue-se no deslocamento.
Concluindo, espero ter melhorado as elucidações, embora o Ritual me pareça estar bem claro no que diz respeito à execução dessas práticas litúrgicas.

T.F.A.

PEDRO JUK


NOV/2017

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