sexta-feira, 29 de julho de 2022

GESTUAL DE APROVAÇAO, SIGILO, ETC. (SINAL)

O Respeitável Irmão Jaylton Reis, Grupo A Bigorna de Tubalcaim, apresenta a seguinte questão:

 

GESTUAL DE APROVAÇÃO

 

O Sinal de Aprovação, convencional, de Juramento de Silêncio, tem a sua origem na antiga Roma, de forma adaptada? Se faz sentado? Muito embora os Rituais recomendem que sinais, devem ser feitos em pé! Há de se cuidar para que as nossas Lojas, não reproduzam a saudação nazi.

 

CONSIDERAÇÕES.

 

De fato, essas expressões feitas por gestos com as mãos e braços, assim como meneios com a cabeça, são práticas utilizadas para exprimir ideias ou sentimentos. A origem disso acompanha a história das civilizações e é muito antiga.

Certamente que a Moderna Maçonaria, especulativa por excelência, se fez servir de muitos desses costumes, utilizando-os, de acordo com os ritos e na necessidade dos seus trabalhos ritualísticos.

No tocante a esse gestual, dependendo da oportunidade, eles podem ser feitos em pé, ou sentados, destacando que essa prática nada tem a ver como os sinais iniciáticos dos graus, cujos quais devem ser rigorosamente feitos em pé (em se estando à Ordem). Me refiro aos Sinais Penais dos graus.

Assim, na Maçonaria, os gestos de aprovação – como prefiro trata-los em vez de “sinal” - comumente são feitos em se estando sentado, enquanto que os que manifestam ratificação de sigilo, silêncio, etc., devido as circunstâncias, são feitos em pé, não havendo para eles nenhuma regra rígida nesse sentido, portanto seguem nos conformes do que prescreve cada ritual.

Eu particularmente acho redundante gestual de confirmação de silêncio ou sigilo, até porque todo maçom ao ser iniciado, ou quando muda de grau, presta o seu juramento de segredo sobre tudo o que ali se passa, o que é ratificado pelo Sin Pen do seu grau. No meu modesto entendimento, jurou, está jurado, não carecendo de ratificações e afirmativas para tal. Por si só, a promessa de silêncio é eterna e não precisa ser renovada (isso já eliminaria gestos desnecessários).

No tocante à sua colocação de algum gestual que pode ser confundido com práticas contrárias aos nossos princípios, o Irmão tem razão, contudo fazemos isso dentro de Loja e, a priori, o que ali se passa não pode ser revelado. Mesmo assim, todo cuidado para que se evitem interpretações contraditórias.

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK

jukirm@hotmail.com

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

JULHO/2022

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