sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

CIRCULAÇÃO DO MESTRE DE CERIMÔNIAS

Em 09/10/2017 o Respeitável Irmão Antonio Carlos Costa, Loja Dever e Humanidade, 860, REAA, GOPE (GOB), Oriente de Caruaru, Estado de Pernambuco, formula a seguinte questão:

CIRCULAÇÃO DO MESTRE DE CERIMÔNIAS


Peço esclarecer-me a seguinte questão:
Nosso novo Mestre de Cerimonias quando solicitado pelo Venerável Mestre para conduzir o Irmão Orador para abertura do Livro da Lei, toma seu bastão e sai do seu lugar ao Sul e vai direto ao Oriente, ou seja, não faz o giro Oeste, Norte e Oriente, circundando o Painel do Grau que fica no centro do Ocidente.
Alega o Mestre de Cerimonias que estando a Loja ainda fechada não precisa dar esta volta para ir ao Oriente até o Orador.
Contestei. Como sou das antigas este procedimento me causou estranheza, por isso recorro ao estimado Irmão para os devidos esclarecimentos.

CONSIDERAÇÕES.

É mesmo impressionante a capacidade que alguns Irmãos têm para inventar justificativas sobre as suas ideias inapropriadas.
Se a Loja não está ainda ritualisticamente aberta, ela está, entretanto, em processo de abertura, portanto seguem-se as regras da liturgia do Rito – há circulação.
Cabe aqui um esclarecimento: salvo o reconhecimento como segunda obrigação feito pelo Vigilante - ou Vigilantes conforme o caso - o que não se faz antes da abertura é o Sinal. Já os demais processos ritualísticos ocorrem normalmente a partir do momento em que o Venerável Mestre solicita aos presentes: “Meus Irmãos; ajudai-me a abrir a Loja”. A partir daí a circulação de costume é respeitada normalmente. Na realidade esse artifício tem a finalidade de ordenar e organizar os trabalhos litúrgicos, evitando-se assim uma desigualdade de procedimentos.
Conforme o ritual não existe circulação horária apenas quando o préstito organizado ingressa no Templo para a abertura dos trabalhos e quando dele todos se retiram após o fechamento da Loja.
Quanto a essa do Mestre de Cerimônias sair direto do seu lugar em direção ao Orador é uma atitude negligente e de péssima geometria. Assim, o apropriado nesse caso é que o Mestre de Cerimônias, bem como os Diáconos, nos deslocamentos para a abertura dos trabalhos obedeça cada qual a sua respectiva circulação.


T.F.A.

PEDRO JUK



JAN/2018

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